domingo, 14 de maio de 2023

 

BEBIDAS


Tipos e Descrições

 Por “bebida”, entende-se qualquer líquido que se ingere. São vários os tipos de bebidas e podem ser classificados de várias maneiras: tendo em conta o teor de álcool que contém, a sua origem ou pela sua forma de preparação:

 Naturais

 Água, Leite ou Sumos.

 Bebidas consumidas no estado puro, tal como são obtidas da natureza.

 Destiladas

 Aguardentes, Whisky, Licores, etc.Bebidas obtidas através da destilação de uma base, que pode ter sido ou não previamente fermentada. A destilação consiste na volatilização pelo aquecimento, criando uma exsudação (suor) ou gotejamento, o qual se consolida num líquido.

Fermentadas

 Vinhos e Cerveja

Bebidas conseguidas pela fermentação, processo que segue o mesmo princípio da levedação, ou seja, procura criar a reação espontânea de um corpo, pela presença de um fermento que o decompõe.

No caso das bebidas, a fermentação gera a transformação da glicose em álcool e anidrido carbónico.

 Revigorantes

 

Bebidas do tipo dos isotónicos, recentemente criadas. Por “isotónico” entende-se que tem a capacidade de repor: a água, os sais minerais e os carboidratos perdidos através de esforço ou exercício físico com exsudação. A água de coco é um excelente isotónico.

Bebidas não alcoólicas

ÁGUA

É um líquido composto por dois átomos de hidrogénio e um átomo de oxigénio, sem cor, cheiro ou sabor, completamente transparente que pode ser ingerida quando potável.


Potável – Significa que a água está isenta de microrganismos prejudiciais ao corpo e como tal pode ser consumida.

Salgada – Água dos mares ou oceanos, contendo uma grande proporção de cloreto de sódio (sal), e não podendo portanto ser ingerida.

Salobra  - Água contendo uma grande quantidade de sais cálcio magnesianos, os quais transmitem à bebida um gosto peculiar mas não a tornam incapaz de ser consumida, desde que a pessoa se habitue ao sabor do líquido.

Mineral -  Água que contém uma percentagem de sais minerais acima da habitual nas águas potáveis.

Pode ser bicarbonatada, férrea, sulfurosa ou outra, de acordo com a quantidade dos sais incorporados, os quais lhe transmitem capacidade, com o uso continuado, de tratar ou atenuar certas doenças.

Termal – Designa-se por termal a água que sai quente da fonte. Esse calor, aliado a outras propriedades da água, podem torná-la útil ao tratamento de doenças de pele ou outras.

LEITE

É um líquido branco e opaco, segregado pelas glândulas mamárias das fêmeas dos mamíferos, tendo como finalidade principal a alimentação das suas crias. Por esta descrição, podemos inferir com muita propriedade que o leite não é portanto uma bebida, mas sim um alimento que se ingere no estado líquido. Essa é uma grande verdade e apenas o indicamos aqui pelo facto de a sua apresentação ser líquida no momento da ingestão. Aliás, ao cair no estomago e pelo contacto com o ácido clorídrico, o leite imediatamente se coagula transformando-se em bolo alimentar como qualquer outro alimento.

São portanto dois os cuidados aconselháveis a quem ingere o leite.

Primeiro, proceder á mastigação do líquido como se de outro alimento se tratasse, para que ele possa absorver alguma saliva nesse processo.

Segundo, que o leite nunca seja ingerido gelado e muito rapidamente, pois ao cair no estômago ele se transformará numa pedra (uma pedra de gelo), com resultados imprevisíveis que podem conduzir até a uma parada cardíaca.

SUMOS OU SUCOS

Do latim succu, é uma substância líquida do tecido animal ou vegetal, na qual residem os elementos mais nutritivos e substanciais: seiva, sumo, etc.
Por esse nome é conhecida a substância líquida extraída das frutas, para bebidas refrigerantes etc.: sumo de uva, sumo de caju, etc., ou a substância líquida extraída dos vegetais, como: sumo de cana, sumo de tomate, etc.

Bebidas Alcoólicas 

DESTILADAS

 Aguardente

A designação de aguardente aplica-se a todas as bebidas alcoólicas destiladas, sejam elas extraidas da uva como a bagaceira ou de outras fontes como a cana e os cereais, ou ainda de alguns legumes como a mandioca e a batata, das frutas doces e de quaisquer outros produtos sujeitos a fermentação. De uma forma genérica, a maior parte das bebidas destiladas são aguardentes. Em Portugal tornou-se um hábito designar como “aguardente” a bebida destilada do engaço de uvas, quando em boa verdade o seu nome é “bagaceira”. 

Entre as bebidas destiladas mais conhecidas, estão as seguintes:

Akwavit

Aguardente feita de uma mistura de trigo batata e cominho, cuja origem é escandinava.


Arak

Bebida que teve origem na cidade iraniana do mesmo nome, é feita de uma mistura de arroz e açúcar aromatizada com flores. Teve expansão na China e Indonésia, sendo hoje também produzida na América do Sul, trazida eventualmente por colonos.


Armagnac

O mesmo que dizemos para o Cognac se aplica ao Armagnac que toma o nome da região francesa onde é produzido.

 Bagaceira

Este é o nome por que é conhecida em Portugal, a aguardente feita do bagaço do vinho. É produzida pelos mesmos processos em outros países da Europa, sendo conhecida em França como Marc e na Itália como Grappa.

 Barak

Nome de uma bebida preparada e consumida na Hungria, com alperches. Um mesmo tipo de bebida é preparado em outros países com o nome de Apricot Brandy.


Brandy

A palavra Brandy é inglesa e serve para designar qualquer aguardente. Foi adoptada por algumas marcas para designar artigos de sua produção onde a aguardente é incorporada. Por mim, faria o aportuguesamento para “brande” que me parece mais de acordo com o nosso idioma e em nada perturbaria o léxico, pois já existem muitas outra traduções para outras bebidas e comidas. Neste livro, em alguns lugares esta palavra vai aparecer escrita assim, facto de que peço desculpas.

 Cachaça

É uma bebida alcoólica extraída da cana tal como o rum, que se inclui no rol dos produtos com base na fermentação. A origem da palavra cachaça não está bem definida. Segundo algumas definições, o vocábulo com origem brasileira, passou a ser utilizado no espanhol de Cuba, América Central e do Sul, sob a forma cachaza.

Como substituição para a "aguardente do reino" (bagaceira feita do bagaço da uva) a cachaça era designada como "aguardente da terra". No Brasil, a cachaça tem diversas outras designações: pinga, cana, abrideira, branca, pura, água-de-cana, bagaceira, água-que-passarinho-não-bebe, uca, etc. O Brasil conseguiu oficializar, o nome de cachaça, como bebida nacional brasileira, impondo-a no Mundo e igualando-a ao Rum.

 Calvados

Aguardente com origem na maçã e na bebida que esta origina, a sidra, preparada em França na região do mesmo nome.

 Cognac

O Cognac é uma aguardente que segue as mesmas bases das outras aguardentes da mesma origem, mas que é produzida de castas de vinho especiais, na região francesa do mesmo nome e que, depois de bem preparada é envelhecida em cascos de carvalho que lhe transmitem um sabor especial e lhe reduzem o teor alcoólico, tornando a bebida muito agradável. Em Portugal já se diz “conhaque” sem contestação.

 Genebra

A Genebra é uma aguardente com base no zimbro e teve origem na Holanda, onde é conhecida como Ginever.

É preparada a partir de álcool de cereais, por destilação fraccionada. Em seguida, o álcool é misturado com bagas de zimbro, novamente destilado e diluído até se obter uma graduação de 80% a 90%.

A genebra de abrunheiro, obtém seu sabor do fruto desse arbusto.

Foi desta bebida que se originou o nome e, uma outra bebida, muito consumida pelos ingleses, o Gin.

 Gin

Bebida de origem inglesa, preparada com uma mistura de malte, milho e zimbro.

Grappa

Nome italiano para a aguardente deles igual à bagaceira.

 Kirsch

Tipo de bebida fabricado na França, na Suíça e na Alemanha a partir do sumo fermentado da cereja negra.

 Pera Williams

Nome de uma aguardente de pera, fabricada na Suíça, baseada nos frutos com a casta do mesmo nome.

 Quetsch

Bebida muito difundida na França e nos países do leste Europeu, baseada nas ameixas pretas que, na França, se dizem Quetsch.

 Rum

Tipo de cachaça, fabricado em Cuba e nos países das Antilhas, o qual é tratado e vendido em vários estágios desse tratamento, com o nome de Carta Blanca (puro) Carta Plata (com alguns anos de barril) e Carta Oro (com mais de 5 anos em barril de madeira).

 Saqué

A destilação da cerveja de arroz (saquê) já era praticada na China no ano 800 a.C., mas na Europa era pouco comum, antes do século X. É provável que, influenciados pelo conhecimento desta bebida, os irlandeses tenham iniciado a fabricação do whisky, pois há indícios de que a destilação do whisky tenha começado na Irlanda, nos séculos XI ou XII.

 Slivovitz

O mesmo que o Quetsch, apenas muda o nome quando é fabricado fora da França, em países com outra língua, que lhe atribuem designação diferente.


Steinhager

Bebida alemã, destilada de cereais que normalmente é usada para acompanhar a cerveja.


Vodka

Bebida tradicional russa, a vodka é fabricada de trigo ou batata, dependendo da região. É uma bebida de alto teor alcoólico, caracterizada pela ausência do cheiro característico a todas as bebidas alcoólicas.

 

Whisky

É uma bebida destilada da cerveja de cevada ou de um malte similar, obtido pela fermentação de cereais. É comercializado com um teor alcoólico de 40% a 45% em volume.

Segundo os entendidos na fabricação de whisky, a água exerce um papel preponderante no resultado final. Os escoceses são beneficiados pela excelente qualidade das suas águas, que circulam livremente pelos arroios não poluídos da sua terra. Outro importante componente é a turfa, arbusto rasteiro existente na Escócia que serve para fazer a fumigação do cereal, transmitindo a este um sabor inigualável que depois será sentido pelo consumidor da bebida.

Os dois tipos básicos de whisky são: o whisky de puro malte, produzido a partir de um único grão ou de uma combinação de grãos, desde que um deles represente pelo menos 51% do total, e o whisky misturado (blended), que pode originar-se de várias destilarias, diferentes tipos de grãos e métodos diversos de destilação. Em geral, o whisky de um único malte, tem sabor intenso e personalidade, enquanto o whisky blended é suave e sedoso.

 Forma de elaboração do Whisky

O whisky é elaborado com grãos, levedura e água. Os grãos utilizados são a cevada, o milho, o trigo, a aveia e o centeio, dependendo do local, pois os cereais utilizados diferem dos Estados Unidos para a Grã Bretanha e, neste mesmo país, da Escócia para a Irlanda ou para o País de Gales. A primeira fase de produção do whisky consiste em moer os grãos. Em seguida, o malte é adicionado para transformar o amido dos cereais em açúcares fermentáveis pela acção de enzimas. Água quente é por fim adicionada à moagem preparada e cozida, para obter uma solução açucarada chamada wort.

O wort é filtrado e colocado em recipientes de fermentação, onde a levedura é então adicionada, para converter os açúcares presentes nessa substância em álcool etílico e dióxido de carbono. O malte (ou cerveja de baixa graduação) assim obtido, é destilado em destiladores contínuos ou por meio de duas ou mais destilações por lote.

Depois da destilação, o licor produzido é envelhecido em tonéis de madeira. A duração do envelhecimento varia muito, entre dois e cinco anos para o whisky misturado (blended) que se comercializa sem referência à idade, e mais anos (acima de cinco) para o whisky de um único malte ou misturado, que se comercializa com indicação da idade.

 Características do Whisky

O whisky escocês é produzido por um grande número de destilarias de whisky de malte, empregando exclusivamente cevada, e a destilação é realizada em alambiques clássicos de dimensões pequenas.

O whisky irlandês tem como característica uma destilação tripla, e o uso no whisky destilado em alambique de uma determinada proporção de cevada sem malte.

O whisky dos Estados Unidos, nasceu da necessidade dos primitivos colonos terem uma bebida semelhante à que estavam habituados no seu país de origem, mas para a qual não dispunham da matéria prima. O milho foi a opção encontrada e o termo Bourbon, aplica-se ao whisky de milho sem mistura. Este whisky tem como característica, o facto de que os diferentes sabores, inerentes a cada uma das suas origens geográficas, são modificados em grande parte por uma seleção precisa de grãos.

O whisky canadiano é um produto misturado, cujos principais componentes são o whisky de centeio.

 Outros Whiskyes

A grande aceitação do whisky como bebida em todo o mundo, gerou uma necessidade de adaptação para salvaguardar divisas, a qual foi seguida por quase todos os países incluindo o Brasil. O whisky japonês, de surgimento recente, toma como modelo o escocês, e o whisky indiano, produzido somente para consumo interno, é muito diferente e com uma qualidade pouco confiável.

 Licor

 Bebida alcoólica feita sobre uma base de álcoois destilados, os quais são combinados com uma ou mais substâncias aromatizantes ou flavorizantes e, às vezes, edulcorantes. O conteúdo de álcool por volume oscila entre 20 e 45%, podendo chegar em alguns licores a teores mais altos de 60% e 70%.

Nos licores com teor entre 20 e 30%, podemos encontrar os que são elaborados à base de frutas ou aromáticos, ditos Creme: cacau; banana; mandarina; ou menta e baunilha.

Entre os licores com teor de 25 até 35%, estão alguns bem conhecidos, como os: Anis, Aniseta,  Apricot Brandy,  Cherry Brandy,  Curaçau,  Kümmel,  Marasquino e Triple Sec.

Os licores de 35 a 45%, são designados pelos seus nomes comerciais:

Benédictine; Chartreuse; Cointreau; Grand Marnier; Tia Maria.




 


 

 

quinta-feira, 11 de maio de 2023

FORMAÇÃO EM HOTELARIA


Motivação (Gestão por Objectivos)

Uma das grandes responsabilidades do supervisor é conseguir mais e melhor produtividade. Este problema é universal e não se confina ao mundo do trabalho. Achamos que ele seja dificuldade inerente a todos os que têm como responsabilidade conseguir que outros produzam algo.

É comum aos pais, mestres ou professores e governantes. A resposta é conseguir motivação.

Todas as pessoas têm alguma necessidade, algum desejo ou alguma emoção que uma vez encontrada e satisfeita o leve a lavar mais pratos ou a cozinhar melhor. A grande proposta é encontrar a força motivadora, pois a chave varia, de indivíduo para indivíduo e de tempos em tempos varia no mesmo indivíduo, dependendo da situação.

Os estudiosos da matéria estabeleceram a chamada hierarquia de necessidades, partindo do princípio que o homem das cavernas começou com as necessidades simples ou primárias: abrigo, alimento e segurança contra os inimigos.

A dificuldade em preencher essas necessidades mantiveram-no ocupado.

Uma vez que as necessidades básicas estão preenchidas, outras necessidades ou outros desejos aparecem.

Essas necessidades secundárias, variam com o indivíduo, sendo fruto e reflexo do ambiente social em que o mesmo vive.

As necessidades secundárias não são as mesmas em África, em Portugal, no Brasil ou nos Estados Unidos. Na maior parte dos países, porém, com o advento do trabalho assalariado, o homem substitui a sua busca por alimento e abrigo pelo dinheiro. O salário cobre essas necessidades, pelo que elas deixam de ser motivações. É claro que sempre que o salário melhora, permite a satisfação de outras necessidades secundárias,  podendo assim ser, em algum momento, uma motivação, mas nem sempre.

Um empregado aceita, por vezes, trocar de lugar para ganhar menos porque, no seu conceito, o novo cargo se apresenta como uma promoção social.

Cada trabalho tem o seu tipo de pessoas e nem para todas se aplicam as mesmas formas de motivação.

O facto de que as necessidades secundárias não são tão prementes por não serem básicas para a sobrevivência, tornam-nas mais difíceis de classificar ou identificar no indivíduo.

A necessidade de comida é motivadora para todos. Mas a necessidade de louvor, elogios ou reputação já não é tão necessária para tantos.

Um psicólogo conhecido, H. Maslow, classificou as necessidades, dando-lhes uma ordem de prioridade que, de certo modo, ajuda os que nisso estiverem interessados.

Segundo ele, cada nível de necessidade só pode ser activado quando o nível anterior estiver completamente, ou quase preenchido.

Por outro lado, uma necessidade preenchida não actua mais como motivadora.

Assim sendo, o responsável que pretenda motivar os seus subordinados deve conhecer bem o seu carácter e o seu estilo de vida, estabelecendo a partir dessa análise, as necessidades motivadoras criadas, ou a criar.

A lista de Maslow coloca as necessidades físicas em primeiro lugar. Altos níveis de motivação precisam esperar pela satisfação das necessidades básicas. Por exemplo: um empregado fatigado por fazer horas extra porque tem um segundo emprego, embora a meio tempo, não poderá ser motivado para mais nada enquanto não conseguir algum repouso, ou um trabalho que lhe permita mais repouso. Porque ele já está a conseguir mais dinheiro, embora sacrificando uma necessidade básica.

Para maior compreensão, apresentamos, a lista classificativa das necessidades:

1o - Necessidades fisiológicas básicas (alimentação, abrigo, repouso).

2o - Segurança (futuro, prepotência, actos arbitrários, mudanças, desemprego).

3o - Actividade social, repouso e distracção, ser notado (clubes, amigos, reuniões, cinema, etc).

4o - Respeito próprio e reconhecimento.

5o – Realização.

Uma vez conseguida a motivação, o responsável pelo estabelecimento deve estabelecer os objectivos do grupo de trabalho e propor metas a atingir. Essas metas não devem ser muito ambiciosas inicialmente, para não parecerem difíceis de atingir, desmotivando. É preferível dividir os prazos em períodos mais curtos, quinzenais ou mensais, por exemplo, em vez de estabelecer um objectivo de mais longo prazo.

Depois, no final de cada período, comparar os objectivos, e se não foram totalmente alcançadas as metas propostas, propor um incentivo para que o sejam no período seguinte, em vez de uma crítica severa com rrsultado desmoralizador.

 

Rotatividade e Absenteísmo

 Os dois vocábulos que apresentamos têm muito a ver com a falta de motivação. Quando numa empresa se verificam altos níveis de absenteismo (ausências ao trabalho) e rotatividade nos quadros, o responsável deve preocupar-se, e analisar a sua empresa e o que ela oferece como motivação aos empregados.

Existem empresas antropófagas, que dilaceram os seus executivos e empregados até que deles nada reste aproveitável; na maior parte das vezes, a única culpa dos responsáveis é não se terem apercebido, do que estava a acontecer.

Esta situação é motivada, quase sempre, por uma falta de análise do problema.

Mas isso acontece também com o cidadão que perde amigos, apenas por não ser capaz de analisar o que eventualmente esteja errado no relacionamento. Continua a ser uma boa pessoa, mas não tem capacidade de motivar uma amizade pura.

No trabalho, o relacionamento deve ser motivado e todos devem estar empenhados num alvo comum – o resultado final.

 O Organograma

 Falamos atrás, quando dissemos que o posto de trabalho era uma coisa inanimada que só começava a viver quando um indivíduo o ocupava; “que ele era um quadrado branco no plano organizacional”; esse “plano organizacional” chama-se “organograma”.

Ele começa como uma descrição de secções e postos de trabalho, para depois se desdobrar noutros organogramas menores, referentes às secções, onde, por sua vez, os postos de trabalho se desdobram em posições, e estas passam a ter um nome, “o da pessoa que ocupa a posição”.

A função do organograma é estabelecer o quadro do pessoal e respectivas hierarquias (é semelhante, à árvore genealógica, numa família), quem é quem na empresa. E a quem corresponde, directamente, determinada posição ou determinado posto de trabalho. Em termos de organização e preenchimento de vagas, o organograma é um precioso instrumento de trabalho, cujo valor não deve ser menosprezado.





 


segunda-feira, 8 de maio de 2023

 

Relação de Preço / Valor


Um Mito que interessa Esclarecer

  

Entre as muitas definições de “qualidade”, uma é citada com frequência como a que melhor define esta, para efeitos de análise.

A relação entre “valor recebido, pelo dinheiro pago” e, com mais ou menos ênfase, outras variações sobre o mesmo tema.

A base fundamental desta asserção, é que a “qualidade” está presente quando o cliente recebe o “Valor correspondente ao seu Dinheiro”.

Mas, quem decide o Valor do Dinheiro? Ou do Serviço Recebido?

Será que o Recepcionista de Hotel, de R$ 500 de Diária, deve ter,  melhor atuação, do que o de R$ 125? Ou será desejável que nos dois, simpatia e eficiência, existam na mesma proporção?

E o Garçon? Talvez  num, ele sirva com luvas e baixelas de prata, enquanto no outro, tudo é mais simples, mas não terão os clientes, em ambos os casos, direito a um sorriso e alguma atenção?

Se o cliente pede, para ser acordado às 7 horas da manhã, faz alguma diferença, de quantas estrelas é o hotel?

Parece-nos que não. Em ambos os casos, o telefone deve tocar às 7 horas, precisamente.

O ponto principal que queremos deixar claro, é que muitos elementos do Produto e do Serviço, não estão relacionados ao preço e, os que estão, tais como tamanho do quarto, que se espera “maior” num Hotel mais caro e “menor” no Hotel barato, são também subjetivos.

Podemos concordar, que o Mercado estabelece a relação PREÇO/VALOR.

“Aquilo que fornecemos, deve corresponder ao valor cobrado, de forma a que os clientes desejem voltar, mantendo a nossa Ocupação e, se a Concorrência oferecer mais, devemos estar atentos, evitando que os clientes mudem”.

Esta generalização nem sempre é verdadeira. Muitos bons empregados de Hotelaria, poderiam nos explicar, a razão porquê estabelecimentos mais antigos, menos equipados e com menos facilidades, conseguem mais sucesso do que outros, mais modernos e bem guarnecidos.

Em alguns casos pode ser o preço, noutros, pode ser a localização ou  hábito, mas a grande razão, será “Fidelidade”.

Em todos os casos, porém, o sucesso do “Mais Antigo” e “Menos Equipado”, será devido a “Alguma coisa” que o cliente nota e o satisfaz, muito para além do mais isto ou mais aquilo. Invariavelmente, esse “Alguma Coisa” é, o “Atributo ou Particularidade do Atendimento”,” A Simpatia do Receber”.

É importante estarmos sempre conscientes da relação PREÇO/VALOR, mas nunca pensar que esta, por si só, seja uma definição de “Qualidade”, porque tanto “Preço” como “Valor” mudam, com o enfoque ou a avaliação de quem os está julgando, carecendo portanto do consenso universal necessário, para definir ou ligar estes Conceitos ou Conceituações com “Qualidade”.

 


terça-feira, 2 de maio de 2023

 

O Valor da Despretensão

 A Vida é uma longa lição de Humildade

Você se caracteriza como uma pessoa humilde? Baseado em que premissas?

Pessoas humildes estão bem conscientes de si mesmas. Elas conhecem seus pontos fortes e habilidades. Eles parecem confiantes e educados, mas firmes em suas crenças e ações. Pessoas com humildade não sentem necessidade de se vangloriar daquilo que podem fazer. Eles preferem deixar que suas ações e realizações falem por si.

Sara era conhecida como uma pessoa humilde. Ela era talentosa e se destacava nos estudos, nas artes e nos esportes. Não era arrogante e estava sempre disposta a ensinar os outros. As pessoas a respeitavam por seus talentos, mas ainda mais por sua humildade.

Ao mesmo tempo, as pessoas também sabiam que Sara não era alguém para ser pisoteada. Ela se defenderia quando outros ultrapassassem os limites da sua bondade.

Muitas vezes, a humildade é erroneamente considerada um comportamento acomodativo, submisso ou covarde. Na verdade, é bem o contrário.

O que é humildade?

O autor C.S. Lewis disse: “Humildade não é pensar menos em si mesmo, é pensar menos de si mesmo”.


 
Pessoas humildes não são egocêntricas. Elas geralmente são capazes de fazer grandes coisas, mas não sentem a necessidade de exibir suas conquistas. Conhecem seus pontos fortes, o que lhes dá muita confiança – mas não são arrogantes sobre suas habilidades.

Pessoas humildes geralmente não gostam de autoelogio ou comportamento arrogante. Eles se concentram apenas em seus objetivos e não sentem o desejo de alcançar a glória pessoal.

No mundo de hoje, a percepção comum é que pessoas humildes não chegam ao topo. Agressão e domínio são frequentemente considerados as abordagens certas para se destacar em qualquer campo, enquanto a humildade é subestimada.

A humildade é uma qualidade invisível. Podemos nem perceber que alguém está sendo humilde, a menos que realmente paremos para pensar sobre isso.

No entanto, se você pensar em duas ou três pessoas de sua área que você admira, provavelmente perceberá que elas são humildes, além de grandes realizadoras. Sua humildade é o segredo de sua excelência.

Como disse o autor russo Leo Tolstoi: “A perfeição é impossível sem humildade. Por que devo lutar pela perfeição, se já sou bom naturalmente?”

É a busca da perfeição e não o elogio dos outros que move as pessoas humildes. Eles estão sempre se esforçando para melhorar. É por isso que são humildes.

 Como ser humilde?

A humildade traz vários benefícios. Ajuda você a se tornar mais popular à medida que as pessoas o consideram acessível e útil. Sua confiança melhora quando você não está preocupado ou distraído e se concentra em suas habilidades.

Humildade também é conhecido como influenciador direto da Paz e Tranquilidade, geradoras de felicidade. As pessoas humildes se sentem mais em paz consigo mesmas e com o que as rodeia.

Caso você ainda não tenha experimentado a humildade como um modo de vida, aqui estão algumas coisas que pode fazer para se alcançar essa satisfação:

Faça  avaliações

Uma pessoa humilde é mais socialmente orientada do que egocêntrica. Ser humilde significa que você não apenas se avalia com honestidade, mas também sempre busca um feedback honesto das pessoas que importam.

Ao aceitar as críticas de outras pessoas, as pessoas humildes garantem melhor orientação sobre suas próprias habilidades. É preciso coragem para aceitar feedback dos outros, e é preciso saber como lidar com críticas construtivas. Pessoas humildes são capazes de fazer as duas coisas.

Assim, a humildade não apenas o torna confiante, pé no chão e educado, mas também o inspira a melhorar constantemente.

Supere seus próprios preconceitos

Uma das qualidades essenciais de uma pessoa humilde é a ausência de qualquer preconceito. Você não pode ser humilde e discriminatório ou preconceituoso ao mesmo tempo.

Para ser humilde, você deve parar de pensar que seu sexo, classe, casta, aparência, formação educacional ou cor da pele o tornam especial. Você deve aprender a se concentrar em suas realizações. Ser justo com pessoas de diferentes origens e reconhecer suas habilidades é a marca de uma pessoa humilde.

O líder antiapartheid Nelson Mandela disse: “Existe um respeito universal e até admiração por aqueles que são humildes e simples por natureza e que têm confiança absoluta em todos os seres humanos, independentemente de seu status social”.

Pergunte se achar necessário.

A humildade nunca hesita em buscar orientação. As pessoas humildes estão sempre dispostas a se aprimorar e não têm medo de fazer perguntas. Eles entendem que fazer perguntas genuínas é crucial para adquirir conhecimento.

Preste atenção

Pessoas humildes não são individualistas. Eles observam e se lembram de pequenas coisas sobre as pessoas ao seu redor – seus pontos fortes, seus hábitos e preferências.

Em um ambiente de trabalho colaborativo, é importante estar sempre pronto para ouvir e entender o outro, e perguntar apenas o que precisa ser perguntado.

Você pode praticar como prestar atenção aos outros no local de trabalho de duas maneiras. Primeiro, ouça atentamente os outros quando eles falarem e preste atenção às suas dicas verbais e não-verbais. Em segundo lugar, estude as pessoas com cuidado para entendê-las melhor. Pessoas humildes investem tempo e energia em compreender os outros, o que lhes permite se dar bem com todo tipo de pessoa.

Esteja pronto para falhar

Roma não foi conquistada na primeira tentativa. Da mesma forma, se você está realizando uma grande tarefa, esteja pronto para possíveis falhas. Você deve aprender a aceitar as falhas com paciencia. Cometer erros, admitir falhas e pedir ajuda a outras pessoas pode ferir seu orgulho. Mas você precisa aprender a não levar as falhas a sério. O fracasso é um grande professor, e as pessoas humildes aprendem com seus fracassos.

Reformule o fracasso como um revés e continue trabalhando em direção ao seu objetivo. Esta é a marca de uma pessoa humilde.

Conclusão

A humildade pode parecer um sinal de fraqueza para muitos, mas na verdade é uma das maiores forças que uma pessoa pode ter. Uma pessoa humilde é autoconsciente e sempre focada em fazer a coisa certa.

A humildade ensina você a melhorar e causar um impacto positivo no mundo. Também ensina a não ser arrogante e perder de vista seus objetivos. Nas palavras dos estudiosos da matéria, “Não há necessidade de se exibir quando você sabe quem você é”. Isso é exatamente o que uma pessoa humilde sabe.

Explore blogs sobre tópicos como humildade e resiliência para continuar em seu caminho de autodesenvolvimento.

Humildade, ou simplicidade, talvez seja uma virtude subestimada. Parece uma característica muito bíblica. De fato, muitos dos grandes líderes religiosos foram descritos (e celebrados) como humildes.

No entanto, só porque a humildade é antiquada, não significa que não seja mais importante.

A página abaixo explica mais sobre o significado da humildade e como ela é uma parte importante do desenvolvimento da autoestima e assertividade, sem agressão ou raiva.

O que é Humildade?

humildade, n. o estado ou qualidade de ser humilde: humildade de espírito: modéstia

humilde, adj. baixo: humilde: modesto: despretensioso: ter uma opinião relativa de si mesmo

Chambers English Dictionary, edição de 1988

 Estas definições fazem a humildade soar como uma qualidade muito negativa. Mas a humildade, praticada pelos grandes líderes religiosos ou políticos, não era negativa. Suas opiniões sobre si mesmos eram baixas apenas no sentido de que eles entendiam que não eram mais importantes que os outros. Jesus, por exemplo, não tinha medo de lutar por seu direito de falar pelos outros, especialmente pelos pobres e em dificuldades, e falava com as autoridades exatamente da mesma maneira que falava com todos os outros.

Em outras palavras, humildade não é ser um “capacho” e permitir que as pessoas pisem em você.

Em vez disso, é um entendimento de que todo ser humano é igualmente valioso: um reconhecimento de que você não vale mais nem menos do que qualquer outra pessoa.

Por que a humildade importa?

Uma das razões pelas quais a humildade parece antiquada é que muitas vezes somos levados a sentir que precisamos cuidar de nós mesmos, porque ninguém mais o fará.

Em outras palavras, sem o reconhecimento de que você não é mais ou menos importante do que os outros, é impossível assentir que todos têm o mesmo direito de serem ouvidos ou, de fato, de ouvir os outros abertamente.

E repetirei algo que já falei antes, noutro lugar.

Como posso conciliar humildade e autoestima?

Autoestima é como você se sente em relação a si mesmo. Nossa definição diz que a humildade é “ter uma opinião positiva sobre si mesmo”, o que claramente está intimamente ligado à autoestima. Ser humilde, no entanto, não significa ter uma opinião baixa sobre si mesmo, mas sim aceitar a si mesmo como você é, com seus naturais defeitos e suas qualidades, bem como suas limitações, reconhecendo que os outros também têm qualidades e são igualmente valiosos.

Desenvolvendo a Humildade

Para muitos de nós, a humildade é uma das características mais difíceis de desenvolver, porque deve começar com o reconhecimento de que nem sempre você está certo e de que não tem todas as respostas.

Também requer uma aceitação de si mesmo que muitos de nós consideramos desafiadora.

Uma qualidade fundamental da humildade é valorizar os outros e permitir que sejam ouvidos. Gastar tempo ouvindo os outros e extraindo seus sentimentos e valores, permitindo que eles se expressem, é uma maneira muito poderosa de começar a entender isso.

Há mais sobre isso ao pensar em Gratidão.

Peça ajuda quando você precisar

A humildade, consiste em reconhecer quando precisamos de ajuda e saber pedir adequadamente. Você pode achar útil ler algo sobre Análise Transacional para identificar como pedir ajuda sem perder o senso de igualdade.

Busque feedback[1] de outras pessoas regularmente.

Este conceito é, talvez, muito importante para os líderes, mas todos nós podemos ganhar ao ouvir o que os outros pensam de nós. Reserve um tempo para pedir aos outros que forneçam feedback, anonimamente, se necessário, e deixe claro que você aceita as opiniões deles. Ouça o feedback abertamente e seja grato.

Revise suas ações contra a linguagem do orgulho.

Orgulho e arrogância, que também abrangem presunção, esnobismo e vaidade, são palavras desagradáveis. Às vezes pode ser difícil evitar nos sentirmos um pouco orgulhosos de nós mesmos, ou vaidosos, ou mesmo esnobes. Muitas vezes é bastante agradável sentir-se assim, por exemplo, se fizemos algo de bom e todos nos elogiam. No entanto, tendemos a não chamar esses sentimentos pelo nome, porque as próprias palavras carregam conotações negativas.

Para cultivar a humildade, analise seus sentimentos em relação às palavras: pergunte a si mesmo 'isso foi esnobe?', 'eu estava sendo um pouco vaidoso?' e seja honesto nas respostas. Reconhecer e nomear esses sentimentos pelo que eles são é um bom passo em direção à humildade.

Um pensamento final

A humildade pode parecer antiquada, mas isso não significa que um pouco de humildade não seja tão importante agora como sempre foi.

Em uma época em que muitos lamentam o crescente foco do “egoísmo” e do “eu” do mundo, talvez todos devêssemos nos esforçar para desenvolver uma abordagem mais humilde.

 


 



[1] O conceito de feedback é definido como a comunicação feita entre duas ou mais pessoas, na qual uma delas é avaliada pelos demais com relação às suas ações, comportamentos, tarefas, entre outros. Em outras palavras, significa “dar um retorno” às pessoas para orientá-las sobre sua performance e como pode melhorá-la

sexta-feira, 28 de abril de 2023

 

Qualidade O Grande Desafio

 




Como obter Garantia de Qualidade

 

Garantia de Qualidade,  obtém-se, pela conjugação de uma série de fatores que, uma vez trabalhados, através do que se convencionou chamar GESTÃO DA QUALIDADE, permitem pressupor a obtenção de resultados positivos, no item Qualidade de Serviços.

 

Os itens a aproveitar, a trabalhar, ou a desenvolver, para uma Boa qualidade de Serviço, são:

 

Habilidades do comportamento.

Inteligência das pessoas.

Métodos e sistemas.

Comunicação.

Desenvolvimento organizacional.

Planejamento gerencial.

Treinamento.

Valorização do Ser Humano.

Entendimento do Cliente, como uma Base da sobrevivência.

 

Uma vez desenvolvidos, incentivados e postos em funcionamento harmónico, estes fatores  complementam-se, para sustentar um tipo de organização, direcionada para conseguir os fins desejados:

 

CONSISTENCIA DE PROCEDIMENTOS E PADRÕES INDIVIDUAIS

 

CONSISTENCIA DE PROCEDIMENTOS

Que a Pessoa que faz bem uma vez, se sinta inclinada a fazer bem, todas as vezes que executar o mesmo Serviço

 

 

PADRÕES INDIVIDUAIS       

Aqui, Padrão tem o significado de Modelo. 

Que cada um se sinta responsável, ou predisposto a passar aos outros o seu exemplo ou a sua imagem, através de um Comportamento Padrão, ou de uma Consistência de Procedimento, positiva. 

 

Não se podem padronizar pessoas, mas as pessoas têm tendência a copiar o que acham certo ou o que gostam, desde que não lhes seja imposto.

 

Não se deve lutar por ser o melhor de todos, mas deve-se sempre procurar usar o melhor de nós próprios, nas nossas ações e naquilo que fazemos.

 

Aperfeiçoar o nosso Eu, deve estar nos nossos planos, com a certeza de que não somos o que julgamos ser, “Mas o que os Outros Veem em Nós”.

 

Usar a Humildade como Cartilha, ajudará no Engrandecimento, contrariamente ao que muitos pressupõem.

 

Não faremos aqui o desenvolvimento destes processos, porque eles já foram tratados em outras Postagens que aconselhamos a consultar. Aqui estamos apenas trazendo para quem não nos consultou antes, a forma de procurar os itens necessários ao Estudo.

 

Treinamento é repetição dos atos necessários ao desenvolvimento.

Estamos aqui utilizando esse processo, de repetição do que já foi dito antes, para incentivar os que estiverem dispostos a se expandir em Conhecimentos, a realizar o trabalho necessário para “chegar longe”.

 

 

Colabore para a Qualidade do estabelecimento em que trabalha!

Seja um Profissional de alto Gabarito!

Aprenda a Fazer Bem Feito!

E de cada vez que o Fizer, “Faça bem feito”




 


  TERMOS DE COZINHA E GASTRONOMIA  - SUA DEFINIÇÃO - A branco ( A Blanc ) Cozinhar “a branco” é cozinhar em caldo, sem quaisquer con...