sexta-feira, 28 de abril de 2023

 

Qualidade O Grande Desafio

 




Como obter Garantia de Qualidade

 

Garantia de Qualidade,  obtém-se, pela conjugação de uma série de fatores que, uma vez trabalhados, através do que se convencionou chamar GESTÃO DA QUALIDADE, permitem pressupor a obtenção de resultados positivos, no item Qualidade de Serviços.

 

Os itens a aproveitar, a trabalhar, ou a desenvolver, para uma Boa qualidade de Serviço, são:

 

Habilidades do comportamento.

Inteligência das pessoas.

Métodos e sistemas.

Comunicação.

Desenvolvimento organizacional.

Planejamento gerencial.

Treinamento.

Valorização do Ser Humano.

Entendimento do Cliente, como uma Base da sobrevivência.

 

Uma vez desenvolvidos, incentivados e postos em funcionamento harmónico, estes fatores  complementam-se, para sustentar um tipo de organização, direcionada para conseguir os fins desejados:

 

CONSISTENCIA DE PROCEDIMENTOS E PADRÕES INDIVIDUAIS

 

CONSISTENCIA DE PROCEDIMENTOS

Que a Pessoa que faz bem uma vez, se sinta inclinada a fazer bem, todas as vezes que executar o mesmo Serviço

 

 

PADRÕES INDIVIDUAIS       

Aqui, Padrão tem o significado de Modelo. 

Que cada um se sinta responsável, ou predisposto a passar aos outros o seu exemplo ou a sua imagem, através de um Comportamento Padrão, ou de uma Consistência de Procedimento, positiva. 

 

Não se podem padronizar pessoas, mas as pessoas têm tendência a copiar o que acham certo ou o que gostam, desde que não lhes seja imposto.

 

Não se deve lutar por ser o melhor de todos, mas deve-se sempre procurar usar o melhor de nós próprios, nas nossas ações e naquilo que fazemos.

 

Aperfeiçoar o nosso Eu, deve estar nos nossos planos, com a certeza de que não somos o que julgamos ser, “Mas o que os Outros Veem em Nós”.

 

Usar a Humildade como Cartilha, ajudará no Engrandecimento, contrariamente ao que muitos pressupõem.

 

Não faremos aqui o desenvolvimento destes processos, porque eles já foram tratados em outras Postagens que aconselhamos a consultar. Aqui estamos apenas trazendo para quem não nos consultou antes, a forma de procurar os itens necessários ao Estudo.

 

Treinamento é repetição dos atos necessários ao desenvolvimento.

Estamos aqui utilizando esse processo, de repetição do que já foi dito antes, para incentivar os que estiverem dispostos a se expandir em Conhecimentos, a realizar o trabalho necessário para “chegar longe”.

 

 

Colabore para a Qualidade do estabelecimento em que trabalha!

Seja um Profissional de alto Gabarito!

Aprenda a Fazer Bem Feito!

E de cada vez que o Fizer, “Faça bem feito”




 


segunda-feira, 24 de abril de 2023

 

A Qualidade e a Hotelaria


Garantia de Qualidade Total

 

A Hotelaria é quase tão antiga como a própria humanidade.

E digo quase, porque não posso garantir esta asserção.

Os registos mais antigos que se conhecem, regulando o funcionamento de hospedarias, remontam à antiguidade e devem-se ao famoso rei legislador da Babilónia, Hammurabi.

 

Qualidade, sempre foi uma das grandes preocupações da hotelaria. Neste momento, já não estou mais me referindo à antiguidade, sequer Idade Média, mas sim a períodos mais recentes e, a países com tradições hoteleiras respeitáveis, com bons antecedentes de hotelaria profissional.

São países com tradições hoteleiras, a Suíça, a França, a Itália e a Alemanha.

Países como Espanha, Portugal e vários outros da orla mediterrânica, não têm, o que se possa chamar de tradição hoteleira, se conceituarmos a análise deste facto, sob o ponto de vista de antiguidade; digamos alguns séculos, embora tenham hoje, hotelaria respeitável e de boa qualidade.

Existe uma crónica de viagem, escrita por um francês na Idade Média, que não favorece, em nada, o tipo de serviços e limpeza, encontrados nas estalagens da Península Ibérica.

 

Mas, estes países, como vários outros, foram obrigados a evoluir em Hotelaria e no Turismo, criando qualidade, pela necessidade de conseguir divisas e equilibrar suas balanças de pagamento. Esses países são, hoje dependentes do turismo, pelo que necessitam continuar lutando por uma boa Qualidade neste sector.

Qualidade e, Modernização!

Ainda que, certos conceitos modernos de Hotelaria não consigam uma total aprovação.

 

Os Estados Unidos, que também não podem ser considerados como país de tradições hoteleiras pelo conceito atrás citado, são no entanto responsáveis por muitas das grandes evoluções contemporâneas desta indústria, baseadas quase todas, no espírito empreendedor e comercial que caracteriza os americanos.

A Hotelaria do pós-guerra é, podemos dizer, criação americana. São americanos os sistemas de administração, controle e contabilidade, bem como muitas das soluções aplicadas aos serviços.

As grandes cadeias internacionais, na sua maior parte oriundas dos Estados Unidos, levaram o seu nome, os seus conceitos e as suas técnicas, a muitos países do mundo.

Numa grande parte deles, foram até responsáveis por profundas modificações nos hábitos da sociedade, sobretudo na área de alimentação. Neste momento, em que chegam notícias de que a Rússia e a China, já aceitaram a hegemonia hoteleira americana, ao nível do hot-dog, esta afirmação já não é apenas retórica, ou imagem para compor um texto.

 

Qualidade, em hotelaria, está ligada ao sentimento de hospitalidade, ao prazer de receber bem, à satisfação daqueles que nos procuram. Por essa razão, afirmei no início, que qualidade sempre foi uma das grandes preocupações da hotelaria responsável e, profissionalizada.

Qualidade, em hotelaria (e não sei se noutros tipos de indústrias) está ligada à própria mentalidade hoteleira do indivíduo.

A mentalização dos que trabalham na hotelaria, para o real sentido de hospitalidade, é muito importante, não só para o sucesso de qualquer empreendimento, como para a criação de uma qualidade de base.

 

O TQC apresenta-se como uma boa hipótese para a solução deste problema, pois desenvolve a participação, a criatividade e a satisfação pessoal, tão importante ao indivíduo, para o seu relacionamento com os outros.

A hotelaria é uma indústria de relacionamento, formando um triângulo baseado no ser humano: hoteleiro/empregado/hóspede.

Sendo também a indústria onde menos automação tem sido possível, a evolução da sociedade, e da  industrialização,  ao oferecer múltiplas oportunidades de carreira, criaram uma  pressão extra sobre os hoteleiros, no equilíbrio da sua já débil economia.

Sem entrar no pormenor da economia hoteleira, seria porém interessante fazer um pequeno histórico, sem pretensões eruditas, como forma de demonstrar como qualidade e conforto moderno, na maior parte das vezes não se completam e, até se chocam.

 

Se recuarmos, não aos tempos medievais, em que não haveria propriamente hotelaria, mas digamos, ao período da renascença, encontraremos as famosas Estalagens e Pousadas de Mala-Posta, tão bem descritas, pelos escritores românticos, ou de capa e espada.

Esses estabelecimentos, eram propriedade do estalajadeiro, que fazia questão de dar aos seus nobres clientes, a melhor qualidade em tudo:

O melhor vinho da região

Carnes abatidas no momento e, muito bem cozinhadas

Roupas do melhor linho

Colchões da melhor lã

Travesseiros de boas penas

O melhor atendimento, com o seu maior sorriso

 

Nas Pousadas de Mala-Posta, havia ainda:

As melhores mudas de cavalos

O melhor ferrador e

O melhor em serralharia

Os hotéis da Idade Dourada da Hotelaria, o Fin de Siécle, na velha Europa, traduziam ainda esse sentimento e eram decalcados na tradição e experiência das hospedarias, apenas, mais luxuosos.

Eles mantiveram, todas as tradições da hotelaria atrás indicadas, com amplos e sumptuosos quartos, bons restaurantes e atendimento sofisticado.

 

No após guerra, foi grande o desenvolvimento da hotelaria comercial, tendo acabado a maior parte dos empreendimentos de um dono só, os quais se viram, incapazes de competir, no mercado altamente evolutivo que surgia. Surgiram as Empresas Hoteleiras.

Do mesmo modo, foi grande o desenvolvimento social e foram grandes os movimentos de emancipação de classe e contestatórios. Além de outros, a hotelaria viu-se a braços com um problema que até aí não havia enfrentado: o da mão-de-obra qualificada.

Os grandes hotéis, apareciam rapidamente, em todas as capitais e cidades importantes, absorvendo o pessoal qualificado.

A grande facilidade de mudar de emprego e até de cargo, fez com que os profissionais deixassem de se identificar com o empregador, cumprindo apenas, a sua obrigação.

 

E contudo, a Hotelaria, não podia abdicar de um dos seus princípios sagrados: Qualidade dos serviços oferecidos.

 

É aí que, com grande tristeza dos hoteleiros, o conforto moderno começa a chocar-se com a tradicional qualidade.

Novos Padrões de Qualidade tiveram que, ser encontrados. Novas fórmulas tiveram que, ser estudadas.

E a hotelaria iniciou o seu círculo de adaptação; por um lado, ao mercado abastecedor, por outro lado, ao mercado de venda, à clientela.

 

Não é mais, possível, travesseiro de penas, num hotel de 1200 camas.

Não é mais, possível, bifes grelhados com lenha ou carvão.

Não é mais, possível, lençóis de linho, colchões de boa lã, ou carnes abatidas na hora.

Não é mais, possível uma equipe estável e duradoura, pois o mercado de trabalho é bastante competitivo.

 

Começa a fazer sentido, a busca de uma ferramenta para conseguir a qualidade que já não aparece tão facilmente. Surgiram várias opções, baseadas no trabalho do Japão neste campo, ao reerguer a sua economia, devastada pela guerra. E, embora várias opiniões estejam estabelecidas, em nosso entender, o TQC é a opção que melhor serve a hotelaria, pois esta não conta, com o recurso ao retrabalho, possível noutras indústrias.

Temos, até aqui, analisado apenas a hotelaria internacional, como um todo.

Será de outra forma, que podemos avaliar, a hotelaria portuguesa ou a brasileira.

 

Embora sem a tradição dos países europeus citados, sem a necessidade de equilíbrio de balança já focalizado e, sem o grande know how dos E.U., Brasil e Portugal tiveram também, o seu grande período de Fin de Siécle, e a sua sofisticada hotelaria, nos grandes centros.

Restam ainda, reminiscências desse bom momento, com a presença no Brasil do Quitandinha e do Copacabana Palace, bem como da Colombo no Rio de Janeiro.

Em Portugal, o Grande Hotel do Bussaco, o Avenida Palace, o Palace Hotel do Estoril e recordações dos que foram um marco da hotelaria, marcaram essa época que deixou saudades.

Mas, tal como aconteceu noutros países, o rápido crescimento hoteleiro, sem a contrapartida da formação profissional, criou um vazio, que levará muitos anos a preencher.

A falta de pessoal bem treinado, é um fantasma que assola a hotelaria. Nos anos 60, o grande esforço dos Serviços de Turismo e a grande equipe que aí se formou, alavancaram o turismo em Portugal, culminando com as escolas hoteleiras e o Instituto Nacional de Formação Turística, mas isso não chegou para consolidar uma qualidade de serviços generalizada.

 

O brasileiro, como o português, tem dotes positivos para a hotelaria, entre os quais citaremos:

A criatividade.

O espírito prestativo e social.

 

Mas tem, também, pontos altamente negativos, como sejam:

A pouca disciplina

O espírito individualista

Falta de sentido profissional

.

Todo o treinamento se perde, quando o indivíduo treinado, envereda por outra profissão, onde, talvez, também não vai fixar-se.

Num país em desenvolvimento como é o Brasil, a Hotelaria está em desvantagem, perante as outras indústrias, pois não tem competitividade salarial.

É uma indústria que não pode mecanizar-se, dependendo sempre e, para tudo, da mão-de-obra.

Uma folha salarial hoteleira, é sempre superior á de qualquer outra indústria, percentualmente.

Por outro lado, é uma indústria sacrificante, naquilo que todos mais prezam “Tempo Livre”.

Horários / Folga / Períodos de Trabalho / Fim de Semana

Em Portugal, alguns problemas serão idênticos, embora outros possam ser diferentes, mas, a maior parte deles, serão comuns.

Na hotelaria, trabalha-se mais, quando os outros descansam.

Todos verificaram já, as dificuldades de treinamento que se enfrentam, perante:

 

Rotatividade alta

Falta de interêsse

Imediatismo no retorno (salário)

Desinteresse na profissionalização

 

A grande saída, a nosso ver, parece ser a motivação através da implantação do TQC, criando entusiasmo e participação. Por isso, aqui estamos, procurando fazer entender, aos responsáveis da nossa indústria, as técnicas que se tem desenvolvido nesse campo, adaptando-as às nossas necessidades, com as possíveis alterações.

 

Esperamos que nos compreendam, pois esta parece ser, a curto prazo, a grande saída  para a hotelaria.

 

TQC, ou Total Quality Control (Controle de Qualidade Total, é um sistema de gestão da qualidade que busca transcender o conceito de qualidade aplicada ao produto. No TQC a qualidade é entendida como a superação das expectativas não apenas do cliente, mas de todos os interessados (stakeholders). Para compreender melhor vejamos um pouco da evolução do conceito de qualidade.

O primeiro conceito relacionado à qualidade referia-se ao enquadramento dos produtos/serviços dentro de suas especificações técnicas. Ou seja, qualidade era igual à ausência de defeitos no produto final, o que, por sua vez, era verificado na medida exata da intensidade de inspeções realizadas. Mais tarde, o “controle estatístico do processo” permitiu a extensão do conceito de qualidade ao processo, passando o controle da qualidade, a englobar também as condições em que o produto é produzido. Entretanto, o conceito de qualidade ainda passaria por mais algumas mudanças incorporando o conceito de “custo da qualidade”, e depois de, “defeitos-zero”, chegando enfim, a englobar a satisfação ou superação das expectativas de todos os interessados, inclusive os clientes (internos e externos).

O termo “controle da qualidade total” foi usado pela primeira vez por Armand Feigenbaum, em 1956, quando ele propôs a ideia de que a qualidade só poderá resultar de um trabalho em conjunto de todos os que estão envolvidos no desempenho da organização, não apenas de um grupo de pessoas. Embora Feigenbaum também defendesse a criação de uma estrutura organizativa de suporte à qualidade, a Engenharia de Qualidade, que seria a responsável por resolver questões de qualidade que englobassem mais de uma área da empresa. Assim, a abordagem proposta por Feigenbaum dá ênfase à comunicação entre os departamentos da empresa, principalmente os responsáveis por produção, materiais e design.

O conceito de controle da qualidade total engloba os seguintes itens: orientação ao cliente, qualidade em primeiro lugar, ações orientadas por prioridades, fatos e dados, controle de processos e da dispersão (variação dos dados que indicam quando há uma possível falha no processo) e investigação das causas, “próximo processo é o seu cliente” (para que cada funcionário tenha em mente que a qualidade de seu trabalho interfere na qualidade do produto na próxima etapa do processo), identificação das verdadeiras necessidades dos clientes, evitar que erros já identificados sejam cometidos novamente e comprometimento da alta direção.

Apresentaremos as bases deste Conceito noutra Postagem

 

sexta-feira, 21 de abril de 2023

 

O OUTRO LADO DA MISSÃO  - 2



NEM TUDO É APENAS SERVIÇO

COMUNICAÇÃO E QUALIDADE EM HOTELARIA

 

Os contatos e as Informações

A indústria hoteleira depende de clientes e hóspedes satisfeitos. Quando há má comunicação entre a gerência e os funcionários de um hotel, isso pode afetar negativamente a experiência do cliente, diminuir o moral dos trabalhadores e, por fim, causar uma queda nos lucros. Investir em novas tecnologias hoteleiras para comunicações em hotéis pode ajudar a garantir que suas operações funcionem sem problemas e que você tenha hóspedes felizes e satisfeitos. Mas a forma como as Comunicações são efetuadas no estabelecimento e como são encarados os contatos com os clientes, é fundamental para a impressão final que os Clientes guardam do estabelecimento e da Qualidade dos Serviços, razão por que a comunicação dos funcionários com os clientes em hotéis é crucial.

 A reputação do seu hotel e a conquista da fidelidade da clientela, baseia-se na recordação que os hóspedes guardam dos serviços que recebem, e a comunicação é o verdadeiro elo de ligação para a qualidade dos Serviços. .

Damos a seguir uma descriminação da forma como encaramos deve ser feita a Comunicação COM O CLIENTE, num hotel que se preze.

COMUNICAÇÃO E QUALIDADE EM HOTELARIA

 

Em  Eventos:

No Fechamento do Contrato de um Evento, todos os detalhes básicos devem estar acordados e estabelecidos.  No  entanto,  é  sempre aconselhável que o Encarregado de Eventos do Hotel, faça  um “Detalhamento” com o Responsável por este, seja Empresa ou  Cliente Particular, de forma a evitar que alguns detalhes fiquem mal esclarecidos, criando posteriormente problemas  ao  Serviço  e  mal-estar  no  Relacionamento  com  o  Cliente.

Para  conhecimento e informação aos participantes de um Evento, devem ser colocados no  Hall do Hotel, em local bem visível, informativos sobre todos os Eventos do dia.

Na  porta  de  cada  Salão,  devem  ser  colocados  informativos  sobre  o Evento  que  nele  está  se  realizando.

Compete ao Encarregado de Eventos e ao Gerente de A&B ou Maitre, no caso de Banquetes, a verificação  deste  Item.

Em  Emergências:

 As Saídas de emergência devem estar bem indicadas e sinalizadas; no entanto nestes momentos nada deve ser tido por garantido e os funcionários devem estar treinados para informar onde se situam as Saídas de  Emergência.

Todos devem evitar que o Pânico se instale; ele é uma manifestação de autodefesa, mas quase sempre complica, pois deixa as pessoas sem capacidade de tomar decisões.

Empregados  calmos  e  sabendo  se  Comunicar, dão  tranquilidade.

Deve  ser  evitada  a  aglomeração  de  pessoas  nos  locais.

Os  Empregados  devem  ser  bem  treinados  para:

-  Procurar  o  responsável  pelo  Sector, como  indicado  no  Plano de  Abandono.

-  Seguirem o Treinamento de Incêndio e Evacuação dos Locais, disponível no Hotel.

-  Conhecer  bem  o  Plano  de  Abandono  de  Local, do  seu  Hotel.

-  Seguir as Instruções  da  Equipe  de  Emergência  e  encaminhar-se  sem  correria, para 

     a  Saída  indicada.

-  Ajudar  os  Clientes  se  Necessário.

Em  caso  de  Overbooking:

Os  Clientes  devem  ter  toda  a  assistência  na  Reserva  de  Alojamento  em  outro  Hotel  de  idêntica  Categoria, sendo  o  táxi  de  traslado  por  conta do Hotel.

O  Hóspede  deve  ser  avisado  pelo  Trintanário, (ou quem atenda aos taxis) antes  de  retirar  a  bagagem  do  táxi  que  o  estiver  transportando,  para  lhe  evitar  o  mais  possível  qualquer outro  transtorno  adicional.

O  Chefe  de  Recepção  ou  o Subgerente  devem  pessoalmente  apresentar  desculpas  pelo  facto  e  fazer  o  desagravo  ao  Cliente.

Nas  Reservas:

- Quem atende uma Reserva, deve atuar como Promotor de vendas e estar consciente que muitas pessoas  consultam o Hotel sem o conhecerem.

- Deve saber o que está vendendo e dar todas as informações que achar úteis ou necessárias, sem

    que o cliente tenha que fazer perguntas para obter tais informações.

-  Além  de  conhecer  fisicamente  o  que  está  vendendo,    deve ter  os argumentos que vai usar para as várias situações, quer para vender, quer para colocar  o Cliente  em  quarto  diferente do pretendido, se isso for  necessário.

No  Restaurante / Coffee-Shop / Room-Service :

-  Deve  ser  dada  alguma  ajuda  sobre  o Menu  ou Carta  se  Necessário.

-  O Cliente  deve  receber  toda  a  informação  que  lhe  facilite  a  escolha  e seleção  do  Pedido.

-  O Garçon deve  responder  honestamente, a  questões  sobre assuntos específicos  do Menu ou Carta, pelo que necessita ter um bom conhecimento da Composição deste.

-  É  muito  frustrante  para  o  Hóspede, pedir  um  esclarecimento  sobre itens  do Menu  e  ouvir  como  resposta : - “Um  minuto  Senhor, vou  verificar”.

-  O Garçon ou Atendente deve conhecer bem e ter de memória todas as especificações do Menu ou Carta, para que isso nunca aconteça.

Na  Recepção

Tanto os  Mensageiros como a Recepção, devem estar preparados  para fornecer aos Hóspedes, o maior número possível de informações,  tanto  sobre  o  Hotel,  como  sobre  a Cidade.

Devem fazer isto com simpatia e boa-vontade, evitando  o  mais  possível  dizer “não  sei”, por  desconhecimento  ou  comodidade.

Devem  também  evitar  informar  errado  ao  Cliente.

Sempre que verifiquem que as informações estão fora do seu alcance, devem  acompanhar  o  cliente  à  Pessoa  ou  Sector  próprio, para  que  a  informação  seja  fornecida.

Na  Central  de  Telefones

As telefonistas devem estar conscientes de que os clientes as procuram com frequência para solicitar  informações.

Na  Central  de  Telefones, deve  existir :

-  Livro  com  Registo  dos  números  telefónicos  mais  utilizados.

-  Listas  telefónicas  das  principais  Cidades  do País.

-  Folha rascunho onde anotar os números de telefone pedidos pelos Hóspedes. Se ele pedir para ligar de novo um número, não deve precisar repetir.

-  Num quadro de fácil visão, deve ter em letras de no mínimo 2cm os telefones  de:Bombeiros .-  Polícia .-  Ambulâncias .-  Emergência.

-  A  Central  Telefónica  deve  ter  instruções  e  Treinamento  bem  preciso  de  qual é  o  seu  papel  em  caso  de  Emergência.

-  As Telefonistas  devem  restringir  a  sua  informação, aos  Serviços  da Central Telefónica e Sempre que outras Informações sejam solicitadas, dizer com simpatia, que  vai  passar  ao Sector competente  de  acordo  com  a informação  desejada.

 

LIGAÇÕES INTERNACIONAIS

Deve  haver  o  maior  cuidado  com  Pedidos  de  Ligações  Internacionais.

- Esclarecer com o Cliente o Número a chamar, pedindo para que o faça por escrito.

- Esclarecer a forma de Pagamento, pois  muitos Clientes  pretendem  o pagamento  no destino.

LIGAÇÕES  NACIONAIS

Deve  haver  o  maior  cuidado  com  as  ligações  externas, não  as  deixando  esperar.

Essa  atitude  pode  fazer  perder  clientes.

Ao passar uma ligação externa para um ramal interno, verificar se a  pessoa  atende, não  deixando  tocar  mais  de  4  toques.

Quando  se  faz  uma  ligação  a  pedido  do  Hóspede,  deve  haver  o  maior  cuidado  em  verificar se o número que responde é o efetivamente pedido antes de lhe passar a linha.

Ao  anunciar  ao  outro  lado  da  linha,  quem  vai  falar,  dizer  apenas  o  nome  do  Hóspede  e  nunca  onde  ele  se  encontra.

O  Cliente  pode  não  querer  que  saibam  onde  está  hospedado.

Caso  não  seja  possível  fazer  logo  uma  ligação  ou  concretizar  um  recado, informar  o  Hóspede das razões do atraso, para que este  possa  mudar  de  opinião  se  achar  melhor.

Quando  o  Cliente  faz  várias  ligações  para  os  mesmos  números, é  boa  técnica  anotá-los, para  os  ter  à  mão  se  o  Cliente  voltar a pedir.

 MENSAGENS

Quando  alguém  pretende  contactar  um  Cliente  que  não  foi  localizado  no  Hotel, perguntar  sempre  se  deseja  deixar  mensagem.

            - Em  caso  afirmativo - Tomar  nota  da  Mensagem.

               A Mensagem deve ser clara e legível, contendo todos os dados que permitam

               identificação da pessoa que chamou: Telefone; Horário e motivos; se volta a chamar ou

               deseja chamada de volta.

               Assinatura  da  pessoa  que  recebeu  a  Mensagem.

            -Em caso negativo - Deixar  uma  pequena  nota  ao Cliente  dizendo que:

              Em (x) hora, foi procurado por (nome da pessoa) que não quis deixar Mensagem.

EVENTOS, DE

Para  que  todos  os Sectores  do  Hotel  tenham  conhecimento, de  que  um  Evento  ou  Banquete  terá  lugar  em  determinado  dia, deverá ser feita  uma  Ordem   de  Serviço,  detalhando  todos  os  atos  e  todas  as  necessidades,  bem  como  as Responsabilidades  inerentes  a  cada  Sector  de  Serviços.

Compete aos Supervisores de cada Área ou Departamento, providenciar no  seu Sector, tudo que na Ordem de Serviço for solicitado, bem como esclarecer dúvidas  que a  mesma  suscite, antes que o problema surja.

Um Evento é trabalho de Equipe, para o qual todos devem estar preparados. 

A Informação sobre Banquetes ou Eventos, deve ser enviada às Seções que prestam os Serviços, até no mínimo 48 horas antes da data prevista para a  sua  realização.

Todo o pessoal da Recepção, Mensageiros, Manobristas e Trintanário (se houver), devem ter conhecimento da realização do evento, com informações gerais sobre este, e  não  apenas as inerentes ao seu sector: local, número de pessoas, firma ou entidade, etc.

Compete ao Encarregado de Eventos, Gerente de A&B, Maitre ou Chefe de Recepção, nesta Ordem,  garantir  este  ponto.

MANUTENÇÃO, À

Os  problemas  de  manutenção  poderão  ser minimizados, se  todos  estiverem  conscientes  que, ao  detectarem  um  problema, devem  fazer  uma  comunicação  à  Manutenção .

Cada um pode e deve agir como “informante” num esforço de Equipe, concentrado  no  desejo de  reduzir os  problemas  de  manutenção.

Encontrar e informar os defeitos e problemas, antes que o Hóspede tome conhecimento deles. Ajudar a  evitar  que, problemas  simples e de  fácil solução, se transformem em problemas maiores e com  maior  custo  para  serem  resolvidos.

As Arrumadeiras, por exemplo, são as mais interessadas em que não haja problemas de Manutenção nos Quartos.

Elas estão em  posição privilegiada para ajudar a resolver problemas de manutenção .

Um parafuso solto ou faltando; um tampo de mesa oscilante; uma cadeira com defeito, são coisas simples, que se  resolvem  rápido.  Mas, se não  forem  comunicados,  estes  problemas  podem  crescer  e  se  tornar  graves  podendo  até  originar  acidentes.

Alem  da  reparação  mais  dispendiosa, o  Hóspede   descontente  é  um  prejuízo  enorme,  para  a  reputação  do  Hotel .

Os Recepcionistas, no seu contato com o  Hóspede, são  quase  sempre  os  primeiros  a  tomar  conhecimento, dos problemas  de  manutenção  nos  Quartos.

Eles  devem  estar  atentos  a  todos  os  comentários que  induzam  á   necessidade de manutenção no quarto, comunicando essa  informação  imediatamente  aos  serviços  de  Manutenção  do  Hotel .

O  problema  pode  ser  corrigido  até  o  Hóspede  retornar ao  Hotel, ou  até  que  o  próximo  Hóspede  ocupe  o  quarto.

Todos os empregados podem conseguir informação, usando  algum  do  seu  tempo  para cumprimentar  os  Hóspedes  e  saber  deles, como está  decorrendo a sua  estada.

Eles podem  ajudar, informando  erros  que  eles ou os seus colegas não  conseguiram  identificar. Devem comunicar  imediatamente  a  sua descoberta, ao responsável pelo sector, que pode até não ser o da Manutenção.

Se trabalhar  no  sector  de  Manutenção, que  esteja  sempre  atento  ao   que  acontece à sua volta,  quando  circula  pelo  Hotel,  ou  quando  estiver  trabalhando.


 
SECÇÕES, ENTRE

Sempre que for necessário Atendimento ou serviços especiais, caso de Clientes VIP ou TOP VIP, Grupos ou Convenções, deve ser passado  um  Comunicado ou Ordem de Serviço a todos os Departamentos envolvidos, para  que  possam  ter  informação  antecipada  das  necessidades  do  Cliente  ou  dos  cuidados  a  ter  com  este. Essa Comunicação é da Responsabilidade do Sector  de  Reservas ou de Eventos, e deve ser feita pelo menos  24  Horas antes  da  Chegada  do  Cliente.

A  Previsão  de  Ocupação  é  uma  ferramenta  de  trabalho  muito  útil  para  todos  os  Sectores,  pois  permite  Programação  e  Planejamento  de  Abastecimento, Folgas  e  Escalas  de  Trabalho.

Os  Departamentos  de  Reservas  devem  fazer  e  distribuir  pelos  Sectores  interessados,  previsões  de  Ocupação  para  os  15  dias  seguintes.

Para  seu  uso  e  do  Dep.to  de  Vendas,  o  Sector  de  Reservas  deve  ter  previsões  com  horizonte  maior,  que se  sugere  de  três  meses, para  poder  usar as suas  próprias  Ferramentas: Garantia  de  Reserva, Diária  Média  ou  Desconto, Overbooking, etc.

 SEGURANÇA, DA

Todo e qualquer ato ou facto de inobservância das Normas, Leis ou  Regulamentos da Empresa, bem  como aqueles que se  relacionem  à  Segurança, devem  ser  comunicados  imediatamente, pelos funcionários da Segurança  ao  seu Supervisor, além  do  seu  Registro.

Omissão  ou  Sonegação  de  informações, atos, factos  ou  situações  que  impliquem  em prejuízo da  Disciplina  Geral ou da  Segurança  pessoal,  instalações, máquinas  e  Equipamentos, deverá  ser  considerada  falta  grave.

Todas  as  Comunicações  de  Serviço  da  Segurança, deverão  ser  feitas  por  escrito, de  forma  clara  e  precisa, com  detalhamento, e entregues à Gerencia do Hotel.

Deve existir um Boletim diário a ser preenchido pela Segurança e entregue à Gerencia, hajam ou não, factos a relatar.

  TERMOS DE COZINHA E GASTRONOMIA  - SUA DEFINIÇÃO - A branco ( A Blanc ) Cozinhar “a branco” é cozinhar em caldo, sem quaisquer con...