sábado, 28 de janeiro de 2023

 

Autoridade e Gestão (2)



Gestão - Características e Recursos

 

Explicamos resumidamente a seguir, as principais características da autoridade em relação à Gestão:

 

1. Base para fazer as coisas:

Autoridade concede o direito de fazer coisas numa organização e afetar o comportamento de outros trabalhadores dela. Conduz à realização de determinadas atividades para a realização dos objetivos definidos de forma automática.

 

2. Legitimidade:

Autoridade implica um direito legal (dentro da própria organização) disponível aos superiores. Este tipo de direito surge devido à tradição seguida em uma organização, costume ou padrões de autenticidade aceitos.

O direito de um gerente afetar o comportamento dos seus subordinados é concedido a este com base em uma hierarquia organizacional.

 

3. Tomada de decisão:

A tomada de decisão é um pré-requisito de autoridade. O gerente pode comandar os seus subordinados para agirem ou não. Este tipo de decisão é tomado pelo gestor quanto ao funcionamento de um estabelecimento.

 

4. Implementação:

A implementação manifesta os fatores de personalidade do gerente, que tem poderes para usar a autoridade. Os subordinados ou grupo de subordinados devem seguir as instruções do gerente quanto à implementação das decisões. O fator de personalidade de um gerente pode ser diferente do de outro. Autoridade é considerada de natureza formal.

Recursos de autoridade:

(a) É o direito legítimo de um indivíduo.

(b) Permite ao titular da posição decidir as coisas.

(c) Implica a capacidade de obter conformidade.

(d) É exercido para influenciar o comportamento dos subordinados de uma certa maneira.

(e) Flui de cima para baixo na organização.

(f) É a força de coordenação suprema porque une diferentes indivíduos que trabalham na organização.

(g) É usado para atingir os objetivos organizacionais.

(h) É diferente de poder. O poder é a capacidade de influenciar os outros, enquanto a autoridade é o direito de influenciar os outros.

 


Gestão e Autoridade

Elementos da Autoridade

A autoridade inclui os seguintes elementos:

(I) Uso de Poder - É considerada poder. Por outras palavras, onde existe uma autoridade, existe um poder com base no qual a pessoa autorizada emite ordens e instruções a outras pessoas sob o seu controle.

(II) Personalidade Influente - Se os poderes forem delegados a uma pessoa de personalidade influente, ela fará o uso efetivo desses poderes, facilmente porque os subordinados aceitam as suas ordens.

(III) Desempenho - Um elemento importante da autoridade é que o desempenho do poder da autoridade é necessário. Tal desempenho pode ocorrer de diferentes maneiras, tais como, por escrito, por solicitação e emissão de ordens, etc.

(IV) Liderança Eficaz - A pessoa que possui autoridade deve ser um líder eficaz para que possa dirigir os seus subordinados, estes por sua vez devem seguir as suas instruções.

(v) Influenciar os subordinados - Para o desempenho eficaz da autoridade, é necessário que o detentor dela tenha influência sobre os seus subordinados para que aceitem e sigam as suas ordens.

(v1) Autoridade na gestão – Deve ser mantido em mente durante o uso da autoridade, que:

O sucesso do seu uso depende do ambiente da organização e das pessoas que trabalham nela.

 

Os seguintes fatores devem ser mantidos para que o uso de autoridade seja bem-sucedido:

(I) Atmosfera favorável - A atmosfera favorável é um critério muito importante para o uso bem-sucedido da autoridade. Portanto, é responsabilidade da administração criar um ambiente favorável na organização para que relações humanas harmoniosas possam ser estabelecidas.

(II) Comportamento justificado - O segundo fator importante para a implementação de uma bem-sucedida autoridade é o comportamento justificado dos gestores e supervisores para com os seus subordinados. Eles devem sentir que precisam tratar todos os funcionários em igualdade de condições.

(III) Cooperação factual - Deve haver cooperação mútua e confiança entre os dirigentes e funcionários da organização para o uso bem-sucedido da autoridade.

(iv) Interesses no Trabalho - Os funcionários devem manter interesse no trabalho pelo qual são responsáveis, pois se isso não acontecer, será muito difícil implementar a autoridade.

(v) Respeito entre hierarquias - Os funcionários tanto quanto os seus supervisores devem entender o grande valor que tem numa organização o respeito mútuo e o cumprimento das normas da empresa.

Gestão e Autoridade

Linha de Autoridade e Autoridade Funcional

Numa empresa, é comum encontrar diferentes tipos de autoridade operando dentro da estrutura organizacional e é uma tarefa bastante difícil identificar a autoridade adequada realmente destinada a um propósito específico. Ao longo dos anos, mudanças constantes ocorreram na estrutura organizacional internacional. Da mesma forma, houve mudanças no grau de influência das várias hierarquias.

1. Linha de Autoridade

Este é o poder formal de exercer o comando e o controle. A linha é a cadeia contínua de cima para baixo na configuração organizacional. Pessoas investidas de autoridade de linha estão envolvidas em atividades que se relacionam diretamente com o objetivo da organização. Normalmente, alcança-se a posição de topo na organização trabalhando na linha.

2. Autoridade funcional:

Numa organização encontramos os Departamentos Operacionais e os Departamentos Funcionais. O poder formal de dar ordens e controle é limitado a uma área específica de especialização. Por exemplo; Finanças, técnicas, manutenção, recursos humanos, etc., são conhecidos como autoridades funcionais. Pode acontecer que a autoridade seja direcionada para além das fronteiras departamentais, com um executivo de equipe funcional dando ordens diretas ao pessoal operacional.

E isso às vezes pode levar a conflitos intraorganizacionais. A autoridade funcional, portanto, não deve ser delegada indiscriminadamente. Deve ser delegada ao pessoal da equipe apenas em certas condições. O conflito de pessoal de linha é um fenômeno comum e está aumentando devido à natureza mutável do relacionamento organizacional.

Nenhuma organização pode funcionar sem o acordo voluntário dos seus membros ao sistema de autoridade. Este acordo torna-o vinculativo para o contato psicológico entre a organização e os seus membros.

Responsabilidade:

A responsabilidade é intrínseca, ou seja, relacionada a cada trabalho executado. Em qualquer caso, um indivíduo nunca deve comprometer a sua responsabilidade. Quando uma tarefa específica é atribuída a um indivíduo, é essencial ter comunicação pessoal e compromisso para cumpri-la com a maior responsabilidade.

Poder:

É a capacidade de influenciar o comportamento dos outros. É a habilidade de uma pessoa em dominar os outros. Existem basicamente dois métodos pelos quais pessoas são influenciadas a agir de acordo com a direção de uma pessoa que detém o poder. Eles são persuasão e coerção.

Persuasão significa levar uma pessoa a fazer ou acreditar em algo pelo raciocínio, para agir de acordo com o desejo da pessoa, que a persuade. A coerção é um método de fazer com que uma pessoa seja obediente à força ou sob pressão.

Um executivo pode usar o seu poder sobre os seus subordinados para torná-los obedientes usando "sanções" (positivas ou negativas).

A sanção de um executivo significa uma pena por desobedecer às normas ou uma recompensa por um bom trabalho. A recompensa é uma sanção positiva e a penalidade é uma sanção negativa.

Existem basicamente dois tipos de poder. Um é legítimo e o outro, ilegítimo. Uma pessoa adquire poder legítimo por meio do canal legal. Quando o poder é delegado a um indivíduo por lei ou uma autoridade é legítimo e quando ele adquire poder por coerção, é ilegítimo.

Gestão e Autoridade

Fontes da Autoridade

Autoridade para gerentes significa o direito de comandar outros. Uma vez que os gerentes estão principalmente empenhados em fazer o trabalho por meio das pessoas, desenvolve-se um relacionamento entre os subordinados e os seus superiores. Isso não pode ser evitado. É essa autoridade que se torna a força por trás do cumprimento de muitas instruções vitais, mesmo que não sejam do agrado de todos. A autoridade torna-se a base para a responsabilidade e a força obrigatória numa organização.

Existem basicamente três escolas de pensamento a respeito da fonte de autoridade. Elas são os seguintes:

(1) A Teoria da Autoridade Formal:

De acordo com este princípio, os direitos de cada indivíduo emanam diretamente do seu chefe imediato e da constituição de seu país. É conceito tradicional assumir à autoridade um direito baseado na lei natural ou na sanção da legislação. Esta teoria também é conhecida como "teoria da fonte imediata". A lei reconhece que o conselho de administração tem certos direitos e obrigações com relação às empresas.

Esses conselhos podem delegar parte da sua autoridade ao chefe do Executivo, que, por sua vez, pode delegar a funcionários inferiores e assim por diante. Portanto, de acordo com esse princípio, a autoridade flui de cima para baixo na organização. Essa autoridade pode ser expressa ou implícita.

(2) A Teoria da Aceitação:

Esta teoria da autoridade foi defendida por Barnard e Simon. Eles sustentam a opinião de que a autoridade na relação existe entre os indivíduos quando um aceita a diretiva de outro. Uma comunicação carrega autoridade se for aceita pelo destinatário como autorizada.

Da mesma forma, a fonte de autoridade do gerente é a aceitação pelos seus subordinados. Esta expressão da fonte de autoridade é baseada na abordagem comportamental da administração. Infere que o gerente não tem autoridade real até e a menos que o subordinado individual a confira a ele. Assim, a teoria da aceitação permite atenção à base legal e social da autoridade. Depende em grande parte das características pessoais de liderança e da capacidade de persuadir os outros a trabalhar bem para cumprir as metas da organização.

(3) A Teoria da Competência:

Nesta teoria, um indivíduo obtém ampla autoridade na sua posição gerencial, mas ela deriva também da sua competência técnica ou das qualidades pessoais como gerente. Por exemplo, uma pessoa que é um especialista reconhecido em determinado campo é frequentemente referida como uma autoridade em certos problemas desse campo.

A sua autoridade é aceita não por causa de qualquer posição que ele ocupe na organização, mas por causa da sua autoridade de conhecimento. Assim, este princípio é muito semelhante à aceitação da teoria, mas a sua base é a experiência pessoal e não o status ou a posição da pessoa em questão. Portanto, para se tornar um gerente eficaz e bem-sucedido, deve-se desenvolver também a competência pessoal.

Autoridade e Gestão 

Diferença entre Autoridade e Responsabilidade

 

Autoridade:

1. Origem - Decorre de um contrato formal ou de disposições legais.

2. Significado - É direito legal do superior comandar seus subordinados.

3. Delegação - Pode ser delegada por superior hierárquico aos seus subordinados.

4. Direção do fluxo - sempre flui para baixo, ou seja, do superior para seu subordinado.

5. Continuidade - geralmente tem uma vida útil mais longa do que a responsabilidade.

6. Rescisão - Pode ser rescindida por meio de um aviso.

 

Responsabilidade:

1. Origem - surge da incumbência de uma função, ou de uma relação superior-subordinado.

2. Significado - É obrigação do subordinado exercer as funções que lhe forem atribuídas pelo seu superior hierárquico.

3. Delegação - é absoluta e nunca pode ser delegada.

4. Direção do fluxo - sempre flui para cima, ou seja, do subordinado ao seu superior.

5. Continuidade - geralmente termina depois que a tarefa atribuída é realizada.

6. Rescisão - Não pode ser rescindida.

 

Um dos objetivos da gestão é estabelecer uma estrutura organizacional sólida e, para isso, deve ser criada uma relação de autoridade e responsabilidade eficaz, ou seja, quem é responsável perante quem? Quem é superior e subordinado? Quem pode dar ordens? Sempre que a autoridade é usada, surge a responsabilidade. Autoridade é o direito legal de dar o comando, ordem ou instrução e levar os subordinados a praticar um determinado ato.

Autoridade significa um poder formal, institucional ou legal em um determinado trabalho, função ou posição que capacita o titular desse trabalho, função ou posição a desempenhar com sucesso a sua tarefa.

Definimos "autoridade" como o direito legal e formal do gerente ou supervisor ou de qualquer um dos executivos de alto nível da organização de comandar subordinados, dar-lhes ordens, instruções e orientações e obedecer ao acesso. O gestor tem o direito de tomar decisões, relativas ao desempenho ou não desempenho de uma tarefa de uma determinada maneira, a fim de cumprir os objetivos organizacionais. Inclui algumas permissões e o direito de agir pela organização em uma área específica.

A autoridade é derivada em virtude da posição de um indivíduo na organização, e o grau de autoridade é máximo no nível superior e diminui consequentemente à medida que descemos na hierarquia corporativa. Portanto, flui de cima para baixo, dando autoridade ao superior sobre o subordinado.

Não se pode ocupar uma posição superior em uma organização se não tiver autoridade. É a autoridade que distingue uma posição de outra e confere o poder ao indivíduo em questão, para ordenar seus subordinados e obter o cumprimento necessário.

Responsabilidade é a obrigação do subordinado de cumprir uma função que lhe foi confiada pelo seu superior hierárquico.

Por outro lado, a responsabilidade é o resultado da autoridade. Implica a obrigação do subordinado, a quem foi atribuída a função pelo seu superior.

Responsabilidade é a obrigação de um indivíduo, seja um gerente ou qualquer outro funcionário da organização, de realizar a tarefa ou dever que lhe foi atribuído pelo sênior. Aquele que aceita a tarefa é responsabilizado pelo seu desempenho, ou seja, quando um colaborador assume a responsabilidade por uma ação, passa ao mesmo tempo, a ser responsável também pelas suas consequências.

 

A obrigação é o cerne da responsabilidade. Origina-se da relação superior-subordinado, formada em uma organização. Assim, o gerente pode realizar as tarefas através dos seus subordinados, em virtude do seu relacionamento, pois o subordinado é obrigado a realizar as tarefas atribuídas.

Autoridade de gráfico de comparação refere-se ao poder ou direito, vinculado a um determinado trabalho ou designação, de dar ordens, fazer cumprir regras, tomar decisões e cumprir com exatidão. Responsabilidade denota dever ou obrigação de realizar ou realizar uma tarefa com sucesso, atribuída pelo superior ou estabelecida pelo próprio compromisso ou circunstâncias.

A posição de um indivíduo numa organização determina a sua autoridade, ou seja, quanto mais alta a posição de uma pessoa na escada hierárquica, maior é a sua autoridade e vice-versa. Contra isso, o relacionamento superior-subordinado forma a base da responsabilidade.

Enquanto a autoridade é delegada, pelo superior aos subordinados, a responsabilidade é assumida, ou seja, é inerente à tarefa atribuída.

A autoridade precisa da capacidade de dar ordens e instruções, ao passo que a responsabilidade exige a capacidade de obediência ou obediência para seguir ordens.

A autoridade flui para baixo, ou seja, a extensão da autoridade é maior no nível superior e menor no nível inferior. Ao contrário, a responsabilidade responde para cima, ou seja, de baixo para cima, o subordinado será responsável para o superior.

O objetivo da autoridade é tomar decisões e executá-las. Inversamente, a responsabilidade visa a execução das funções atribuídas pelo superior.

A autoridade é inerente ao cargo e, portanto, continua por um longo período. Ao contrário da responsabilidade, que está ligada à tarefa atribuída e, portanto, tem vida curta, ela termina assim que a tarefa é concluída com sucesso.

Conclusão

Um ponto a ser lembrado em relação à autoridade e responsabilidade é que, ao atribuir certa responsabilidade a um funcionário, a quantidade necessária de autoridade também lhe deve ser conferida para que ele possa executá-la.

Portanto, a delegação de autoridade só pode ser eficaz quando coincide com a responsabilidade atribuída, ou seja, se a autoridade atribuída a uma pessoa for maior do que a responsabilidade, acaba resultando no uso indevido de autoridade. Da mesma forma, se a responsabilidade atribuída for maior do que a autoridade, então também as tarefas não serão desempenhadas adequadamente por falta de autoridade necessária, tornando-a ineficaz. Portanto, deve-se manter um equilíbrio entre autoridade e responsabilidade.

 

 

Quem não sabe se conduzir,

Não Poderá Nunca, conduzir Outros

 

No Próximo Texto analisaremos os elementos da Delegação de Autoridade

domingo, 22 de janeiro de 2023

 

Autoridade e Gestão (1)


 


Significado e Conceito

Seb buscarmos encontrar num Dicionário algo que nos ajude a esclarecer o significado de autoridade, iremos porventura encontrar os seguintes significados:

 

1. Direito legalmente estabelecido de se fazer obedecer.

2. Pessoa ou entidade que tem o direito de se fazer obedecer (ex.: autoridade marítima).

3. Pessoa reconhecida pela competência ou conhecimento em determinada área.

4. Valor pessoal, importância.

5. Autorização.


O uso da palavra Autoridade como Substantivo, no coloquial da vida quotidiana, tem vários significados; pois pode designar detentores de Poder como Membros do Governo ou do Congresso legislativo, representantes das Autarquias locais como Prefeituras, e pode referir-se a funcionários do Estado, como Delegado da Polícia, Diretor de uma Universidade, Juízes e semelhantes.

Pode também designar detentores de Conhecimento, pessoas que pelo Estudo ou contato permanente por longos períodos com os assuntos em pauta, adquiriram saber e habilidade superiores em uma área específica, o que lhes permite impor a sua opinião a terceiros, ou ser chamados para esclarecer situações de impasse sobre o assunto.

Há também o conceito de autoridade na situação em que são as circunstâncias, e não a pessoa, que ditam uma decisão. Esses significados quotidianos de autoridade não são usados, no entanto, para fins de gerenciamento.

Autoridade em Gestão, é o poder de tomar decisões que orientam a ação de outros. A delegação de autoridade contribui para a criação de uma organização. Como nenhuma pessoa tem condições de desempenhar todas as funções necessárias para manter a sequência do trabalho permanentemente, é forçoso delegar autoridade e seguir os princípios da divisão do trabalho. A delegação permite que uma pessoa estenda a sua influência além dos limites do seu tempo, energia e conhecimento pessoal.

Na prática, os gerentes desempenham basicamente as mesmas funções, pois todos estão preocupados em fazer o trabalho através de outras pessoas, independentemente do tipo de organização em que estejam trabalhando.

Autoridade em Gestão, significa portanto, uma permissão especial obtida das entidades superiores por uma pessoa, com base na qual é definido o poder institucionalizado e legal inerente a um cargo, função ou posição, que permite ao titular desse cargo desempenhar com sucesso as suas responsabilidades. Refere-se ao poder delegado formal e legalmente. Inclui o direito de comandar uma situação, comprometer recursos, dar ordens e esperar que sejam obedecidas. É acompanhado da responsabilidade pela ação e pela omissão de ação. Além disso, a verdadeira autoridade também significa que o detentor aceita a responsabilidade inerente a esta.

Em outra definição, Warren Bennis e alguns analistas, definem autoridade como a capacidade de recompensar e punir, derivada dos direitos associados a uma posição de controlar o comportamento ou seja, o poder é o controle real, enquanto a autoridade é o controle legitimado derivado dos direitos associados a uma posição.

Embora o controle seja exercido em ambos os casos, a autoridade existiria apenas no último caso. Pode ser útil notar que na literatura sociológica, o termo "influência" é usado para designar o poder e autoridade, enquanto na literatura de gestão, o termo "controle" é usado para se referir ao poder e autoridade.

Podemos assim dizer que autoridade efetiva é o uso legitimado do poder, onde o agente aceita que a autoridade recebida está dentro das suas capacidades. Um gerente pode não ser um especialista em todas as habilidades que dirige. No entanto, ele deve ter uma ideia sobre o total da operação, adquirida seja pela leitura ou pela experiência. E pode usar com sucesso as habilidades técnicas de outros, sem precisar possui-las ele próprio, devendo porém saber, que tipo de habilidade é necessária para um determinado trabalho, para que possa supervisionar a ajuda dessa habilidade ou do departamento envolvido com essa habilidade. Além disso, um gerente deve conhecer a inter-relação entre as habilidades. Isso é particularmente importante quando vários departamentos estão envolvidos num projeto.

A tarefa de gerenciamento fica facilitada, se as pessoas nos diferentes níveis de hierarquia compreenderem em termos gerais, como os outros estão engajados. Ocorre às vezes, que as pessoas nos vários níveis operacionais pensam que são elas que fazem todo o trabalho e os executivos / gerentes parecem não fazer nada. Esses equívocos devem ser evitados pois não conduzem à compreensão adequada das relações de trabalho. A compreensão dos homens e das relações humanas é um aspecto importante para administrá-los e portanto, a devida atenção deve ser dada a isso.

Autoridade é o poder jurídico que um gestor possui vindo dos seus superiores, com o suporte do qual consegue fazer as coisas através dos seus subordinados. Autoridade é a chave para as funções gerenciais. Se não for delegada aos gerentes a autoridade necessária no campo da gestão, eles não poderão desempenhar as suas funções.

É a autoridade que os habilita a desempenhar as importantes obrigações de Planejamento, Coordenação, Motivação e Controle, etc., numa empresa. Se a autoridade adequada não lhe for delegada, ele não poderá desempenhar essas funções da maneira exigida e não poderá ser responsabilizado por falhas existentes na ausência dos resultados desejados. É apenas pela autoridade que ele se posiciona acima dos seus subordinados e faz com que o trabalho seja executado por eles.

Conceito de autoridade gerencial

Autoridade é a chave para os cargos gerenciais. O desempenho das funções gerenciais, juntamente com a posse de "autoridade", são os elementos essenciais de um gerente. Autoridade é a base da organização, tanto quanto uma organização é descrita como um sistema de relações de autoridade. De acordo com Mooney e Reiley “Autoridade é o princípio na raiz da organização e tão importante, que é impossível conceber uma organização, a menos que uma pessoa ou pessoas estejam em posição de exigir a ação de outras”.

Para este, a aceitação da autoridade vem do uso na comunicação, em virtude da qual aponta os objetivos. Mas a autoridade não é ilimitada. Sob uma autoridade, alguns limites são geralmente aplicados - (a) Limites biológicos, (b) Limites tecnológicos, (c) Limites físicos, (d) Limites econômicos, (e) Limites de Interesse individual e de grupo. Deles falaremos mais adiante, mas esclarecemos que a autoridade ilimitada também leva a consequências perigosas que devem ser evitadas a todo custo.

Ao concluir o significado de autoridade, podemos dizer que autoridade no sentido comum do termo é um direito legal. Ele capacita o indivíduo a tomar decisões, comandar e exercer controle sobre aqueles que são responsáveis ​​pela execução das políticas e programas da empresa. Pelas decisões tomadas, a pessoa autorizada é responsabilizada e responde perante os seus superiores e a organização como um todo.

A autoridade é dada ou delegada a alguém com o objetivo de fazer com que uma organização avance sem interrupção e com facilidade.

 

Foi definida por muitos autores como:

Certos direitos concedidos a uma posição numa instituição. Inclui o direito de tomar decisões e executá-las dos subordinados. - G.R. Terry

O poder legal ou legítimo, o direito de comandar ou agir. Aplicado à autoridade de trabalho gerencial está o poder de ordenar que outros ajam ou não de uma maneira considerada pelo possuidor da autoridade para fins empresariais ou departamentais. - Koontz e O’Donnell

Tem caráter de ordem numa organização formal, em virtude da qual é aceita pelos membros dessa organização como governando a ação, e definindo o que é governar ou determinar o que eles devem ou não fazer no que diz respeito ao que a organização está preocupada. - Chester Bernard

É o poder legal, pelo qual o possuidor pode ordenar aos seus subordinados que pratiquem ou não um determinado ato e, se não seguirem as suas instruções, dá condições de intentar uma ação disciplinar contra eles, se houver necessidade de fazê-lo.  - Theo Haimann

De acordo com a opinião de Louis A Allen, “a autoridade do conhecimento é possuída pelos especialistas da equipe nomeados pela organização. O objetivo de usar a autoridade é influenciar o comportamento dos subordinados em termos de fazer a coisa certa para atingir os objetivos organizacionais. Também envolve punição para os subordinados que erram e recompensas para os que se destacam.”

Com base nestas definições, pode-se concluir que autoridade é o poder legal e o direito de dar ordens aos seus subordinados. Na linguagem comum, autoridade é o direito de dar ordens e fazer os outros obedecerem; é um direito concedido a alguém; refere-se às pessoas que possuem conhecimentos e habilidades especiais em um determinado assunto ou assuntos, etc. No campo da administração, a autoridade tem um significado especial. Na verdade, sem autoridade e responsabilidade não pode haver uma organização. O próprio termo "organização" é concebido como uma rede de relacionamento de autoridade.

A autoridade dinamiza a organização, a gestão e as relações humanas. Talvez esta seja a razão pela qual McFarland diz: “Autoridade é o mecanismo central por meio do qual as atividades de tomada de decisão dos executivos acontecem”. Um gerente encarregado das tarefas de planejamento, organização, pessoal, direção e controle não pode trabalhar sem autoridade. Na verdade, sem autoridade, ele não pode ser chamado de gerente.

Nas palavras de Koontz e O’Donnell, “Autoridade é a chave para o trabalho de gestão. É o direito inerente a uma posição de utilizar o arbítrio de tal forma que os objetivos da empresa ou departamento sejam definidos e alcançados. ” Em suma, a autoridade é a força obrigatória na organização

A pessoa que toma as decisões é o ‘Superior’ e a pessoa que as aceita e é guiada por elas é denominado ‘Subordinado’.

Pode-se dizer que a autoridade é exercida por um "superior" no seu "subordinado" quando o subordinado aceita as decisões de seu superior. Autoridade na gestão pode ser definida como - “o direito de guiar e dirigir a ação de outros e de assegurar deles respostas que sejam apropriadas para a realização dos propósitos e objetivos da organização”. Mais uma vez, a autoridade é o cimento da estrutura organizacional, o fio que a torna possível, os meios pelos quais grupos de atividades podem ser colocados sob um gerente e a coordenação de unidades organizacionais pode ser promovida.




Algumas definições de autoridade:

 

“Autoridade é o direito de dar ordens e o poder de exigir obediência.” —Henry Fayol

“Autoridade significa o poder de emitir instruções variadas que outros devem seguir.” —Burt K. Scanlan

“Autoridade é o direito oficial e legal de comandar a ação de outros e fazer cumprir a lei”. —George R.Terry

“Autoridade é o somatório dos poderes e direitos conferidos para viabilizar a execução da obra delegada.” —Louis A. Allen

“Autoridade ... é o direito de exigir a ação de outros.” —Lyndall Urwick

“Autoridade é o direito de comandar.” —Earl P. Strong

 

Desta forma, a autoridade é um poder legal. É um direito de comandar ou agir. É o direito de dirigir as ações dos outros. A autoridade influencia as atividades e o comportamento do grupo. É um poder de impor sanções ou coagir. Nas palavras de Theo Haimann, "Autoridade é o poder legal legítimo para solicitar que um subordinado faça uma determinada coisa ou se abstenha de fazê-lo, e se ele não seguir essas instruções, o gerente está em posição, se necessário, de tomar medidas disciplinares, até mesmo para demitir o subordinado.”

 

Iremos analisar  detalhadamente a Autoridade na próxima Postagem deste Texto.

sábado, 7 de janeiro de 2023

 

Atendimento de Grupos em Hotelaria


O Serviço de Eventos

 

A palavra “gerenciamento de eventos” pode deixar perplexos alguns indivíduos que não se depararam com o seu significado e o seu papel em nossa sociedade hoje. Embora alguns possam não saber, a gestão de eventos é uma atividade predominante, com o objetivo de comunicar e vincular pessoas.

 A sua gestão pode ser realizada tanto em nível global quanto local. Gestão de eventos é o planejamento e organização de eventos e atividades como festivais, casamentos, convenções, concertos, eventos esportivos e outras ocorrências de pequena e grande escala.

Vários tipos de festivais e eventos existem há muito tempo, como parte significativa da sociedade humana e foram concebidos como formas de exibição pública, ritual cívico e celebração coletiva. Na verdade, as pessoas em todas as culturas reconheceram a necessidade de definir e reservar certos momentos e espaços para criatividade e celebração comunitárias. Essas práticas datam de séculos, até milênios.

Considerando a natureza diversa dos eventos, a sua formação não está ligada ao mesmo período de tempo. É sabido que exposições e eventos comerciais foram realizados no período antigo. Historiadores antigos observaram eventos esportivos como significativos e prestigiosa forma de atuação social, que atingiu o seu apogeu com a organização dos antigos Jogos Olímpicos. Eventos do tipo festival são conhecidos e existiam desde a Idade Média, quando eram financiados pela igreja, embora alguns tipos de eventos semelhantes remontem à época romana.

Por mais que pareça que os eventos e conferências são um produto da vida moderna, as suas origens remontam ao século XVIII.

É provável que os eventos se tenham originado antes mesmo do surgimento do dinheiro, mas o estabelecimento e aceitação do equivalente geral foi, sem dúvida, seguido de seu desenvolvimento posterior. A emergência do capitalismo, novos produtos e novas relações sociais, bem como o novo modo de vida, abriram caminho para o desenvolvimento mais versátil do crescente número de eventos.

No entanto, foi durante o século XX que a evolução de todos os diferentes tipos de eventos atingiram o pico e chegaram perto do que são hoje em dia. Isto aconteceu devido ao fenômeno da renda discricionária, aumento do poder de compra e padrão dos consumidores, mudando o foco das necessidades fundamentais às necessidades adicionais, e o nascimento de completamente novas necessidades dos consumidores que aumentaram a demanda por uma gama específica de eventos, e estimularam o desenvolvimento de novas modalidades. O progresso de eventos no sentido econômico ajudou a resolver o problema do emprego e teve um impacto no crescimento económico, especialmente nas economias de mercado desenvolvidas. O melhor exemplo disso é o impacto dos mega eventos esportivos como os Jogos Olímpicos ou Campeonatos Mundiais de

esportes no crescimento econômico dos países anfitriões. Pesquisa histórica demonstra como os eventos evoluíram da reunião primitiva de pessoas por razões agrícolas ou religiosas a eventos de tipo moderno, bem como a longa história de atração de turistas e estabelecimento de comunidades anfitriãs como destinos.

 Gestão de Eventos e Turismo

A gestão de eventos não inclui o turismo. Turismo são atividades ligadas a viajar e explorar novos lugares, cultura, tradições, pessoas e experiências. Atualmente, o conceito de turismo não tem fronteiras, pois o turismo tradicional extrapolou os seus limites e mergulhou na descoberta e aprendizagem de um mundo mais vasto. O turismo, hoje, pode ser categorizado em diferentes tipos de objetivos, como viagens comuns, turismo extremo, passeios turísticos, caminhadas, turismo de compras, turismo de spa, viagens gastronômicas e muitas outras opções. Embora turismo e gestão de eventos sejam conceitos diferentes, deve-se citar que eles estão intimamente associados e afiliados entre si. Na verdade, não importa que tipo de turismo você escolha, ele sempre andará junto com a gestão de eventos.

No turismo, você não pode subestimar o valor dos eventos. O tipo mais comum de eventos turísticos, independentemente do tipo de turismo, apresenta uma ampla gama de possibilidades e oportunidades emocionantes. Diferentes tipos de eventos têm existido continuamente como componentes significativos da sociedade humana. Além disso, eles são criados como formas de rituais cívicos, exibição pública, bem como celebrações coletivas, incluindo eventos turísticos específicos.

 Valor dos Eventos em termos Turísticos

Pessoas em todas as culturas reconhecem a necessidade de reservar certos períodos e áreas para celebração e criatividade comunitárias. Eles podem conseguir isso com sucesso por meio de atividades em viagens e turismo, e porque a indústria abre muitos novos horizontes e apresenta oportunidades para organizar eventos com mais frequência e para ambientes variados, com tudo incluído.

 Eventos Incentivam Aumento do Turismo

Esta é a principal razão pela qual a gestão de eventos é tão imperativa no turismo. Os viajantes precisam estar cientes do motivo pelo qual visitam um determinado destino. É aqui que surge a gestão de eventos no turismo. Quaisquer que sejam as atividades e eventos que você oferece, eles certamente atrairão mais clientes ou turistas ao seu destino.

 Eventos e Fidelização de Clientes

Gestão de eventos em campanha turística para a fidelização dos seus clientes habituais. Se o seu local de férias favorito oferece vários eventos que você ainda não experimentou, os clientes optariam por permanecer fiéis a esse destino em vez de procurar outras alternativas, se você tentar.

Eventos e conferências são uma grande força da indústria hoteleira e continuam a crescer. Quer se trate de música, desporte, aprendizagem ou luxo, os eventos em todo o mundo estão a gerar bilhões em receitas e a mudar a forma como as empresas, as organizações hoteleiras e os resorts operam.

O crescimento dos eventos foi impulsionado por uma série de fatores, entre eles o surgimento de sites dedicados de listagem, gerenciamento e venda de ingressos e passou por grandes disrupções, com locais não tradicionais, como espaços de coworking, bares e webinars[1] ao vivo, oferecendo cada vez mais opções flexíveis de hospedagem.

Adicione a isso a crescente mudança em como as pessoas estão escolhendo vivenciar suas paixões, aprender e fazer negócios, e você começará a ver por que a indústria de eventos está se expandindo rapidamente.

 Uma indústria em expansão

Reuniões, conferências, eventos e exposições são um dos principais impulsionadores dos destinos turísticos em todo o mundo. Nos EUA, eles geram quase um trilhão de dólares em gastos diretos, indiretos e induzidos. Na Europa, a indústria de eventos continua a crescer de forma constante. Na Ásia, está crescendo. Como resultado, destinos turísticos em todo o mundo estão percebendo que os eventos são um componente vital para atrair turistas. Sem eles, eles correm o risco de perder.

 No entanto, os eventos são valiosos para mais setores do que apenas o turismo. A música, os esportes e as conferências movimentaram o mercado, com receitas de bilhões de dólares, e empresas líderes, bem como alguns dos festivais mais populares do mundo.

Eles buscam ativamente se expandir e possuem centenas de escritórios e milhares de funcionários. Não importa o setor, os eventos estão se tornando uma parte vital de seu apelo, o que significa que o desejo de funcionários com as habilidades e conhecimentos certos é essencial.

 A importância dos eventos

Uma conferência de empresa, uma feira, um lançamento de produto, um festival de música, um evento esportivo, um casamento, um desfile de moda – todos esses são exemplos de oportunidades de negócios em torno das quais a indústria está buscando melhorar as suas receitas.

Os principais atores do setor de eventos esportivos, como o Comitê Olímpico Internacional, a UEFA e a Fórmula 1, estão se concentrando cada vez mais no atendimento ao cliente e na hospitalidade VIP, aumentando a satisfação do cliente, a receita e a lucratividade. Por outro lado, resorts e destinos estão criando novos eventos ou atraindo outros que eles acham que trarão mais receita.

 Construa as habilidades necessárias

O mundo dos eventos precisa de profissionais que tenham habilidade e confiança para identificar oportunidades futuras e fazer eventos de sucesso.

Uma especialização em Gerenciamento de Eventos Internacionais pode fornecer uma experiência holística, permitindo que você explore os conceitos, características e gerenciamento de eventos locais e internacionais em vários locais. Essa especialização divide o conceito de um evento, analisa as motivações e expectativas dos clientes de hoje e fornece as habilidades necessárias para proporcionar experiências de eventos bem-sucedidas.

É muito interessante fazer o contraste entre hospitalidade e eventos. Quando você chega à mecânica dos eventos em si, existem várias abordagens para organizá-los e torná-los bem-sucedidos. Os eventos são motores muito importantes para o negócio hoteleiro.

Aprender essas habilidades de gerenciamento de eventos ajuda a desenvolver carreiras com sucesso em uma variedade de ambientes de trabalho.

Em várias empresas, esta é uma área em que se trabalha ativamente no desenvolvimento do pessoal e em ajudar os colegas a serem mais resilientes; em liderar de forma inclusiva para que todos os funcionários se sintam parte da organização.

Como líderes, devemos estar atentos a essa expectativa quando apoiamos os membros de nossa equipe – uma abordagem personalizada para treinamento e desenvolvimento pessoal terá um impacto muito maior na motivação.

Proporcionar um ambiente onde os membros da equipe se sintam seguros para se expressar; testar, testar e explorar – sem recriminação e julgamento – permitirá que os membros da equipe sejam ousados, inovem e se esforcem ainda mais pelo sucesso.

Todo planejador de eventos sempre quis ser o melhor em seus shows de gerenciamento de eventos. Na verdade, é aqui que está o trabalho árduo das pessoas. Eles realmente lidam com tudo, desde comida até programas e materiais para animais.

 Seja criativo

A criatividade é a chave para um gerente de eventos eficaz. Você precisa fazer suas ideias correrem como uma maratona e precisa ter a certeza de que pensa, sempre, liberalmente. Deixe sua imaginação nadar em céus roxos, mas sempre se atendo ao que é realidade e ao que é possível.

 Incentive a interação nas mídias sociais

Você precisa ter certeza de que seu evento está incentivando as pessoas a postar nas mídias sociais. Crie uma hashtag realmente única, crie um fundo de cabine de fotos e deixe as pessoas postarem nas mídias sociais e ouvirem as suas opiniões sobre isso.


 Se você descansar, você enferruja

Invista em aprender mais e algo diferente evento após evento. Um gerente de eventos gasta a maior parte de seu tempo produtivo reunindo pessoas para comemorar, fazer conexões ou simplesmente aprender umas com as outras.

  Desenvolva a sua equipe, e peça que se sente em círculo e converse sobre como você pode melhorar em seus eventos futuros e como podem contribuir com ideias mais exclusivas.

É bom ter em conta, que a classificação dos eventos pode ser feita de várias formas, por dimensões, tipos, localizações ou objetivos. Dentro da classificação por tipos, os eventos podem ser sociais, corporativos, culturais, educacionais, esportivos, acadêmicos, públicos ou políticos. Para o caso que nos interessa, vamos limitar-nos a referir apenas 2 tipos de eventos: Social e corporativo.

Eventos sociais

Os eventos sociais estão relacionados à esfera privada. Não costumam ser públicos e os convidados são geralmente familiares e/ou amigos. Normalmente são de caráter comemorativo, pois na maioria das vezes o evento busca celebrar algum evento especial. Dentro dos eventos sociais, há uma grande variedade de possibilidades, dependendo do motivo da celebração. Festas de aniversário, meras reuniões familiares ou de amigos, funerais, casamentos e comunhões são apenas alguns exemplos. No entanto, dada a amplitude da definição, as possibilidades são quase ilimitadas. A única coisa que deve ser cumprida é que seja privado e que seja relacionado à família e amigos. Agora, a forma de qualquer um dos exemplos que demos também pode variar muito. Reunidas as pessoas, o evento pode assumir várias formas, através de atividades ou diferentes tipos de catering. Você pode incluir uma performance ao vivo ou realizar uma cerimônia para um casamento. O entretenimento infantil pode ser fornecido e o catering pode ser sentado, tipo coquetel ou com cantos temáticos. Esta é a parte onde uma boa organização e alguma criatividade podem tornar o seu evento numa experiência inesquecível.

 Eventos corporativos ou empresariais

Embora os eventos corporativos ou de negócios também possam ter esse caráter comemorativo, geralmente não se limitam a ele, sendo, a bem da verdade, um motivo minoritário pelo qual esse tipo de evento é realizado. Os eventos corporativos são organizados e planejados pelas próprias instituições ou empresas e possuem um objetivo bem definido e intimamente relacionado ao tipo de evento a ser realizado. Assim, as razões para a realização de um evento empresarial podem ser aumentar as vendas, integrar colaboradores e aumentar a sua motivação, atrair e fidelizar clientes ou apresentar novos produtos, serviços e ideias. De acordo com cada objetivo mencionado, o evento se desenrolará de formas muito distintas. Eventos de Team Building ou Workshops, quando o objetivo é motivar ou melhorar o relacionamento com os funcionários. Caso a empresa pretenda promover um novo serviço ou produto, neste caso seria organizada uma apresentação do produto, onde entre os convidados estariam imprensa, parceiros, alguns colaboradores e clientes. Se, por outro lado, o objetivo for fidelizar clientes, pode aproveitar uma ocasião especial, como o aniversário de uma empresa, para convidar alguns dos clientes mais antigos da empresa ou potenciais novos clientes. Desta forma gera-se uma maior simpatia pela marca, o que se traduz numa maior fidelização. Estes são apenas alguns exemplos dos tipos de eventos corporativos ou empresariais que podem ser realizados. Algumas outras opções, dependendo do objetivo que você tem, são simpósios, congressos ou reuniões executivas.



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