quinta-feira, 23 de novembro de 2023

 

CulináriA INGLESA



Mas tambÉm da Escócia E Irlanda

 

A culinária da Inglaterra foi formada principalmente pelas diversas interações com outros países europeus e a importação de ingredientes da América do Norte, China e Índia durante o período do Império Britânico, e como resultado da imigração ocorrida no período pós-guerra. Os ingleses, devido talvez ao seu temperamento ou às condições climáticas do seu habitat, foram sempre, segundo nos é contado, de extraordinária frugalidade. Isso não obstou a que, nos tempos dos reis normandos e Plantagenetas, o cozinheiro tivesse grau de grande personagem, comandando o serviço de cozinha, duma cadeira altamente colocada, de onde, com o auxílio de uma comprida colher, provava os diferentes pratos. Muitos ingredientes utilizados nas comidas típicas inglesas têm origem remota. É o caso dos cozidos à base de carne, o pão, as tortas assadas, o queijo, e os peixes. Os britânicos adotaram diversos alimentos para compor sua gastronomia, como as batatas fritas, tortas, purê de batatas, e os peixes.

De maneira geral, porém, os cozinhados na Grã-Bretanha são simples e pouco condimentados, devendo todo o seu sucesso às excelentes qualidades da matéria base: boa carne, boa manteiga, bom leite. A carne de porco é excelente, contribuindo para tal, as raças de Berkshire, Large Black, Tanwort e Yorkshire, ou ainda os Sussex, Dorset e Essex.

O carneiro, é dos melhores do mundo, sendo famoso o de Gales (Welshmutton), os de Dartmoor e Cumberland (Herdwick).

Entre as raças de bovídeos dignos de menção, os Herefords, Devons, Galloways, Aberdeen-Angus, West Highlanders e Pembrokes, fornecem a base, dos famosos Roast-beefs, e combinam as duas principais bases de boa alimentação, boa carne e bom leite. Com rios e costas abundantes de peixes, florestas de boa caça, e raças seleccionadas de animais reprodutores, a Inglaterra é, sem dúvida, paraíso dos cozinheiros e dos gastrónomos.

É também a terra do pudim: spotted dick (pudim com uvas passas e groselha), plum duf (ameixas) e syllabub (prato medieval feito com creme, vinho branco e suco de limão). O creme de chá inglês é servido em qualquer casa de chá, principalmente na costa sul. Geralmente, o chá é servido com pães, geléia e manteiga. Há muitas padarias tradicionais, com panquecas da Inglaterra do Norte e Escócia, pudins escoceses de bolo de passas, o bolo Bakewell, coberto com geléia, amêndoas e sorvete, assim como todos os tipos de pão. Alguns dos pratos mais tradicionais têm origens antigas, como os pães e queijos locais, carnes assadas e guisados, tortas de carne de caça e peixes de água doce e salgada. O livro de culinária inglesa do século XIV, Forme of Cury, da corte de Ricardo II, contém receitas de alguns destes pratos. Além de estar democratizada, a cozinha inglesa moderna conseguiu unir referências tradicionais nos pratos com um toque de sofisticação. Nos restaurantes mais elegantes, por exemplo, é possível provar uma carne de cordeiro (bem típica da Inglaterra), servida com maçãs caramelizadas, ou um salmão com croquetes recheados de ricota e legumes.

 



O tradicional almoço de domingo é um dos melhores pratos da culinária britânica. Simples e gostoso, o Sunday roast é composto por 3 tipos de carne: o Gammon (tipo de presunto assado), o beef (carne bovina) e o Turkey (Peru). as vezes servem também o carneiro.As carnes são servidas com vários tipos de verduras, Yorkshire pudding (uma espécie de pãozinho inglês assado e feito a base da gordura da carne assada), e molhos para acompanhar as carnes.

O principal molho é dito “gravy”, feito do suco natural da carne assada ou dos vegetais, mas também servem juntamente com esse prato outros molhos: molho de cranberry para acompanhar o peru, o molho de maçã para acompanhar o gammon, o molho de menta para acompanhar o carneiro, o molho de raiz forte para acompanhar as verduras. Outros pratos mais conhecidos da cozinha inglesa são o Roastbeef, o Cornish pastry (patê de carne com cebola e batata), Grilled Chops (costeletas na grelha) e short breads (biscoito usado no chá das cinco). Uma das minhas especialidades favoritas são os deliciosos scones (pãezinhos doces) com geléia de morango e creme (esqueçam a palavra dieta!). Os scones fazem parte do bom e famoso cházinho da tarde que é uma tradição inglesa, mas tá valendo a qualquer hora.

Curiosidade

O sanduíche foi inventado na Inglaterra, na cidade do mesmo nome. John Montagu foi o seu criador, pois queria inventar uma refeição pequena que pudesse ser levada e comida com apenas uma mão, para não precisar parar de jogar poker enquanto comia.

 Bangers and Mash

Este prato típico inglês, composto por salsichão e purê de batatas, pode ser encontrado em diferentes versões. Pode ser preparado com um tipo de salsicha mais apimentado, à base de ervas ou com outras variedades. Esta refeição costuma ser servida com um molho de cebolas.

Cornish Pasty

Este pastel, teve origem na Cornualha, região sudeste do país. A massa é tradicionalmente feita com farinha, batata e cebola. O recheio de carne, completa a receita.

Fish and Chips

Tiras de peixe frito e batatas fritas, talvez um dos pratos ingleses mais conhecidos do mundo.

Este prato é tradicionalmente conhecido por ser uma comida de rua e rápida. A primera aparição dele foi em 1860, apresentado em fogareiros por desempregados, nas portas dos Pubs – em 1910 já existiam mais de 25.000 lojas de Fish and Chips espalhadas por todo o Reino Unido. O peixe e a batata que eram entregues em sacos cónicos enrolados feitos com jornais, primeiro se tornou popular entre a classe trabalhadora inglesa, mas logo conquistou todo mundo.

Hoje as lojas de Fish and Chips estão espalhadas por Londres, mas pode-se encontrar o prato no menu de pubs e restaurantes. As tiras de peixe foram sugstituidas por postas e empanadas ou passadas por ovo.

Normalmente, utiliza-se bacalhau ou haddock, porém pode-se também encontrar outros tipos e como acompanhamento, além das batatas, pode ter purê de ervilhas e battersausage – linguiça empada e frita.

Hotchpotch (archaic)

Sopa de caldo de Carneiro, com ervilhas e arroz ou cevada.

Irish Stew (Cozido Irlandês)

1/2 kg de alcatra limpa em cubos; 170 gramas de Bacon picado; 3 colheres (sopa) de azeite de oliva; 12 cebolas pequenas sem casca; 18 cogumelo-de-paris; 1 alho-poró cortado ao meio; 3 cenouras grandes em pedaços; 12 dentes de alho amassados; 2 colheres (sopa) de salsa (ou salsinha) picada; 1 colher (sopa) de tomilho; 2 xícaras de vinho tinto;     2 xícaras de caldo de carne; 1/4 xícara de manteiga; 1/2 xícara de farinha de trigo; sal a gosto,  pimenta-do-reino a gosto.

Numa panela grande, frite a alcatra e o bacon no azeite até dourar. Reserve. Na mesma panela, coloque as cebolas, o cogumelo e o alho-poró e tempere com sal e pimenta. Frite rapidamente.

Junte o alho, a salsa, o tomilho e a carne reservada.

Cubra com o vinho e o caldo de carne e cozinhe até que a carne esteja cozida

Aqueça a manteiga em uma pequena frigideira e adicione a farinha.

Retire o cozido da panela deixando apenas o molho.

Adicione a mistura e cozinhe até o molho ficar homogêneo.

Recoloque o cozido no molho e sirva acompanhado das batatas assadas.

Oxtail Stew (Ensopado de Rabo de Boi)

A rabada é servida com osso, mas se quiser pode facilmente retirar os ossos da carne antes de servir.

Tempo de cozimento 3 horas

Porções 4 a 6 porções

Rabo de boi (1,3 kg) com juntas separadas; ; Sal Kosher e pimenta preta moída na hora; 1 colher de sopa de azeite de oliva extra virgem e mais para assar os vegetais; 1 cebola amarela média picada; 1 cenoura grande picada; 1 ramo de aipo picado; 3 dentes de alho inteiros, descascados; 1 folha de louro;   Pitada de tomilho; (475 ml) 2 xícaras de caldo (frango ou carne); (475 ml)  2 xícaras de vinho tinto; 2 cenouras, cortadas em segmentos de 2,5 cm, pedaços grandes também cortados no sentido do comprimento; 2 pastinacas[i], cortadas em segmentos de 1 polegada, pedaços grandes também cortados longitudinalmente; 2 nabos ou rutabagas[ii] cortados em pedaços de 2,5 cm; Salsinha.

Potted Char

O char, peixinho saboroso tipo manjuba dos lagos de Westmoreland, foi comido no passado tanto quanto comemos camarões hoje, com torradas crocantes, mas não sobreviveu. Era preparado como se mostra abaixo.

 
Roast Beef

A carne assada é mais um exemplo de comida típica da Inglaterra. O tipo de carne utilizada na receita deve ser Contrafilet de vaca, mas pode variar, e é comum encontrar este prato feito com porco, pato, cordeiro ou peru, indicados como tal: Roasted Pork, etc. Geralmente servidos com batatas, vegetais e molhos.

Ingredientes

1 kg de carne do contrafilé; 2 ovos; 125 g de farinha; 120 ml de leite/ 30 g de gordura de carne ou porco

sal e pimenta à gosto

Tempere a carne com sal e pimenta e asse em forno pré-aquecido a 200°C durante aproximadamente 50 minutos.

 Roasted Pork Salad (Salada de carne de porco assada)

 

Misturar a carne de porco, batatas, beterraba, pepinos e alcaparras. Temperar com sal e pimenta. Reservar.

Colocar as folhas de alface nas bordas de um prato grande. No centro do prato, colocar a mistura com a carne de porco e por cima, a maionese. Em volta, colocar intercalados, o salaminho e o limão. Decorar com as azeitonas e servir

Scotch Egg

Não se sabe ao certo a origem deste petisco que consiste em ovo cozido envolto em uma massa de linguiça empanada e frita.

Hoje em dia, é possível encontrar esta delícia em vários locais como supermercados, quiosques, food trucks, pubs e até a versão gourmet em alguns restaurantes.

Scotch Haggis

Um bucho de carneiro, ou de cordeiro, voltado, lavado e marinado em água, com sal e cebola; recheado com um picado de vaca, cebolas e miudezas de carneiro, refogados. Adicionar flocos de aveia, sal, pimenta, noz-moscada, sumo de limão e molho de carne. Depois de recheado, fechar com agulha e fio; cozer em água salgada. Picar antecipadamente, com um garfo, para evitar que rebente. Tampouco deixar muito cheio, pois, caso contrário, a farinha, ao crescer, rebentará o invólucro. Como regra, serve-se o Haggis sem molhos.(Cozinha da Escócia).

Scotch Oat Cakes

Flocos de aveia, farinha de trigo, açúcar, manteiga, bicarbonato de sódio, sal, leite e uma pitada de ácido tartárico. Amassar tudo, fazendo uma massa algo consistente, mas não muito grossa. Abaixar muito fina e enrolar, como um rolo, da grossura de um dedo. Cozinhar no forno. Manejar estes bolos com cuidado, pois quebram-se facilmente. (Cozinha da Escócia).

Scotch Shortbread

Farinha amassada com manteiga, açúcar e amêndoas doces, branqueadas e picadas. Formar bolos pequenos de forma quadrada. Decorar no topo, com casca de laranja cristalizada. Cozinhar no forno. (Cozinha da Escócia).

Squab Pie

Pescoço de carneiro, colocado numa caçarola ou pie-dish. com rodelas de maçã e cebola, puré de champignons, açúcar, sal e pimenta. Cobrir com água. Tapar com massa de tarteleta e cozinhar no forno (O pie-dish é um utensílio de porcelana vulgarmente designado por canoa, na gíria da cozinha).

Steak and Ale Pie

A torta de bife e cerveja é um prato tradicional britânico onde uma massa de massa perfeitamente cozida é recheada até as vigas com um bife tenro cozido lentamente, molho e vários vegetais. As primeiras versões deste alimento básico britânico foram registradas pela primeira vez no século 18, onde um pudim de bife era combinado com sebo.

Steak and Kidney Pie

1 colher (café) de água; 1 colher (sopa) de óleo; 1 pacote de massa folhada (aprox. 500 gramas)/ 175 gramas de rins de boi, limpos e em cubos; 300 ml de caldo de carne ou de água; ½ quilo de músculo em cubos; Sal e pimenta-do-reino; 30 gramas de manteiga; 1 cebola média fatiada; 200 ml de cerveja preta; Farinha de trigo; 1 gemade ovo.

Temperar as carnes com sal e pimenta-do-reino e envolver em farinha de trigo. Em uma panela, dourar as carnes na manteiga com um fio de óleo para não queimar. Acrescentar a cebola, a cerveja preta, o caldo de carne ou água e deixar ferver em fogo baixo até as carnes ficarem macias (umas 2 horas aproximadamente). Mexer de vez em quando para não grudar no fundo da panela. Acertar o tempero, desligar o fogo e deixar esfriar. Colocar as carnes com o molho do cozimento em um tabuleiro, cobrir com massa folhada, pincelar a massa com uma mistura de gema e água e levar ao forno até assar a massa.

Wellington Beef

Existem algumas teorias acerca deste prato. Uma delas sugere que seu nome venha do primeiro duque de Wellington. Outras dizem que o nome foi dado por um chef inglês patriótico. Independente da origem, este é um exemplo de prato típico da Inglaterra que merece destaque nesta lista. Sua receita tem como ingredientes principais filé de vaca, cogumelos, massa folhada e patê.

Yorkshire Pudding

2,5 dl de leite, 2 ovos, 4 colheres bem cheias de farinha e sal, tudo bem misturado, numa massa não muito espessa. Colocar numa fôrma untada com manteiga, muito bem aquecida previamente. Dar uma passagem sobre a chapa do fogão, para cozer o fundo; depois, deixar cozinhar o pudim, frente ao fogo e nunca dentro do forno. (Servido como guarnição do Roast-beef).

 




 [i] A cherovia ou pastinaca, é uma raiz que se usa como hortaliça. Relacionada com a cenoura, embora mais pálida e com sabor mais intenso do que esta, tem cultivo que remonta a tempos antigos na Eurásia. Antes da introdução da batata, a cherovia era um dos alimentos que ocupavam o seu lugar

[ii] O que é rutabaga em português?

Botânica (Brassica napus napobrassica) planta de cultura, híbrida, da família das Crucíferas, resultante do cruzamento do nabo com a couve, é usada na alimentação, sendo também conhecida por nabo-da-suécia, raba, etc.

terça-feira, 14 de novembro de 2023

 

O Uso das Palavras


E o contexto das Ações

Ignorância, Arrogância, Teimosia, Estupidez

 

A falta de razão em nossas ações e no uso das palavras, muitas vezes nos causa problemas, que poderiam muito facilmente ser contornados ou evitados. A intolerância é um mal que nos atinge interiormente, e o que sobra são péssimos sentimentos e revides negativos. A convivência tem seus tributos e devemos pagá-los sem arrogância ou desdém, pois vivemos num Mundo partilhado. É importante prestarmos atenção aos atos e atitudes que nos apresentam para terceiros como uma demonstração do nosso caráter e de nossas ações. Se não tivermos cuidado, estes podem tornar-se uma parte da nossa identidade social. Por outro lado, se as nossas aspirações apontam para cargos de responsabilidade no futuro, devemos estar conscientes de que existe uma contra-mão, e admitir que os seres humanos aceitam naturalmente os seus valores, devendo ser nós como responsáveis, os facilitadores do convívio e da harmonia na coexistência para o trabalho ou para o contato social.

A teimosia, por exemplo, é uma qualidade ruim, pois o apego obstinado às próprias ideias, gostos etc., impede-nos de perceber quando desistir, e que essa decisão pode representar a libertação de um comportamento em que se perde um tempo precioso, e que muitas vezes traz infelicidade, mágoas, exaustão emocional, estresse psicológico e até depressão. As pessoas por vezes confundem obstinação ou persistência com teimosia e dizem: “foi isso que lhe garantiu aquele emprego”, ou: “o atleta superou suas dificuldades, provando que a sua teimosia não tem limites”.

Mas isso é resiliência.[i] Pessoa persistente é aquela que: Não desiste diante de obstáculos; reavalia e insiste, ou muda seus planos para superar objetivos;

Confundir persistência com teimosia é um grande equívoco. Persistir é manter seus objetivos sempre no foco, mesmo nas maiores dificuldades ou enfrentando obstáculos que poderiam se tornar intransponíveis, é você resistir e continuar. Ser resiliente tem a ver com resistir e recuperar. Já ser persistente tem a ver com insistir. Portanto, podemos entender que resiliência é a capacidade de superar um obstáculo, se recuperar e voltar à sua mesma forma. Por outro lado, a persistência é a capacidade de se manter firme e insistir no objetivo. Que tem a capacidade de recuperar após um revés ou de superar situações de crise, adversidade ou infortúnio;

Como a história tem demonstrado, as pessoas podem fazer a coisa certa permanecendo firmes nas suas crenças. É conhecido o caso do General Charles de Gaulle, que se recusou a admitir a derrota depois que a Alemanha nazista invadiu a França. Contra todas as probabilidades, ele convenceu os franceses de que acabariam por prevalecer. A sua crença inabalável na grandeza do seu país ajudou-o a transformar a sua visão em realidade. A persistência, quando usada como um sentimento de insistência na obtenção de objetivos, pode até ser um valoroso auxiliar.

A teimosia porém, quando se combina com a arrogância e a ignorância torna-se tóxica, pois estas duas são qualidades negativas que deveríamos eliminar do nosso armazém de atitudes e, os que têm responsabilidades de Gerencia ou Supervisão, do seu arsenal de liderança. A arrogância é um senso exagerado da importância ou das habilidades de alguém. Ignorância é a falta de informação, conhecimento, compreensão ou educação.

Muitas vezes, arrogância e ignorância andam de mãos dadas. A arrogância pode levar uma pessoa a ignorar algo importante, e a ignorância das habilidades e talentos dos outros, também pode tornar uma pessoa arrogante.

Ao procurar a mistura certa para exercer a liderança, a ignorância e a arrogância devem ser removidas, para permitir a quantidade certa de consistência das atitudes.

Somos os donos do nosso estilo de liderança e, como todos os grandes cozinheiros, precisamos de usar os ingredientes certos nas quantidades perfeitas.

Embora a ignorância e a estupidez sejam frequentemente usadas de maneiras semelhantes, elas têm nuances diferentes. A ignorância pode ser apenas falta de informação, mas pode significar falta de conhecimento, seja em geral ou sobre um assunto ou tema específico. Uma Ignorância intencional (não aprender porque acha que já sabe) é o mesmo que estupidez!

Qual é a diferença entre ignorância e ignorante?

A ignorância é por vezes caracterizada como falta de conhecimento, e descrita como um estado de desinformação. Não saber por impossibilidade ou circunstância, não significa necessariamente uma incapacidade de aprender ou de saber. Mas ser ignorante por escolha – existir num estado de ignorância – não é necessariamente uma condição de estado estacionário, precisamos admitir.

A ignorância intencional coloca uma ênfase particular na educação. Se você tem acesso à informação e capacidade de processá-la, mas escolhe ignorá-la, você é estúpido. Se lhe falta acesso à informação e, portanto, capacidade para processá-la, você pode ser ignorante; mas você não é estúpido. Estupidez refere-se à falta de um nível normal de inteligência, sagacidade ou rapidez mental.

Há muitos anos, em início de carreira, tive uma conversa passageira com um colega, que me deixou obcecado com o significado de estúpido. Fiz uma declaração sarcástica: “Ele não disse nada abertamente, mas eu me desculpei, dizendo: desculpe, acho que errei, mas não quis ser estúpido!” Meu colega concordou amigavelmente. Sentindo-me envergonhado, acrescentei: “Tenho muitas outras falhas de caráter, pois ainda não aprendi a me controlar”. Meu colega me corrigiu: “A estupidez não é uma falha de caráter”, comentou, “é apenas genética”. Passamos para outros tópicos, mas continuo pensando se ele estava correto ou não.

Considero estupidez, uma ignorância intencional. Por esta definição, a estupidez é uma falha de caráter. Numa rápida pesquisa de dicionários on-line, porém, meu colega parece ser a maioria. As definições apresentadas citam lentidão para processar informações ou apreender conceitos.

Na verdade, lembro-me de proibir meus filhos de chamar alguém de estúpido. Tratei isso como o seu equivalente de seis letras, idiota. Mantenho minha proibição, já que tais xingamentos nunca ajudaram nos relacionamentos entre irmãos - ou entre pessoas. Na época, eu disse a eles que poderiam dizer que alguém fez algo estúpido, mas não deveriam chamar a pessoa em questão de estúpida.

Se eu aplicasse minha definição atual, permitiria que acusassem um irmão irritante de um ato de ignorância intencional, mas não de um estado contínuo de ignorância intencional. Lembro-me claramente do meu mantra: “ninguém nesta família é estúpido!” Em retrospecto, eu quis dizer que eles tinham bons cérebros e podiam aplicá-los para um bom uso: uma definição diferente.

Tendo percebido a minha própria inconsistência, pergunto-me o que está em jogo na definição? A ignorância intencional coloca uma ênfase particular na educação. Se você tem acesso à informação e capacidade de processá-la, mas escolhe ignorá-la, você é estúpido. Se lhe falta acesso à informação e portanto, capacidade para processá-la, você pode ser ignorante; mas você não é estúpido.

Como alguém profundamente empenhado no acesso à educação, penso que deveríamos identificar aqueles que correspondem à minha definição de estupidez – a ignorância intencional. Aqueles que têm acesso à educação nos níveis mais elevados, mas optam por ignorar o conhecimento disponível, sugam recursos daqueles que anseiam desesperadamente por informação e pela oportunidade de aumentar a sua função cognitiva (independentemente do ponto de partida) através da prática e da adaptação criativa.

 

Em vez de despendermos os nossos esforços para discernir quem é “suficientemente inteligente” para merecer o nosso investimento educacional, procuremos quem quer aprender. Para moldar nossos programas e sistemas educacionais de acordo, e usar os meios ao nosso dispor, para difundir conhecimento e ajudá-los na sua luta por uma carreira decente.

Aqueles que nunca procuraram alargar, aprofundar e aguçar as suas mentes, e ratificar a sua capacidade inata com um pedaço de papel e um emprego bem remunerado, demonstrariam a ignorância deliberada das vantagens académicas.

Eles são estúpidos, NÃO por falta de capacidade mental, mas como resultado da sua recusa inaceitável, em empregar as habilidades que possuem.

 


O Idiota e o Imbecil que citamos

Ficaram ainda por analisar os termos Idiota e Imbecil que não são “em si” termos próprios de xingamento, ainda que muitas vezes sejam empregados para afrontar mesmo.

Estas palavras designam debilidades intelectuais graves, sendo o idiota pior que o imbecil, pois não elabora a mais primária faculdade intelectual, que é a de perceber, sem embargo de que a imbecilidade, ou impossibilidade de interpretar, também a segue como grave.

O idiota é aquele que não vê o sentido, e não percebe a objetividade exterior a si mesmo. Pode estar diante de uma coisa sem a perceber. Normalmente, há que se lhe falar várias vezes para que ele “perceba” que lhe estão falando, e ainda mais várias vezes para “perceber o que lhe estão dizendo”.

A percepção em si, é o acolhimento da realidade, a qual, para ser propriamente recebida, necessita de um processo ativo/atento do recebedor. O idiota recebe-a passivamente (muitas vezes disperso) o que leva a que várias insistências, repetições, reiterações, ênfases, etc. … precisem lhe ser feitas.

Outra característica inerente ao idiota, é ele achar que aquilo que ele não alcança (ou de que nunca teve conhecimento) não existe em boa verdade.

O imbecil, percebe a alteridade, mas capta-a em níveis de superfície. Tem insegurança para penetrar mais fundo que a camada das aparências, o que lhe exigiria interpretar sentidos, mas ele se “afasta” disso, razão porque fica estacionado nos degraus iniciais da compreensão.

A etimologia latina de imbecil vem de “sem apoio”, indicando alguém que entende algo, mas é fraco, desapoiado, e não sabe medir as coisas, não fica de pé por si só, optou por ficar como iniciante. Ele não “se representa”, e não interpreta porque interpretar exige decidir, caso em que ele passaria a ser ele próprio. O seu esquema de debilidade consiste em submeter todo o seu “eu” na ordem, no comando e na instrução, a um esquema de dependência quase vital. Não raro, o imbecil assume ares circunspectos de sisudez orgulhosa em seu rigor para com a literalidade.

 

Idiota do grego "idiotes" significava "pessoa leiga, sem habilidade profissional", por oposição àqueles que desenvolviam algum trabalho especializado. Na acepção grega original, idiota designava literalmente o cidadão afastado e longe dos outros, alguém que se dedicava apenas aos assuntos particulares, em oposição ao cidadão que ocupava algum cargo público ou participava dos assuntos de ordem pública. O escritor russo Leon Tolstoi, escreveu um livro com este título, onde o personagem principal está magnificamente apresentado.

O termo evoluiu de forma depreciativa para caracterizar uma pessoa ignorante, simples, sem educação e significa hoje, tolo ou pateta. Popularmente, um idiota é um indivíduo tolo, imbecil, desprovido de inteligência e de bom senso. Idiotice é o produto daquele que é idiota, e o afastamento deixou de ser uma opção, tornando-se uma razão de necessidade

Na Psiquiatria, o idiota é aquele que sofre de "idiotia", o diagnóstico atribuído ao indivíduo mentalmente deficiente, com grau avançado de atraso mental, ligado a lesões cerebrais. No estado de idiotia profunda, o portador desta patologia tem suas capacidades vitais reduzidas a um estado semelhante ao coma.

 


“A ignorância e a estupidez se disfarçam sob o nome de simplicidade e inocência”

“A verdade deve ser dita com amor, mas o amor nunca pode impedir a verdade de ser dita”.

⁠A nossa perfeição consiste em saber, que não somos perfeitos.

A verdade é como um leão; você não precisa defendê-la. Deixe-a solta, e ela se defenderá a si mesma.

Santo Agostinho

 




[i] Muito usada para descrever o comportamento do ser humano, a palavra resiliência significa que a pessoa supera seus problemas com mais tranquilidade, passando por eles com leveza e sabedoria. Para a Psicologia, uma pessoa resiliente tem maior resistência e equilíbrio frente às adversidades.

domingo, 12 de novembro de 2023

 

O Impossível


Onde está e Porque Sempre nos Foge

 A comunicação eficaz é essencial no mundo globalizado de hoje, e muitos defendem que um aspecto crucial dela é ter gramática e estrutura de frases adequadas. Quer você seja um estudante, um profissional ou alguém que deseja melhorar as suas habilidades, a capacidade de corrigir as suas frases de forma a serem entendidas é vital. Neste texto, apresentamos uma frase muito usada, com opiniões que podem ajudá-lo a aprimorar a construção dos seus escritos e a se comunicar de maneira mais eficaz.

É certo que a prática leva à perfeição. Mas a correta forma de apresentar o “pensamento”, por vezes não aparece numa frase gramaticalmente bem apresentada. A aplicação contínua dessas estratégias em sua escrita corrigirá erros, mas por si só, não desenvolverá a sua capacidade de construir frases coerentes e precisas.

A minha atenção foi hoje alertada por uma frase de São Francisco de Assis, monge italiano, grande Pensador e Fundador da Ordem dos Franciscanos, ao qual tanto o Brasil como os seus indígenas devem tantos benefícios Reais, apresentada por um outro participante do LinkedIn. Não pretendo gerar controvérsia, mas apenas mostrar como há frases que usamos corriqueiramente, sem que elas nos conduzam a resultados evolutivos e apenas ficam empedernindo o nosso “Pensamento” com conceitos de franca nulidade. A frase original é “fazendo o possível” que, em boa verdade, não nos ensina nada. Podemos perfeitamente substituir por “estou trabalhando em”, ou “estou tentando conseguir”...

 


Eis algumas opiniões: "A política é a arte do possível", o que significa: "Não se trata do que é certo ou do que é melhor. É sobre o que você realmente pode fazer". Está associado à Realpolitik, uma filosofia política que coloca o pragmatismo acima dos seus objetivos ideológicos. Conseguir tudo o que se deseja é impossível e, muitas vezes, você precisa fazer concessões severas para conseguir o que deseja. E no final, recusar-se a fazer concessões significa que você não receberá absolutamente nada.

“O termo “arte do possível” às vezes é generalizado no sentido de evitar o perfeccionismo. O objetivo é conseguir algo que seja bom o suficiente e seguir em frente, em vez de ser levado à completa imobilidade pelo desejo de ser perfeito”. Diz Joshua Engels no Quora.

Em boa verdade, fazer o possível é fazer o que está ao alcance e não representa esforço algum em mudar o “Status Quo”. E o “possível” não é o mesmo para todas as pessoas, pois nem todos têm as mesmas capacidades. Será um erro pensar que ao fazer o possível, você estará algum dia a fazer o “impossível”, porque isso não será verdade. O impossível nós não sabemos o que é, e se ao tentar o “impossível”, nós conseguirmos chegar mais longe, esse será o novo “possível, mas o impossível continuará existindo. Ninguém nunca fará o impossível, mesmo quando ultrapasse o que parecia ser o “seu limite”, pois o impossível continua lá, mas ficou apenas aparecendo mais adiante.

Parece-nos que o mais verossímil, seria usar o termo “estou tentando o impossível”, em vez do atual “estou  fazendo o possível”, mas não vamos propor tal coisa, pois em nada iria ajudar os nossos propósitos. Apenas queremos conseguir, que não se diga em qualquer construção escrita ou dialogal, “estará fazendo o impossível”, pois isso não será verdade. Os limites foram mudados nesse caso, mas o “impossível” continuará nos desafiando”, pois é uma prerrogativa só possível a Deus.

 



 

quarta-feira, 8 de novembro de 2023

 

O Mescal e o Pulque


E o que sabemos Sobre “Tequilha”

 O México é caracterizado como o país dos agaves (também chamados magueyes), que crescem em quase todos os estados da república. Em geral, as plantas do gênero Agave são monocotiledôneas, caracterizadas por sua estrutura em roseta, longa vida útil, com reprodução que pode ser sexuada por sementes (muitas espécies florescem apenas uma vez na vida e depois morrem) ou se propagam vegetativamente pelo solo em brotos basais de nível ou bulbos aéreos. Todas as espécies de Agave são nativas do continente americano, sendo a região central do México considerada o centro de origem desta família. Essas plantas pertencem à cultura mexicana e têm sido utilizadas para diversos fins desde a antiguidade, como fonte de alimentos, remédios, bebidas, material de construção, cercas vivas, fibras, vinagre e enfeites, entre outros, e o que resta principalmente até hoje, para a elaboração de bebidas destiladas ou não. Os agaves são notáveis pelo seu alto teor de açúcares de reserva, frutíferos, que são polímeros altamente ramificados de frutose com uma molécula de glicose.

O termo genérico para as bebidas destiladas obtidas a partir de agaves é mezcal, que deriva do nahuatl mexcalli, de metl, maguey e ixca, para cozinhar ou assar, ou seja, maguey cozido ou assado; (Bowen, 2015). Em termos gerais, mezcal pode ser definido como uma bebida destilada obtida a partir da fermentação dos caules ou dos sucos dos caules de diferentes espécies de agave, previamente cozidos e triturados ou moídos (NOM-070-SCFI, 2016). Esta definição inclui todas as bebidas destiladas obtidas a partir de agaves, como Tequilla, Raicilla, Bacanora e o próprio mezcal (Álvarez-Ainza et al., 2017). Uma descrição ampla e divertida da cultura do mezcal pode ser encontrada no trabalho de Bullock (2017).

Com o tempo, a palavra mezcal evoluiu de um nome genérico para um termo mais específico usado para descrever as bebidas destiladas com agave produzidas no território protegido pela Denominação de Origem mezcal (DOM) sob a norma oficial mexicana NOM-070-SCFI- 2016 (NOM). Desde sua primeira publicação no Diário Oficial da Federação (DOF) em 1994, bem como suas alterações posteriores, o mezcal é definido como uma “bebida alcoólica destilada mexicana, 100% de maguey ou agave, obtida pela destilação de sucos fermentados com espontâneo ou microrganismos cultivados, extraídos de cabeças maduras de maguey ou de agaves cozidas, colhidas no território abrangido pelo DOM.” Para os primeiros estados integrados, todo o território pertence ao DOM. Nas ampliações posteriores, apenas alguns municípios dos novos estados foram incluídos no Território DOM no México. No caso de estados que não pertencem integralmente, é mencionado o número de municípios incluídos na denominação/número total de municípios do estado.

A mesma norma menciona que se trata de um líquido com aroma e sabor derivado das espécies de maguey ou agave utilizadas, bem como do processo de elaboração; diversificando as suas qualidades pelo tipo de solo, topografia, clima, água, produtor autorizado, mestre de mezcal, graduação alcoólica, microrganismos, entre outros fatores que definem o carácter e as sensações organolépticas produzidas por cada mezcal.

De acordo com o processo específico utilizado para cozinhar o maguey ou agave, triturar ou moer, fermentar e destilar, obtêm-se três categorias de mezcal: mezcal, Mezcal artesanal e mezcal ancestral .

 Além destas três categorias, o NOM menciona seis classes de mezcal:

·         “Blanco” ou “Joven” (mezcal incolor e translúcido que não está sujeito a qualquer processamento adicional);

·          “Madurado en Vidrio” (mezcal estabilizado em recipientes de vidro por mais de 12 meses, no subsolo ou em espaço com variações mínimas de luz, temperatura e umidade);

·         “Reposado” (mezcal que deve permanecer entre 2 e 12 meses em recipientes de madeira que garantam a sua inocuidade, sem restrição de tamanho, forma e capacidade de volume, num espaço com variações mínimas de luz, temperatura e humidade);

·         “Añejo” (mezcal que deve permanecer por mais de 12 meses em recipientes de madeira que garantam sua inocuidade, com capacidade <1.000 L, em espaço com variações mínimas de luz, temperatura e umidade);

·         “Abocado con” (mezcal que deve incorporar diretamente ingredientes para adicionar sabores, como verme maguey, damiana, limão, mel, laranja, manga, entre outros) e finalmente...

·         “Destilado con” (mezcal que deve ser destilado com ingredientes para adicionar sabores , como peito de peru ou frango, coelho, toupeira, ameixa, entre outros), nos termos do NOM.

 Embora a norma estabeleça um enquadramento legal para a produção da bebida e proporcione uma certa garantia de qualidade ao consumidor, tanto a nível nacional como internacional, é importante referir esta certificação, em parte porque é muito complexo certificar processos artesanais e, finalmente, porque o produtor não quer depender de um organismo certificador. Legalmente isto impede que estes produtores utilizem a palavra mezcal nos seus rótulos (Gallardo-Valdez, 2016), neste caso é comum ver mencionado por exemplo o termo “bebida destilada de agave” ou algumas marcas já posicionadas não mencionam nada específico. Por esta razão, é difícil ter números exatos da produção anual global de mezcal.

Os últimos anos também mostraram um aumento significativo nas exportações tanto de mezcal certificado como de produtos não certificados. Em 2020, 66,6% do mezcal certificado foi exportado para o exterior, principalmente para os Estados Unidos (73,8%), seguido por Espanha, Canadá e Austrália, entre outros. No total, o mezcal foi exportado para 72 países e, desde 2020, é interessante destacar algumas primeiras vendas na China (COMERCAM, 2020). Além deste aumento nas exportações, é importante notar que hoje existe um nicho de mercado crescente para bebidas destiladas premium de agave onde os consumidores procuram produtos artesanais com características específicas, por exemplo feitos de agaves selvagens, o que coloca uma pressão excessiva sobre as populações naturais (Martínez Jiménez et al., 2019).

Quais são os desafios da cadeia produtiva para satisfazer um aumento na demanda, sem sacrificar a tradição e a cultura relacionadas a esta icônica bebida mexicana...

Materiais e métodos

As informações analisadas foram coletadas por meio de cuidadosa revisão da literatura em diferentes bases de dados. Pesquisas bibliográficas foram realizadas para detectar o status da pesquisa sobre a sustentabilidade do processo de produção do mezcal. O período de busca foi de 1990 até ao momento. Além disso, foram coletadas pelos pesquisadores informações de relatórios técnicos, teses ou livros publicados principalmente no México e não disponíveis nas bases de dados. Várias palavras-chave ou combinações de palavras-chave foram utilizadas para a busca: [(1) mezcal, (2) mezcal e agave, (3) mezcal e sustentabilidade, (4) mezcal e social, (5) sustentabilidade e produtos artesanais, (6) sustentabilidade e artesanato, e produto].

A análise da informação encontrada mostra que os dados disponíveis são muito escassos e poucos artigos abordam a questão da sustentabilidade da produção de mezcal como tal.

 “Toda tequilla[i] é mezcal, mas nem todo mezcal é tequilla.” É uma afirmação muito comentada e, em espírito, verdadeira: mezcal é qualquer licor destilado de agave, uma planta suculenta nativa das Américas, e “tequilha” é feita com a espécie de agave azul Weber.

Mas para o bebedor médio, é compreensivelmente confuso quando uma copita de mezcal herbáceo, esfumaçado e terroso tem um sabor significativamente diferente da tequilha que você bebe há anos. Nas lojas de bebidas e nos cardápios de coquetéis, a distinção entre os dois é complicada pelas regras vigentes no México que determinam como as bebidas destiladas de agave podem ser rotuladas. Para complicar ainda mais as coisas, anos de colheita excessiva levaram a muitos atalhos na indústria da tequilla, como cozinhar o agave em autoclaves industriais, o que significa que a tequila que provavelmente verá nas prateleiras hoje pode não ser fiel ao espírito do mezcal tradicional.

E será bom aproveitar o espaço para também saber, que do coração do agave que os nativos chamam “piña” (pinha) também é produzido um vinho razoável. Após cerca de um mês, este “coração” é escavado e, a partir daí, durante até seis meses, serão retirados quatro litros diários de aguamiel. Esse líquido será fermentado em barris de madeira e terá um teor alcoólico similar ao de uma cerveja.

 


Estes são os princípios básicos que você deve saber ao escolher tequilla em vez de mezcal.

 

Quais são as principais diferenças entre Tequilla e Mezcal?

A tequilla só pode ser produzida com a planta agave Weber azul, enquanto o mezcal pode ser feito legalmente com mais de 40 espécies de agave, incluindo espadín, tobalá e tepeztate. Embora ambas as bebidas espirituosas sejam destiladas a partir dos açúcares das piñas de agave, ou corações, as piñas são cozidas no vapor em fornos acima do solo para produzir tequilla e assadas.

Para fazer mezcal são usados poços forrados de pedra ou forno a lenha, o que explica o sabor defumado e saboroso deste último. Além dessas diferenças importantes, as bebidas espirituosas rotuladas como mezcal e tequilla são mais frequentemente produzidas em diferentes regiões do México: embora haja alguma sobreposição, a maior parte do mezcal é produzida no estado de Oaxaca, enquanto a maior parte da tequilla é produzida no estado de Jalisco. Além do mais, a popularidade da tequilla levou a uma industrialização da bebida espirituosa que é menos provável de encontrar em bebidas espirituosas rotuladas como mezcal.

 História da tequilla e do mezcal

Muito antes da chegada dos espanhóis, os povos da região central do atual México já consumiam o pulque, uma bebida fermentada (não destilada) produzida a partir da seiva do maguey, que apesar da aparência não é um cacto, mas sim da família dos agaves.  Nesses tempos pré-coloniais, o pulque tinha status sagrado. Era oferenda aos deuses, consumido por sacerdotes em rituais e era considerado a cura para doenças como diabetes e insônia. Foi também um importante componente da alimentação de diversas populações indígenas, graças ao seu alto valor nutricional que ajudava a evitar a desnutrição em áreas áridas e que sofriam com a escassez de alimentos. Foi usado como analgésico, afrodisíaco e como uma forma de aumentar a lactação em gestantes.

Nos anos 1500, os colonos espanhóis introduziram processos de destilação aos que os nativos indígenas usavam para o agave, planta sagrada na cultura asteca, tendo originado o mezcal. Na cidade de Tequilla, em Jalisco, os moradores preparavam seu próprio mezcal com espécies locais de agave.

Foi aqui que a família Cuervo criou a primeira tequilla [ii]comercial, então chamada de vino de mezcal de tequilla, em 1758. Don Cenobio Sauza o seguiu em 1873, e ele é conhecido como o Pai da Tequilla por um bom motivo: ele introduziu o forno vapor como forma de cozinhar piñas de agave, diferenciando o processo de cozimento dos fornos a lenha do mezcal. Ele também destacou a espécie de agave Weber azul, ou agave tequillana, para a produção de tequilla (o naturalista alemão Franz Weber classificou a planta pela primeira vez na virada do século XX, dando à espécie o seu nome comum). E em 1893 tornou-se o primeiro produtor a exportar tequilla para os Estados Unidos. Os americanos desenvolveram uma sede ainda maior pela bebida durante a Lei Seca, quando contrabandeavam a bebida do México.

Até 1974, a tequilla era coloquialmente chamada de vino de mezcal de tequilla. Naquela época, o governo mexicano declarou a palavra “tequilla” propriedade intelectual do México para evitar que outros países produzissem garrafas com o rótulo. O Consejo Regulador del Tequilla (CRT) também foi estabelecido, limitando a produção de tequilla a Jalisco e partes de outros cinco estados. Com os regulamentos em vigor, a bebida logo foi chamada simplesmente de “tequilla”. Mais tarde, o Mezcal recebeu sua própria Denominação de Origem em 1994 e hoje pode ser produzido legalmente em nove estados. A produção de mezcal, incluindo tequilla, remonta assim a algumas centenas de anos. Mas só no final do século XX é que as suas Denominações de Origem foram definidas, colocando limites geográficos ao que pode ser legalmente chamado de tequilla “tequilhae mezcal. Não temos o direito de interferir em denominações de Origem, para simplificar e sobretudo no que é aceite como “palavra intelectual”. Nós somos profissionais. Devemos manter a nossa dignidade e a dos outros.


     O Pulque

Como são feitos a tequilla e o mezcal?

Tequilla e mezcal são feitos com corações, ou piñas, da planta agave, assim chamada porque lembram o abacaxi. As folhas da planta são retiradas e depois as piñas são cozidas e esmagadas.

A principal diferença é como as piñas são cozidas: para o mezcal: elas são assadas em covas forradas de pedra no forno a lenha, o que transmite as características defumadas que muitos associam à bebida espirituosa. Para a tequilla, elas são tradicionalmente cozidas no vapor em fornos de tijolos acima do solo. As autoclaves, essencialmente panelas de pressão industrializadas, são uma alternativa contemporânea. E agora, alguns grandes produtores empregam difusores como atalho, de forma controversa, que muitos especialistas em agave comparam a um micro-ondas. Após o cozimento, as piñas são esmagadas para extrair o suco, e o líquido (ou uma mistura de líquido e fibras, no caso dos mezcals) fermenta em recipientes abertos, na maioria das vezes com fermento aerotransportado para mezcal e fermento comercial para tequilla. O processo de destilação é quase idêntico para ambos, embora varie de acordo com a industrialização da bebida: o líquido pode ser destilado duas vezes em uma panela de cobre ou barro ou em um alambique de coluna contínua.

Onde são feitos a tequilla e o mezcal?

A resposta é curta: a maior parte do mezcal é feita em Oaxaca e a maior parte da tequilla é feita em Jalisco – até 90% de ambas as bebidas espirituosas. Mas as suas Denominações de Origem vão além destes dois estados.

O Mezcal pode ser feito legalmente nos estados de Oaxaca, Durango, Guanajuato, Guerrero, Michoacán, Puebla, San Luís Potosí, Tamaulipas e Zacatecas.

A tequilla, por sua vez, pode ser produzida legalmente em Jalisco e em partes de Guanajuato, Michoacán, Nayarit e Tamaulipas.


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[i] Quando aprendi espanhol, os dois L eram vocalizados como ‘lh’, mas com o andar dos tempos, mesmo na Espanha, dependendo das regiões, estão sendo usadas expressões vocais que vieram das ex-colónias de ‘ll’ como ‘y’, ’j’, ’sh’, etc., o que dá ‘pojo’ ou ‘poyo’ para frango, e ‘juvia’ ou ‘yuvia’ para chuva. E está ficando comum, escrever tequila só com um L.

Para mim no entanto, que sou um tradicionalista, e profissional honesto, o “lh” será sempre válido. E se gostarmos de traduzir para o nosso idioma, deveremos manter a caraterística inicial do nome e chamar-lhe “tequilha”, pois não gostaríamos de ver os espanhóis chamar “cajaza’ à nossa bebida tradicional, ou os portugueses “vinho de Oporto” à sua, nem desonestamente modificar uma palavra classificada como “propriedade intelectual” de um p

[ii] Qual a origem da palavra tequilla?

A palavra “tequilla” significa “montanha de fogo”, e deu esse nome à bebida Feita de Agave-Azul, devido aos índios Tequilis que habitavam a região de Tequilla, no México, próximos de um vulcão. A Agave-Azul demora de oito a 12 anos para estar pronta para a extração de cerca de um litro da bebida. O solo vulcânico vermelho da região da cidade de Tequilla, no estado mexicano de Jalisco, é o mais propício ao crescimento do Agave-Azul. Cerca de 300 milhões de plantas são colhidas todo ano. A planta cresce de formas diferentes em cada região. As Agaves-Azuis plantadas em áreas altas são maiores e mais doces em aromas e sabor. As plantadas em áreas mais baixas possuem sabor e fragrância mais herbáceos. A planta não foi utilizada inicialmente para a produção de tequila. Antes disso, as folhas eram utilizadas na construção de telhados, produção de cordas, agulhas, alfinetes e até pregos. Foi apenas a partir do século XVI que os habitantes da região de origem espanhola descobriram que era possível fazer bebida com a planta.

 

Na lenda asteca, conta-se que Mayahuel, deusa da fertilidade, deu origem ao Agave. Ela seria mãe de um grupo de 400 coelhos divinos e, um dia, ao enxotar os bichos que se alimentavam de uma plantação, notou que um deles não corria, mas saltava em volta de uma planta. Mayahuel então cortou um pedaço do agave e deixou descansar. Após a fermentação, o pedaço se tornou uma variação da “tequilha”. (O que posso fazer? Manter a minha versão ou dizer Tequila como os outros?)

Eu sou tradicionalista e neto de uma Castillana, vamos manter os ”ll”, como “lh” e tentar salvar o “castelhano”, que hoje chamam de espanhol. Assim traduzirei para “tequilha”, ou direi tequilla, mas com dois L. Vamos ajudar o México e ser honestos.

 

domingo, 5 de novembro de 2023

 

Personalidade Financeira


        Normal, Esbanjador ou Mão de Vaca?

Você Não Precisa Ter Para Ser. Seja e Tenha!

 Sua reação ao dinheiro é determinada principalmente pela sua personalidade, como quase tudo na vida. Mas você presta atenção à forma como você age em relação às suas finanças e que efeito essas ações têm em seus resultados financeiros? As personalidades financeiras foram examinadas de várias maneiras e muitas pessoas podem se identificar com aspectos de vários perfis.

Qual é a sua personalidade financeira?

Esbanjador: generoso, impulsivo e amante da diversão, você nem sabe o que é um plano de gastos. Você não permite que o medo do dinheiro o impeça de viver sua vida. Consequentemente, você tem mais coisas – e mais dívidas – do que realmente precisa.

Como um gastador, é mais provável que você faça compras por impulso e compre coisas para “quando eu perder dez quilos” ou para o Natal do Ano que vem, porque você vai às lojas por motivos emocionais e não práticos. Você pode reformar seus gastos tomando pequenas medidas, como fazer compras no armário (você sem dúvida encontrará roupas fofas que esqueceu) ou controlando seus gastos ao pagar com Cartão.

Se você é um gastador, pode se beneficiar de programas de software de orçamento, para ajudá-lo a desenvolver um melhor controle de seus impulsos.

Segundo palpite: você gosta de fazer compras, mas muitas vezes sofre do remorso de comprador. Independentemente do que você faça, você se machucará depois. “Os especialistas nos dizem para economizar, mas a cultura popular nos diz para gastar, gastar, gastar, então acabamos confusos”. Muitas vezes fazem-se gastos por impulso e por frustração. Aqui, também se pode beneficiar de um planejador de orçamento, e seus hábitos de consumo ficarão confortavelmente no meio do caminho. Você pratica um orçamento financeiro sólido, para que possa aproveitar seu dinheiro e ao mesmo tempo ter o cuidado de manter seus gastos sob controle e suas poupanças responsáveis. Continue a pensar antes de comprar, verifique seu orçamento para confirmar se você está no caminho certo e mantenha o ótimo curso que está seguindo sem se tornar complacente.

Mão de Vaca: esta abordagem nasce principalmente do medo, às vezes da ganância mas quase sempre resulta em negligência. Os “Mão de Vaca” compram o mais barato possível e às vezes nem compram devido ao medo de que, se gastarem muito, não terão mais nada. A ganância os faz querer tanto quanto podem conseguir com pouco ou nada. Se você economiza dinheiro, faça do orçamento doméstico uma prioridade, para que possa reservar fundos para gastar consigo mesmo (sem medo de repercussões). E tenha cuidado com o que compra. Comprar barato não é Bom. Escolha pela Qualidade e negocie, depois, o Melhor Preço.

Já que tanto o ganhador de centavos quanto o perdulário sentem dor ao gastar, quais hábitos os deixam mais felizes? Os gastadores felizes são os orçamentários frugais, que obtêm prazer com as pechinchas de que realmente precisam. Você tem alguma ideia sobre como viver frugalmente? Escreva-nos com seus comentários, para que todos possamos nos beneficiar de suas pepitas de sabedoria. Os efeitos negativos do consumismo incluem o esgotamento dos recursos naturais e a poluição da Terra. A forma como a sociedade de consumo funciona não é sustentável. Atualmente, estamos a utilizar excessivamente os recursos naturais da Terra, em mais de 70 por cento. As razões variam, mas na maioria das vezes resumem-se a uma (ou ambas) de duas razões: desejo e conveniência.

Um número substancial de pessoas – 87% – admitiu ter feito uma compra por impulso da qual se arrependeu. Quando considerado no contexto do fato de que o desejo superou a lógica entre a maioria dos entrevistados, é fácil ver como quase todos nós cedemos e nos entregamos a uma compra que mais tarde gostaríamos de não ter feito.

Se você se sente culpado pelo dinheiro que pode ter desperdiçado, não está sozinho, porque 55% admitiram ter sofrido uma consequência negativa como resultado de gastos desnecessários.

O consumismo é a coleta egoísta e frívola de produtos, ou materialismo econômico. Neste sentido, o consumismo é negativo e está em oposição a estilos de vida positivos de anticonsumismo e de vida simples. O consumismo é uma força do mercado que destrói a individualidade e prejudica a sociedade. Os profissionais de marketing prestam muita atenção ao motivo pelo qual os consumidores compram por impulso, na esperança de encorajar o hábito – muitas vezes com bastante sucesso. No entanto, os especialistas em saúde mental atribuem algumas compras por impulso à ansiedade e à infelicidade e sugerem que controlar esses impulsos melhorará a sua saúde emocional e mental.


 Por que desperdiçamos?

Os 10 principais motivos para gastos desnecessários são normalmente: 64% Eu realmente queria algo. 59% Por conveniência. 52%Para me fazer sentir bem.  40% Tive desconto.  38% Negligência resultando em juros ou taxas. 37%Achei que tinha mais condições de pagar.  36% Fiz uma grande compra na hora errada. 33% Não percebi como as compras somavam tanto. 32% Não percebi quanto custaria no longo prazo. 31%  Era um “preço por tempo limitado” ou “disponibilidade limitada” .

Ficaria surpreso ao ver que quase dois terços das pessoas quando entrevistadas confessam ter desperdiçado “uma quantidade considerável” de recursos financeiros durante a vida?

Quanto dinheiro você desperdiçou em sua vida? Não muito 36%, uma quantidade considerável 64%. Desperdício médio mensal de R$ 600, custo médio da compra com maior desperdício de R$ 2.300. Isso pode explicar por que quase dois terços dos participantes numa pesquisa efetuada (a resposta principal) disseram que desperdiçaram dinheiro apenas porque queriam alguma coisa. Pouco mais da metade admitiu que isso os fazia sentir-se bem.

Não pense que a praticidade não é um fator. Você já ouviu um cônjuge, companheiro, amigo ou membro da família se gabar de ter conseguido um “ótimo negócio” em uma compra não planejada?

Pagar metade do preço por um item caro é um negócio fantástico, quando você provavelmente não deveria gastar o dinheiro em primeiro lugar? Isso foi racionalizado pelos 40% que indicaram que compraram algo porque estava com desconto ou em promoção. Ah, e não vamos esquecer os 31% que foram convencidos pelo fato de um item estar “disponível apenas por tempo limitado”.

Em seguida estão os “um terço que gastaram quantias menores em compras múltiplas”, sem perceber que o valor total estava entrando rapidamente na categoria de “desperdício”.

O desejo muitas vezes supera a lógica

Muitas pessoas são movidas pelo desejo de se satisfazerem, muitas vezes na forma de bens materiais. Quando questionadas sobre o processo de pensamento por trás das compras, a maioria das pessoas estava disposta a admitir que seu desejo de fazer a compra superava seu lado lógico.

O que você sente com mais força ao contemplar uma compra? Lógica 41%, Desejo 59%

Aí está você, em sua loja de roupas favorita, admirando o novo casaco que aparece na tela cada vez que você faz login em seu site favorito. Agora você está nas mãos de um profissional talentoso de marketing digital que reconhece que o desejo é mais forte que a lógica. Esse sentimento de “eu tenho que ter isso” é algo que a maioria de nós já sentiu e conhece bem, com quase 4 em cada 5 entrevistados admitindo que já sentiu isso.

Porcentagem de pessoas que... viram algo e sentiram "Eu simplesmente preciso disso" 79%, fizeram uma compra por impulso e se arrependeram 87%

Um número substancial de pessoas – 87% – admitiu ter feito uma compra por impulso da qual se arrependeu. Quando considerado no contexto do fato de que o desejo superou a lógica entre a maioria dos entrevistados, é fácil ver como quase todos nós cedemos e nos entregamos a uma compra que mais tarde gostaríamos de não ter feito.


Investigando a psicologia perdulária

Num estudo recente, jornalistas investigadores analisaram a psicologia do desperdício e formas de alterar o comportamento de consumo. Testaram a sua teoria de que os perdulários são caracterizados pela necessidade de gastar livremente e que a “autonomia de consumo” lhes dá uma sensação de energia e vitalidade que alimenta a sua tendência para gastar.

Uma noção de autonomia analisada, diz que quando as pessoas conseguem regular ou controlar de forma independente o seu próprio comportamento, experimentam benefícios psicológicos, como sentir-se energizadas ou vivas. Os pesquisadores chamam essas emoções de “vitalidade subjetiva”, e documentaram sua ligação com a independência comportamental tanto em ambientes de laboratório quanto no mundo real. Essa sensação de vitalidade pode fazer com que as pessoas se sintam entusiasmadas e ajam de forma mais espontânea, acrescentam.

“Nossa suposição central é que os gastadores gostam de gastar sem restrições. Consequentemente, as restrições a esta autonomia de gastos tirariam a alegria da experiência e diminuiriam a sua propensão para gastar” restringindo a seleção de produtos ou deixando claro aos participantes os custos de oportunidade de uma seleção.

Os profissionais de marketing prestam muita atenção ao motivo pelo qual os consumidores compram por impulso, na esperança de encorajar o hábito – muitas vezes com bastante sucesso. No entanto, os especialistas em saúde mental atribuem algumas compras por impulso à ansiedade e à infelicidade e sugerem que controlar esses impulsos melhorará a sua saúde emocional e mental.

Achou que isto está repetido? Foi decisão nossa. Maus hábitos de treinamento, em quem faz treinamento, “repetir.”

Existe algum produto disponível para compra que você acredita que o deixaria mais feliz do que é atualmente? Quase dois terços dos entrevistados relataram que esse é o seu caso.

Os consumidores e o seu dinheiro são previsíveis

A situação financeira de uma pessoa muitas vezes pode ser prevista por seus hábitos de consumo. Por exemplo, 86% que relataram que desperdiçam menos do que a média disseram que cumprem prontamente as suas obrigações financeiras, em comparação com 59% que gastam mais.

Bons hábitos financeiros:

hábitos financeiros entre menos desperdício e mais desperdício.

Os consumidores que tomam rotineiramente decisões financeiras sólidas compreendem que é essencial orçamentar e controlar os seus gastos. Práticas como manter uma relação dívida/renda conservadora não apenas permitem que você economize mais dinheiro, mas também impactam sua pontuação de crédito e ajudam a determinar se você pode se qualificar para uma hipoteca ou um empréstimo para adquirir um automóvel.

Uma área que muitas pessoas negligenciam é a verificação da precisão dos extratos de cobrança. Afinal, somos todos humanos e os humanos ocasionalmente cometem erros. Antes de efetuar um pagamento ou quitar o saldo total, a maioria dos especialistas concorda que é uma ótima ideia revisar o extrato em relação ao recibo de compra para confirmar a correspondência dos totais.

Pagar suas dívidas em dia é importante por vários motivos. Um dos mais importantes é o impacto que os pagamentos pontuais têm na sua pontuação de crédito, que varia de 300 a 850. Uma pontuação "excelente" é frequentemente considerada 800 ou superior, 740 a 799 é considerada "muito boa" e um a pontuação de 670 a 739 cai na categoria “bom”. Credores, instituições financeiras e até potenciais empregadores verificam frequentemente as pontuações de crédito, utilizando-as como um indicador de fiabilidade financeira.

Uma pontuação de crédito baixa, geralmente resulta em taxas de juros mais altas em cartões de crédito e empréstimos, custando-lhe mais dinheiro no longo prazo. Uma boa regra é nunca gastar mais do que você pode pagar. Se precisar financiar uma compra grande, é aconselhável pagar o saldo o mais rápido possível e nunca atrasar o pagamento, pois quase sempre são adicionadas taxas adicionais para o envio do pagamento após uma data específica. Quando comprar parcelado, verifique como está o seu Saldo de Pagamentos, para evitar acumulo de prestações que saiam do seu controle.

Controlando hábitos de consumo desnecessários

Usar seu dinheiro com sabedoria não é complicado, mas dá algum trabalho. Crie um orçamento razoável que inclua colocar dinheiro em algum tipo de conta poupança, fique de olho nos seus gastos discricionários e aloque o máximo possível para fundos de aposentadoria isentos de impostos.

Isso não quer dizer que gastar dinheiro de vez em quando criará um fardo financeiro significativo, mas com planejamento adequado e compras por impulso mínimas, sua conta bancária e seu nível de felicidade podem crescer.

Quando você procura bons conselhos sobre empréstimos, cartões de crédito, contas bancárias ou de corretagem, lembre-se do que estamos dizendo aqui para ajudar.

Tenha cuidado e “Viva Feliz Para Sempre”

Todas as Informações foram obtidas por Pesquisa e selecionadas para o fim em vista

 


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