O
Impossível
Onde está e Porque Sempre nos Foge
É certo que a prática leva à perfeição. Mas a correta forma de
apresentar o “pensamento”, por vezes não aparece numa frase gramaticalmente bem
apresentada. A aplicação contínua dessas estratégias em sua escrita corrigirá
erros, mas por si só, não desenvolverá a sua capacidade de construir frases
coerentes e precisas.
A minha atenção foi hoje alertada por uma frase de São Francisco de
Assis, monge italiano, grande Pensador e Fundador da Ordem dos Franciscanos, ao
qual tanto o Brasil como os seus indígenas devem tantos benefícios Reais, apresentada
por um outro participante do LinkedIn. Não pretendo gerar controvérsia, mas
apenas mostrar como há frases que usamos corriqueiramente, sem que elas nos
conduzam a resultados evolutivos e apenas ficam empedernindo o nosso
“Pensamento” com conceitos de franca nulidade. A frase original é “fazendo o
possível” que, em boa verdade, não nos ensina nada. Podemos perfeitamente
substituir por “estou trabalhando em”, ou “estou tentando conseguir”...
Eis algumas opiniões: "A política é a arte do possível", o que
significa: "Não se trata do que é certo ou do que é melhor. É sobre o que
você realmente pode fazer". Está associado à Realpolitik, uma filosofia
política que coloca o pragmatismo acima dos seus objetivos ideológicos.
Conseguir tudo o que se deseja é impossível e, muitas vezes, você precisa fazer
concessões severas para conseguir o que deseja. E no final, recusar-se a fazer
concessões significa que você não receberá absolutamente nada.
“O termo “arte do possível” às vezes é generalizado no sentido de
evitar o perfeccionismo. O objetivo é conseguir algo que seja bom o suficiente
e seguir em frente, em vez de ser levado à completa imobilidade pelo desejo de
ser perfeito”. Diz Joshua Engels no Quora.
Em boa verdade, fazer o possível é fazer o que está ao alcance e não
representa esforço algum em mudar o “Status Quo”. E o “possível” não é o mesmo
para todas as pessoas, pois nem todos têm as mesmas capacidades. Será um erro
pensar que ao fazer o possível, você estará algum dia a fazer o “impossível”,
porque isso não será verdade. O impossível nós não sabemos o que é, e se ao
tentar o “impossível”, nós conseguirmos chegar mais longe, esse será o novo
“possível, mas o impossível continuará existindo. Ninguém nunca fará o
impossível, mesmo quando ultrapasse o que parecia ser o “seu limite”, pois o
impossível continua lá, mas ficou apenas aparecendo mais adiante.
Parece-nos que o mais verossímil, seria usar o termo “estou tentando o
impossível”, em vez do atual “estou
fazendo o possível”, mas não vamos propor tal coisa, pois em nada iria
ajudar os nossos propósitos. Apenas queremos conseguir, que não se diga em
qualquer construção escrita ou dialogal, “estará fazendo o impossível”, pois
isso não será verdade. Os limites foram mudados nesse caso, mas o “impossível”
continuará nos desafiando”, pois é uma prerrogativa só possível a Deus.
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