quarta-feira, 17 de maio de 2023

 

O Outro Lado da Missão 4



Entender os Outros (As Emoções humanas)

Análise e Interpretação  -   Atitudes e Postura

 

Convicções, valores, atitudes e comportamento são assuntos que tornam o nosso dia a dia uma maratona de situações por vezes complicadas. Mas nós não estamos sózinhos, e a convivencia é necessária, razão porque se torna necessário também estabelecer modus vivendi e compreensão das necessidades, para que viver em Paz seja possível e a busca pela sucesso e aprazimento, algo atingível.

O que é uma Convicção? - Uma convicção é uma ideia que a pessoa mantém como sendo correta e fidedigna.

A Convicção pode se basear em certezas (princípios matemáticos por exemplo), probabilidades ou questões de fé e pode vir de diferentes fontes, incluindo:

    experiências próprias ou experimentos pessoais.

    aceitação de normas culturais e sociais (por exemplo, religião)

    o que outras pessoas dizem (por exemplo, educação ou orientação).

Uma convicção potencial fica com a pessoa até que ela a aceite como verdade e a adote como parte de seu sistema de convicção individual.

Cada um avalia e busca razões sólidas ou evidências para essas convicçãos potenciais à sua maneira.

Uma vez que alguém aceita a convicção como uma verdade que está disposta a defender, pode-se dizer que ela faz parte de seu sistema de escolhas.

O que é um valor pessoal? - Valores são convicçãos estáveis ​​e duradouras sobre o que é importante para nós. Eles se tornam padrões pelos quais as pessoas organizam suas vidas e fazem suas escolhas.

Uma convicção se transformará em um valor quando o compromisso da pessoa com ela, crescer e a vir como importante.

É possível categorizar as convicçãos em diferentes tipos de valores – exemplos incluem valores relacionados à felicidade, riqueza, sucesso profissional ou família.

Uma pessoa deve ser capaz de articular seus valores para tomar decisões claras, racionais, responsáveis ​​e consistentes.

O que é uma atitude? - Atitudes são as disposições mentais que as pessoas têm em relação aos outros e às circunstâncias atuais antes de tomar decisões que resultam em comportamento. As pessoas formam suas atitudes principalmente a partir de valores e convicçãos subjacentes.

No entanto, fatores que podem não ter sido internalizados como convicçãos e valores, ainda podem influenciar as atitudes de uma pessoa no momento da tomada de decisão. As influências típicas incluem o desejo de agradar, ideologia  política, conveniência, pressão dos colegas e estressores psicológicos. Podemos aceitar para não criar caso, mantendo-nos com os nossos valores.

O potencial dessas influências para motivar atitudes será maior se a pessoa não tiver pensado claramente em suas convicçãos e valores. Esse processo inclui considerar os princípios pelos quais eles podem reconciliar ou priorizar valores concorrentes.

A falta de autoconsciência ou visão crítica, ou a presença de ambivalência ou incerteza sobre valores, pode levar a uma atitude menos racional em relação às escolhas e, finalmente, a um comportamento indesejável.

A ética pessoal é a ética com a qual alguem se identifica em relação às pessoas e situações com as quais lida no seu dia a dia. A ética profissional refere-se à que uma pessoa deve aderir em relação às suas interações e negócios em sua vida profissional.

É sempre uma solução inteligente, quando as pessoas resolvem conflitos morais criando uma linha de separação entre seus papéis profissionais e individuais. Em outras palavras, separam o trabalho da vida pessoal e seguem seu código de conduta profissional.

Entender os fatos da situação, exige que você considere como pode aprender mais sobre o que ocorre, incluindo fazer perguntas e encontrar fatos adicionais para garantir que você tenha o melhor entendimento possível da situação.

As opções que lhe estão disponíveis são   identificar e entender cada opção; levar em consideração quaisquer requisitos legais, padrões profissionais, leis e instruções civis, que podem influenciar as suas ações.

Entender as consequências das opções, exige que você descubra como as diferentes partes serão afetadas por cada opção - essas partes podem incluir o cliente, seu empregador, seus colegas e outros intervenientes.

        Isso exigirá que eu aja de uma maneira que prejudique outra pessoa ou vá contra minhas convicçãos ou ética pessoal?

        Existe uma maneira de agir que não prejudique os interesses, mas reduza ou evite danos a outra pessoa ou instituição?

Testtar a opção que você escolher, requer que você considere os possíveis efeitos de todas as diferentes opções e para isso, você deve se fazer as seguintes perguntas:

        Estou me sentindo desconfortável com o que estou prestes a fazer?

        Em caso afirmativo, por que estou me sentindo desconfortável com essa opção?

        Por que estou tomando essa decisão?

        Eu ficaria feliz se isso fosse feito comigo?

Atuando na opção escolhida, requer que você considere como irá implementar a sua decisão, refletindo sobre o resultado:

Formação de atitude

O conceito de “atitude” é vagamente definido na literatura. Conduzindo uma busca para o termo, o resultado apoia o interesse no conceito, mas  cria no entanto, uma razão para o estudar com mais precisão e medir o resultado, antes que uma definição mais precisa seja formada.

Definições e Usos do Conceito

Esta etapa foi  realizada identificando o maior número possível de usos do conceito, sem limitar a pesquisa a apenas um aspecto do sentido. Todos os aspectos e fontes do termo (dentro e fora da disciplina da teoria original), foram usados para considerar usos implícitos e explícitos do termo, revisar a literatura e usar dicionários, arquivos e similes.

O termo atitude é francês, originado na palavra italiana attitudine do latim tardio Aptitüdø e aptitüdin (American Heritage Dictionary of the English Language, 2000; Venes, 2001). O termo atitude é frequentemente definido como um substantivo e as definições encontradas em vários dicionários e dicionário de sinônimos apontam as seguintes.

• “Uma opinião estabelecida” e “comportamento que reflete isso” (Abate, 1999, p. 44).

• “Comportamento baseado em visões mentais conscientes ou inconscientes desenvolvidas através da experiência cumulativa” (Venes, 2001, p. 189).

• “Em aviação é usada para significar dois aspectos intimamente relacionados à situação de uma aeronave em voo” (Wikipedia, 2006a).

• “Uma postura em que o dançarino fica em uma perna, com a outra levantada atrás (derriere) ou na frente (en avant) do corpo, com o joelho dobrado em um ângulo de aproximadamente 120 graus” (Wikipedia, 2006).

• “Em Pintar ou Esculpir- 1. A postura, ação ou disposição de uma figura ou estátua. 2. A postura ou posição de uma pessoa ou um animal, ou a maneira pela qual as partes de seu corpo são dispostas; posição assumida ou estudada para servir a um propósito. 3. Fig.: Posição que indica ação, sentimento ou humor.” (Zimmerman, 2001).

• “Uma predisposição duradoura e estudada para se comportar de maneira consistente em relação a uma determinada classe de objetos, ou um estado mental e/ou neural persistente de prontidão para reagir a uma certa classe de objetos, não como eles são, mas como eles são concebidos para ser” (Dark, 2005).

• “1. Posição do corpo ou maneira de se portar.  2a. Um estado de espírito ou um sentimento; disposição.. b. Um estado de espírito ou disposição arrogante ou hostil. 3. A orientação dos eixos de uma aeronave em relação a uma linha ou plano de referência, como o horizonte. 4. A orientação de uma espaçonave em relação a sua direção de movimento. 5. Uma posição semelhante a um arabesco em que uma bailarina fica em uma perna com a outra levantada na frente ou atrás e dobrado no joelho” (American Heritage Dictionary da Língua Inglesa, 2000).

• “1. A posição do corpo e dos membros; postura. 2. Uma maneira de agir. 3. Uma relação relativamente estável e duradoura

· predisposição para se comportar ou reagir de uma maneira característica” (American Heritage Stedman’s Medical Dictionary, 2001).

• “1. A disposição das partes do corpo: Postura. 2a: uma posição mental em relação a um fato ou estado; b: um sentimento ou emoção em relação a um fato ou estado. 3: um estado organísmico [sic] de prontidão para responder em uma característica, caminho para um estímulo (como um objeto, conceito ou situação)” Merriam-Webster’s Medical Dictionary, 2002).

• “1. Um estado mental complexo envolvendo convicções e sentimentos e valores e disposições para agir em determinadas caminhos. 2. Posição ou arranjo do corpo e seus membros. 3. Uma pose teatral criada para causar efeito. 4. Posição da aeronave ou espaçonave em relação a um quadro de referência (o horizonte ou direção do movimento)” (WordNet 2.0, 2003).

Alguns sinônimos para o termo atitude incluem orientação, abordagem, perspectiva, maneira, postura, posição, sentimento, atitudes, pensamentos, mentalidade, maneira de pensar e maneira de se comportar. Algumas palavras relacionadas são opinião, ponto de vista, visão, linha, postura e pose.

 Atributo determinante

Vários fatores podem influenciar como e por que as atitudes se formam, incluindo:

Experiência

As atitudes se formam diretamente como resultado da experiência. Elas podem surgir devido à experiência pessoal direta ou podem resultar da observação.

Fatores sociais

Os papéis sociais e as normas sociais podem ter uma forte influência nas atitudes. Os papéis sociais referem-se a como se espera que as pessoas se comportem em um determinado papel ou contexto. As normas sociais envolvem as regras da sociedade para as quais certos comportamentos são considerados apropriados.

Aprendizado

As atitudes podem ser aprendidas de várias maneiras. Considere como os anunciantes usam o condicionamento clássico para influenciar sua atitude em relação a um determinado produto. Em um comercial de televisão, você vê pessoas jovens e bonitas se divertindo em uma praia tropical enquanto saboreiam uma bebida esportiva. Essas imagens atraentes fazem com que você desenvolva uma associação positiva com essa bebida em particular.

Condicionamento

O condicionamento operante também pode ser usado para influenciar como as atitudes se desenvolvem. Imagine um jovem que começou a fumar. Sempre que ele acende um cigarro, as pessoas reclamam, cutucam-no e pedem que saia de perto. Esse feedback negativo das pessoas ao seu redor, acaba fazendo com que ele desenvolva uma opinião desfavorável sobre o fumo e decida abandonar o hábito.

Observação

Finalmente, as pessoas também aprendem atitudes observando os outros ao seu redor. Quando alguém que você admira muito adota uma determinada atitude, é mais provável que você desenvolva as mesmas convicções. Por exemplo, as crianças passam muito tempo observando as atitudes de seus pais e geralmente começam a demonstrar pontos de vista semelhantes.

As atitudes podem se formar através da experiência direta, influência social, educação formal, processos de condicionamento e observação.

Atitudes e Comportamento

Tendemos a supor que as pessoas se comportam de acordo com as suas atitudes. No entanto, os psicólogos sociais descobriram que as atitudes e o comportamento real nem sempre estão perfeitamente alinhados.

Afinal, muitas pessoas apoiam um determinado candidato ou partido político, mas não votam. As pessoas também são mais propensas a se comportar de acordo com suas atitudes sob certas condições.

Fatores que influenciam a força da atitude

    É especialista no assunto

    Espera um resultado favorável

    Experimenta algo pessoalmente

    Tenta ganhar ou perder algo devido ao problema

    Tem atitudes repetidamente expressas

Mudando para corresponder ao comportamento

Em alguns casos, as pessoas podem alterar as suas atitudes para melhor alinhá-las com o seu comportamento. A dissonância cognitiva é um fenômeno no qual uma pessoa experimenta sofrimento psicológico devido a pensamentos ou convicçóes conflitantes. Para reduzir essa tensão, as pessoas podem mudar suas atitudes para refletir suas outras convicções ou comportamentos reais.

Usando Dissonância Cognitiva

O que é dissonância cognitiva?

Imagine a seguinte situação: você sempre deu muito valor à segurança financeira, mas começa a namorar alguém muito instável financeiramente. Você tem duas opções para reduzir a tensão causada por convicções e comportamentos conflitantes.

Pode encerrar o relacionamento e procurar um parceiro financeiramente mais seguro, ou pode diminuir a importância da estabilidade fiscal.

Para minimizar a dissonância cognitiva entre a sua atitude e comportamentos conflitantes, você pode mudar a atitude ou mudar suas ações.

Por que as atitudes mudam

Embora as atitudes possam ter um efeito poderoso sobre o comportamento, elas não são imutáveis. As mesmas influências que levam à formação de atitude também podem criar mudança de atitude.

Teoria de aprendizagem

O condicionamento clássico, o condicionamento operante e o aprendizado observacional, podem ser usados ​​para provocar a mudança de atitude. O condicionamento clássico pode ser usado para criar reações emocionais positivas a um objeto, pessoa ou evento, associando sentimentos positivos ao objeto-alvo.

O condicionamento operante pode ser usado para fortalecer atitudes desejáveis ​​e enfraquecer as indesejáveis. As pessoas também podem mudar suas atitudes depois de observar o comportamento dos outros.

Teoria da probabilidade de elaboração

Esta teoria da persuasão sugere que as pessoas podem alterar suas atitudes de duas maneiras. Primeiro, podem ser motivados a ouvir e pensar sobre a mensagem, levando assim a uma mudança de atitude. Ou podem ser influenciados pelas características do falante, levando a uma mudança temporária ou superficial de atitude. Mensagens instigantes e que apelam para a lógica, têm maior probabilidade de levar a mudanças permanentes de atitudes.

Teoria da Dissonância

Além do mencionado anteriormente, as pessoas também podem mudar as suas atitudes quando têm convicções conflitantes sobre um tópico. Para reduzir a tensão criada por convicções incompatíveis, as pessoas muitas vezes mudam suas atitudes.

As atitudes desempenham um papel fundamental na formação do comportamento humano, desde as escolhas que as pessoas fazem sobre como viver suas vidas até aos comportamentos de saúde que adotam diariamente. Entender de onde vêm essas atitudes e como às vezes elas mudam, pode ajudá-lo a procurar maneiras de melhorar essas atitudes, seja adotando uma visão mais positiva da vida, ou mudando sua opinião com base em novas informações.

 


Perguntas frequentes

 Quais são os quatro tipos de atitude?

 As atitudes podem ser positivas ou negativas, explícitas ou implícitas. As atitudes positivas envolvem bons sentimentos, enquanto as atitudes negativas são caracterizadas por hostilidade, raiva ou antipatia. Atitudes explícitas são conscientes, enquanto atitudes implícitas são inconscientes.

Recapitulação

O componente cognitivo da atitude envolve os pensamentos que as pessoas têm sobre algo. O componente afetivo refere-se à resposta emocional que as pessoas têm sobre o objeto atitudinal.

Atitudes não são imutáveis ​​e podem mudar quando as pessoas recebem novas informações, quando são persuadidas por pessoas influentes ou quando sentem desconforto devido a conflitos.

Atitude versus Comportamento

Atitude refere-se a uma expressão da maneira como alguém se sente. Comportamento é a maneira como alguém age. Embora os dois estejam relacionados, eles são distintos um do outro, pois a atitude se concentra em como a pessoa se sente e o comportamento lida com as ações da pessoa. No entanto, a atitude de uma pessoa geralmente é expressa por meio de seu comportamento.

Componentes de Atitudes

Os componentes das atitudes podem ser divididos em três seções, conhecidas como o modelo ABC, que  listamos abaixo.

    Afetivo: O componente de atitude afetiva concentra-se no aspecto emocional da atitude. Abrange os sentimentos e emoções que alguém tem em relação a algo. Por exemplo, Katia afirma que ama todos os cachorrinhos porque eles são pequenos e fofos. Expressar emoções como amor ou ódio é considerado um componente afetivo da atitude.

    Comportamental: Este componente aparece quando alguém se comporta em resposta à sua atitude sobre algo. Por exemplo, Benjamim é fã do Batman, e compra todos os quadrinhos do Batman que encontra. Sua atitude em relação ao Batman é exibida no seu comportamento de comprar quadrinhos.

    Cognitivo: O componente cognitivo está nas convicçõess reais que alguém tem e pode ser expresso em palavras. Por exemplo, Miguel acredita que fumar é perigoso e sempre informa as pessoas sobre os riscos potenciais à saúde associados ao fumo.

Função das Atitudes

Daniel Katz criou uma Teoria Funcional das Atitudes na qual descrevia o que acreditava serem as quatro funções das atitudes. Ele achava que as pessoas adotavam certas atitudes dependendo de suas necessidades e usavam essas atitudes para conseguir o que queriam ou precisavam. Ele também acreditava que as atitudes mudam ao longo do tempo com base nas necessidades do indivíduo. Quando não tiverem mais as mesmas necessidades ou objetivos, todos mudarão sua atitude para apoiar seus novos interesses. Os quatro componentes desta teoria são:

    Conhecimento: Este componente enfoca a necessidade de um indivíduo ter conhecimento sobre o mundo ao seu redor. A maioria das pessoas tem o desejo de saber como se tornar membros funcionais da sociedade. Isso inclui entender coisas como normas sociais, como dirigir, realizar atividades físicas que os ajudem a se encaixar e ir para a escola ou faculdade. Por exemplo, alguém que não quer dirigir pode nunca aprender a fazê-lo porque esta informação não é relevante para sua vida.

    Valor Expressivo: Neste componente, o indivíduo expressa os valores e convicções que são mais importantes para ele. São os valores e convicções que definem uma pessoa e o que ela representa. Por exemplo, alguém que tem valores e convicções religiosas sempre terá uma atitude favorável em relação à igreja.

    Adaptativo: O componente adaptativo analisa como os indivíduos se adaptam ao seu ambiente. Propõe que a pessoa se adapte às situações para receber o melhor resultado possível e evitar resultados negativos. Por exemplo, um aluno que acha que deveria ter máquinas de venda automática no refeitório, votaria no candidato a presidente da classe que prometeu que daria máquinas de venda automática para os alunos.

    Ego Defensivo: O componente defensivo ajuda a pessoa a proteger o seu ego e evitar vergonha e danos. Ocorre quando alguém tenta justificar o seu comportamento por saber ser socialmente inaceitável. Por exemplo, um aluno que usa roupas fora do código de vestimenta da escola sabe que, ao entrar na escola, será encaminhado à secretaria para obter o código de vestimenta e tenta justificar sua escolha de roupa, dizendo que todo mundo usa aquele tipo de roupa.

Como são formadas as atitudes?

A formação de atitude ocorre de três maneiras dominantes. Abaixo estão três exemplos de como as atitudes podem ser formadas.

    Aprendizagem observacional: este tipo de formação de atitude ocorre quando a pessoa observa seus modelos. Por exemplo, se uma criança admira a mãe que é professora, ela provavelmente acreditará que os professores são ótimas pessoas.

    Condicionamento Clássico: Com este tipo de formação de atitude, as pessoas são condicionadas a assumir as atitudes a que estão expostas. Por exemplo, uma criança que cresce participando de eventos na universidade de seus pais provavelmente assumirá a atitude de apoio e carinho pela instituição, assim como seus pais.

    Condicionamento Operante: O condicionamento operante é criado através do uso de recompensas ou punições. Por exemplo, um pai que recompensa seu filho com sorvete toda vez que tira um 10, está ensinando este a valorizar boas notas.

Como as atitudes afetam o comportamento?

As atitudes podem ter um impacto sobre o comportamento. Às vezes é fácil determinar qual é a atitude de alguém, porque geralmente é expressa por meio de seu comportamento. Por exemplo, alguém que tem uma atitude negativa em relação a estar em grandes grupos,  normalmente escolhe eventos nos quais se pode socializar em pequenos grupos.

Como o comportamento afeta as atitudes?

Embora seja fácil ver como as atitudes podem afetar o comportamento, também é possível que o comportamento afete as atitudes. Alguns dos exemplos de comportamento que afetam a atitude são:

Mensagens de Rotina e Positivas

A comunicação é a base de um ambiente de trabalho bem-sucedido e permite uma transição suave de responsabilidades. Mensagens rotineiras e positivas são dois aspectos igualmente importantes da comunicação no local de trabalho.

A comunicação de rotina é a informação básica que deve ser comunicada em intervalos regulares para que a organização funcione de forma otimizada. Isso inclui atualizações na forma de comunicação sobre um cliente ou produto sendo vendido. As mensagens de rotina usam modelos para tornar a comunicação rápida e fácil.

Exemplos de mensagens de rotina incluem:

    Confirmações de pedidos

    Contratos

    Cartas de serviço

    Pesquisas de Satisfação

Os funcionários sempre têm uma maior satisfação com a comunicação positiva.

 

Informações a Funcionários

Comunicações de rotina sobre solicitações, reclamações e atualizações de clientes durante as operações diárias fazem parte de práticas comerciais bem-sucedidas. As mensagens de rotina fornecem estrutura e organização para uma empresa por meio do uso de canais de comunicação eficazes e oportunos.

A comunicação positiva inclui mensagens que aumentam a retenção dos funcionários e a satisfação no trabalho, promovendo boas notícias, reconhecimento dos funcionários e uma visão positiva sobre a empresa e seus componentes. Essas mensagens positivas apoiam e melhoram a produtividade dos negócios, permitindo a fidelidade à empresa por meio de elogios, reconhecimento e memorandos positivos.

Janine é proprietária de uma pequena estalagem e envia mensagens de rotina diariamente, informando seus funcionários sobre as operações do dia-a-dia. Essas mensagens incluem informações sobre os hóspedes a chegar e os que vão sair, o número de refeições esperadas e as faturas pendentes a serem pagas pelos clientes, mas também envia mensagens positivas para aumentar o moral. Isso inclui um e-mail de reconhecimento do funcionário do mês, parabéns aos mais eficientes, uma citação inspiradora todas as manhãs e um boletim informativo semanal para destacar as realizações da empresa durante a semana. Esse nível de comunicação promove uma comunidade unida dentro do estabelecimento e leva a um nível mais alto de produtividade e satisfação no local de trabalho.

Mensagens positivas para o trabalho podem assumir várias formas e são essenciais para o bem-estar de um funcionário. Quando um colaborador se sente reconhecido e apreciado, é provável que contribua mais para a empresa e trabalhe para o empregador atual por períodos mais longos. Mensagens positivas podem inspirar os funcionários a trabalhar com mais eficiência, a empresa a construir uma conexão mais forte com os funcionários e incutir propósito e valor dentro da organização. Quanto mais uma empresa se comunica positivamente com seus funcionários, mais provável é que eles reflitam os valores que a empresa incorpora.

As mensagens positivas no trabalho são caracterizadas por um tom alegre, otimista e benéfico. Centram-se na realização, reconhecimento e melhoria. Esses tipos de mensagens reduzem a ansiedade de um trabalhador, fornecendo uma mensagem clara e concisa que se concentra em uma ideia confiante.

Mesmo uma repreensão pode ser uma mensagem positiva se for feita com respeito, dignidade e permitir que o funcionário tenha a oportunidade de ser ouvido. São essas mensagens informativas que mantêm os trabalhadores conectados e se sentindo valorizados, reduzindo a ansiedade dos funcionários quando necessário. As mensagens positivas se concentram em um tom respeitoso que considera as necessidades, a personalidade e o estilo de comunicação de cada profissional.

Mantenha mensagens positivas fixas e curtas. Reconheça a situação ou o funcionário, e assuma a responsabilidade quando necessário. Ofereça ajuda, se a situação o justificar. Isso mostra o interesse da empresa em reconhecer a situação e que ela está prontamente disponível para orientação e suporte conforme necessário.

Mensagens positivas no trabalho podem incluir os seguintes exemplos:

    Funcionário do mês, incluindo placa, e-mail ou carta pessoal ou telefonema, para os que apresentaram atitudes de colaboração ou camaradagem que foram notadas.

    Parabéns por casamentos recentes, nascimentos e novas contratações, por e-mail, fornecem reconhecimento por realizações pessoais e fortalecem as relações trabalho-comunidade.

    Fornecer feedback positivo para a conclusão bem-sucedida de um trabalho por e-mail.

    Carta de reconhecimento

    Carta de agradecimento

    Carta de Incentivo

    Carta de Promoção

 



domingo, 14 de maio de 2023

 

BEBIDAS


Tipos e Descrições

 Por “bebida”, entende-se qualquer líquido que se ingere. São vários os tipos de bebidas e podem ser classificados de várias maneiras: tendo em conta o teor de álcool que contém, a sua origem ou pela sua forma de preparação:

 Naturais

 Água, Leite ou Sumos.

 Bebidas consumidas no estado puro, tal como são obtidas da natureza.

 Destiladas

 Aguardentes, Whisky, Licores, etc.Bebidas obtidas através da destilação de uma base, que pode ter sido ou não previamente fermentada. A destilação consiste na volatilização pelo aquecimento, criando uma exsudação (suor) ou gotejamento, o qual se consolida num líquido.

Fermentadas

 Vinhos e Cerveja

Bebidas conseguidas pela fermentação, processo que segue o mesmo princípio da levedação, ou seja, procura criar a reação espontânea de um corpo, pela presença de um fermento que o decompõe.

No caso das bebidas, a fermentação gera a transformação da glicose em álcool e anidrido carbónico.

 Revigorantes

 

Bebidas do tipo dos isotónicos, recentemente criadas. Por “isotónico” entende-se que tem a capacidade de repor: a água, os sais minerais e os carboidratos perdidos através de esforço ou exercício físico com exsudação. A água de coco é um excelente isotónico.

Bebidas não alcoólicas

ÁGUA

É um líquido composto por dois átomos de hidrogénio e um átomo de oxigénio, sem cor, cheiro ou sabor, completamente transparente que pode ser ingerida quando potável.


Potável – Significa que a água está isenta de microrganismos prejudiciais ao corpo e como tal pode ser consumida.

Salgada – Água dos mares ou oceanos, contendo uma grande proporção de cloreto de sódio (sal), e não podendo portanto ser ingerida.

Salobra  - Água contendo uma grande quantidade de sais cálcio magnesianos, os quais transmitem à bebida um gosto peculiar mas não a tornam incapaz de ser consumida, desde que a pessoa se habitue ao sabor do líquido.

Mineral -  Água que contém uma percentagem de sais minerais acima da habitual nas águas potáveis.

Pode ser bicarbonatada, férrea, sulfurosa ou outra, de acordo com a quantidade dos sais incorporados, os quais lhe transmitem capacidade, com o uso continuado, de tratar ou atenuar certas doenças.

Termal – Designa-se por termal a água que sai quente da fonte. Esse calor, aliado a outras propriedades da água, podem torná-la útil ao tratamento de doenças de pele ou outras.

LEITE

É um líquido branco e opaco, segregado pelas glândulas mamárias das fêmeas dos mamíferos, tendo como finalidade principal a alimentação das suas crias. Por esta descrição, podemos inferir com muita propriedade que o leite não é portanto uma bebida, mas sim um alimento que se ingere no estado líquido. Essa é uma grande verdade e apenas o indicamos aqui pelo facto de a sua apresentação ser líquida no momento da ingestão. Aliás, ao cair no estomago e pelo contacto com o ácido clorídrico, o leite imediatamente se coagula transformando-se em bolo alimentar como qualquer outro alimento.

São portanto dois os cuidados aconselháveis a quem ingere o leite.

Primeiro, proceder á mastigação do líquido como se de outro alimento se tratasse, para que ele possa absorver alguma saliva nesse processo.

Segundo, que o leite nunca seja ingerido gelado e muito rapidamente, pois ao cair no estômago ele se transformará numa pedra (uma pedra de gelo), com resultados imprevisíveis que podem conduzir até a uma parada cardíaca.

SUMOS OU SUCOS

Do latim succu, é uma substância líquida do tecido animal ou vegetal, na qual residem os elementos mais nutritivos e substanciais: seiva, sumo, etc.
Por esse nome é conhecida a substância líquida extraída das frutas, para bebidas refrigerantes etc.: sumo de uva, sumo de caju, etc., ou a substância líquida extraída dos vegetais, como: sumo de cana, sumo de tomate, etc.

Bebidas Alcoólicas 

DESTILADAS

 Aguardente

A designação de aguardente aplica-se a todas as bebidas alcoólicas destiladas, sejam elas extraidas da uva como a bagaceira ou de outras fontes como a cana e os cereais, ou ainda de alguns legumes como a mandioca e a batata, das frutas doces e de quaisquer outros produtos sujeitos a fermentação. De uma forma genérica, a maior parte das bebidas destiladas são aguardentes. Em Portugal tornou-se um hábito designar como “aguardente” a bebida destilada do engaço de uvas, quando em boa verdade o seu nome é “bagaceira”. 

Entre as bebidas destiladas mais conhecidas, estão as seguintes:

Akwavit

Aguardente feita de uma mistura de trigo batata e cominho, cuja origem é escandinava.


Arak

Bebida que teve origem na cidade iraniana do mesmo nome, é feita de uma mistura de arroz e açúcar aromatizada com flores. Teve expansão na China e Indonésia, sendo hoje também produzida na América do Sul, trazida eventualmente por colonos.


Armagnac

O mesmo que dizemos para o Cognac se aplica ao Armagnac que toma o nome da região francesa onde é produzido.

 Bagaceira

Este é o nome por que é conhecida em Portugal, a aguardente feita do bagaço do vinho. É produzida pelos mesmos processos em outros países da Europa, sendo conhecida em França como Marc e na Itália como Grappa.

 Barak

Nome de uma bebida preparada e consumida na Hungria, com alperches. Um mesmo tipo de bebida é preparado em outros países com o nome de Apricot Brandy.


Brandy

A palavra Brandy é inglesa e serve para designar qualquer aguardente. Foi adoptada por algumas marcas para designar artigos de sua produção onde a aguardente é incorporada. Por mim, faria o aportuguesamento para “brande” que me parece mais de acordo com o nosso idioma e em nada perturbaria o léxico, pois já existem muitas outra traduções para outras bebidas e comidas. Neste livro, em alguns lugares esta palavra vai aparecer escrita assim, facto de que peço desculpas.

 Cachaça

É uma bebida alcoólica extraída da cana tal como o rum, que se inclui no rol dos produtos com base na fermentação. A origem da palavra cachaça não está bem definida. Segundo algumas definições, o vocábulo com origem brasileira, passou a ser utilizado no espanhol de Cuba, América Central e do Sul, sob a forma cachaza.

Como substituição para a "aguardente do reino" (bagaceira feita do bagaço da uva) a cachaça era designada como "aguardente da terra". No Brasil, a cachaça tem diversas outras designações: pinga, cana, abrideira, branca, pura, água-de-cana, bagaceira, água-que-passarinho-não-bebe, uca, etc. O Brasil conseguiu oficializar, o nome de cachaça, como bebida nacional brasileira, impondo-a no Mundo e igualando-a ao Rum.

 Calvados

Aguardente com origem na maçã e na bebida que esta origina, a sidra, preparada em França na região do mesmo nome.

 Cognac

O Cognac é uma aguardente que segue as mesmas bases das outras aguardentes da mesma origem, mas que é produzida de castas de vinho especiais, na região francesa do mesmo nome e que, depois de bem preparada é envelhecida em cascos de carvalho que lhe transmitem um sabor especial e lhe reduzem o teor alcoólico, tornando a bebida muito agradável. Em Portugal já se diz “conhaque” sem contestação.

 Genebra

A Genebra é uma aguardente com base no zimbro e teve origem na Holanda, onde é conhecida como Ginever.

É preparada a partir de álcool de cereais, por destilação fraccionada. Em seguida, o álcool é misturado com bagas de zimbro, novamente destilado e diluído até se obter uma graduação de 80% a 90%.

A genebra de abrunheiro, obtém seu sabor do fruto desse arbusto.

Foi desta bebida que se originou o nome e, uma outra bebida, muito consumida pelos ingleses, o Gin.

 Gin

Bebida de origem inglesa, preparada com uma mistura de malte, milho e zimbro.

Grappa

Nome italiano para a aguardente deles igual à bagaceira.

 Kirsch

Tipo de bebida fabricado na França, na Suíça e na Alemanha a partir do sumo fermentado da cereja negra.

 Pera Williams

Nome de uma aguardente de pera, fabricada na Suíça, baseada nos frutos com a casta do mesmo nome.

 Quetsch

Bebida muito difundida na França e nos países do leste Europeu, baseada nas ameixas pretas que, na França, se dizem Quetsch.

 Rum

Tipo de cachaça, fabricado em Cuba e nos países das Antilhas, o qual é tratado e vendido em vários estágios desse tratamento, com o nome de Carta Blanca (puro) Carta Plata (com alguns anos de barril) e Carta Oro (com mais de 5 anos em barril de madeira).

 Saqué

A destilação da cerveja de arroz (saquê) já era praticada na China no ano 800 a.C., mas na Europa era pouco comum, antes do século X. É provável que, influenciados pelo conhecimento desta bebida, os irlandeses tenham iniciado a fabricação do whisky, pois há indícios de que a destilação do whisky tenha começado na Irlanda, nos séculos XI ou XII.

 Slivovitz

O mesmo que o Quetsch, apenas muda o nome quando é fabricado fora da França, em países com outra língua, que lhe atribuem designação diferente.


Steinhager

Bebida alemã, destilada de cereais que normalmente é usada para acompanhar a cerveja.


Vodka

Bebida tradicional russa, a vodka é fabricada de trigo ou batata, dependendo da região. É uma bebida de alto teor alcoólico, caracterizada pela ausência do cheiro característico a todas as bebidas alcoólicas.

 

Whisky

É uma bebida destilada da cerveja de cevada ou de um malte similar, obtido pela fermentação de cereais. É comercializado com um teor alcoólico de 40% a 45% em volume.

Segundo os entendidos na fabricação de whisky, a água exerce um papel preponderante no resultado final. Os escoceses são beneficiados pela excelente qualidade das suas águas, que circulam livremente pelos arroios não poluídos da sua terra. Outro importante componente é a turfa, arbusto rasteiro existente na Escócia que serve para fazer a fumigação do cereal, transmitindo a este um sabor inigualável que depois será sentido pelo consumidor da bebida.

Os dois tipos básicos de whisky são: o whisky de puro malte, produzido a partir de um único grão ou de uma combinação de grãos, desde que um deles represente pelo menos 51% do total, e o whisky misturado (blended), que pode originar-se de várias destilarias, diferentes tipos de grãos e métodos diversos de destilação. Em geral, o whisky de um único malte, tem sabor intenso e personalidade, enquanto o whisky blended é suave e sedoso.

 Forma de elaboração do Whisky

O whisky é elaborado com grãos, levedura e água. Os grãos utilizados são a cevada, o milho, o trigo, a aveia e o centeio, dependendo do local, pois os cereais utilizados diferem dos Estados Unidos para a Grã Bretanha e, neste mesmo país, da Escócia para a Irlanda ou para o País de Gales. A primeira fase de produção do whisky consiste em moer os grãos. Em seguida, o malte é adicionado para transformar o amido dos cereais em açúcares fermentáveis pela acção de enzimas. Água quente é por fim adicionada à moagem preparada e cozida, para obter uma solução açucarada chamada wort.

O wort é filtrado e colocado em recipientes de fermentação, onde a levedura é então adicionada, para converter os açúcares presentes nessa substância em álcool etílico e dióxido de carbono. O malte (ou cerveja de baixa graduação) assim obtido, é destilado em destiladores contínuos ou por meio de duas ou mais destilações por lote.

Depois da destilação, o licor produzido é envelhecido em tonéis de madeira. A duração do envelhecimento varia muito, entre dois e cinco anos para o whisky misturado (blended) que se comercializa sem referência à idade, e mais anos (acima de cinco) para o whisky de um único malte ou misturado, que se comercializa com indicação da idade.

 Características do Whisky

O whisky escocês é produzido por um grande número de destilarias de whisky de malte, empregando exclusivamente cevada, e a destilação é realizada em alambiques clássicos de dimensões pequenas.

O whisky irlandês tem como característica uma destilação tripla, e o uso no whisky destilado em alambique de uma determinada proporção de cevada sem malte.

O whisky dos Estados Unidos, nasceu da necessidade dos primitivos colonos terem uma bebida semelhante à que estavam habituados no seu país de origem, mas para a qual não dispunham da matéria prima. O milho foi a opção encontrada e o termo Bourbon, aplica-se ao whisky de milho sem mistura. Este whisky tem como característica, o facto de que os diferentes sabores, inerentes a cada uma das suas origens geográficas, são modificados em grande parte por uma seleção precisa de grãos.

O whisky canadiano é um produto misturado, cujos principais componentes são o whisky de centeio.

 Outros Whiskyes

A grande aceitação do whisky como bebida em todo o mundo, gerou uma necessidade de adaptação para salvaguardar divisas, a qual foi seguida por quase todos os países incluindo o Brasil. O whisky japonês, de surgimento recente, toma como modelo o escocês, e o whisky indiano, produzido somente para consumo interno, é muito diferente e com uma qualidade pouco confiável.

 Licor

 Bebida alcoólica feita sobre uma base de álcoois destilados, os quais são combinados com uma ou mais substâncias aromatizantes ou flavorizantes e, às vezes, edulcorantes. O conteúdo de álcool por volume oscila entre 20 e 45%, podendo chegar em alguns licores a teores mais altos de 60% e 70%.

Nos licores com teor entre 20 e 30%, podemos encontrar os que são elaborados à base de frutas ou aromáticos, ditos Creme: cacau; banana; mandarina; ou menta e baunilha.

Entre os licores com teor de 25 até 35%, estão alguns bem conhecidos, como os: Anis, Aniseta,  Apricot Brandy,  Cherry Brandy,  Curaçau,  Kümmel,  Marasquino e Triple Sec.

Os licores de 35 a 45%, são designados pelos seus nomes comerciais:

Benédictine; Chartreuse; Cointreau; Grand Marnier; Tia Maria.




 


 

 

quinta-feira, 11 de maio de 2023

FORMAÇÃO EM HOTELARIA


Motivação (Gestão por Objectivos)

Uma das grandes responsabilidades do supervisor é conseguir mais e melhor produtividade. Este problema é universal e não se confina ao mundo do trabalho. Achamos que ele seja dificuldade inerente a todos os que têm como responsabilidade conseguir que outros produzam algo.

É comum aos pais, mestres ou professores e governantes. A resposta é conseguir motivação.

Todas as pessoas têm alguma necessidade, algum desejo ou alguma emoção que uma vez encontrada e satisfeita o leve a lavar mais pratos ou a cozinhar melhor. A grande proposta é encontrar a força motivadora, pois a chave varia, de indivíduo para indivíduo e de tempos em tempos varia no mesmo indivíduo, dependendo da situação.

Os estudiosos da matéria estabeleceram a chamada hierarquia de necessidades, partindo do princípio que o homem das cavernas começou com as necessidades simples ou primárias: abrigo, alimento e segurança contra os inimigos.

A dificuldade em preencher essas necessidades mantiveram-no ocupado.

Uma vez que as necessidades básicas estão preenchidas, outras necessidades ou outros desejos aparecem.

Essas necessidades secundárias, variam com o indivíduo, sendo fruto e reflexo do ambiente social em que o mesmo vive.

As necessidades secundárias não são as mesmas em África, em Portugal, no Brasil ou nos Estados Unidos. Na maior parte dos países, porém, com o advento do trabalho assalariado, o homem substitui a sua busca por alimento e abrigo pelo dinheiro. O salário cobre essas necessidades, pelo que elas deixam de ser motivações. É claro que sempre que o salário melhora, permite a satisfação de outras necessidades secundárias,  podendo assim ser, em algum momento, uma motivação, mas nem sempre.

Um empregado aceita, por vezes, trocar de lugar para ganhar menos porque, no seu conceito, o novo cargo se apresenta como uma promoção social.

Cada trabalho tem o seu tipo de pessoas e nem para todas se aplicam as mesmas formas de motivação.

O facto de que as necessidades secundárias não são tão prementes por não serem básicas para a sobrevivência, tornam-nas mais difíceis de classificar ou identificar no indivíduo.

A necessidade de comida é motivadora para todos. Mas a necessidade de louvor, elogios ou reputação já não é tão necessária para tantos.

Um psicólogo conhecido, H. Maslow, classificou as necessidades, dando-lhes uma ordem de prioridade que, de certo modo, ajuda os que nisso estiverem interessados.

Segundo ele, cada nível de necessidade só pode ser activado quando o nível anterior estiver completamente, ou quase preenchido.

Por outro lado, uma necessidade preenchida não actua mais como motivadora.

Assim sendo, o responsável que pretenda motivar os seus subordinados deve conhecer bem o seu carácter e o seu estilo de vida, estabelecendo a partir dessa análise, as necessidades motivadoras criadas, ou a criar.

A lista de Maslow coloca as necessidades físicas em primeiro lugar. Altos níveis de motivação precisam esperar pela satisfação das necessidades básicas. Por exemplo: um empregado fatigado por fazer horas extra porque tem um segundo emprego, embora a meio tempo, não poderá ser motivado para mais nada enquanto não conseguir algum repouso, ou um trabalho que lhe permita mais repouso. Porque ele já está a conseguir mais dinheiro, embora sacrificando uma necessidade básica.

Para maior compreensão, apresentamos, a lista classificativa das necessidades:

1o - Necessidades fisiológicas básicas (alimentação, abrigo, repouso).

2o - Segurança (futuro, prepotência, actos arbitrários, mudanças, desemprego).

3o - Actividade social, repouso e distracção, ser notado (clubes, amigos, reuniões, cinema, etc).

4o - Respeito próprio e reconhecimento.

5o – Realização.

Uma vez conseguida a motivação, o responsável pelo estabelecimento deve estabelecer os objectivos do grupo de trabalho e propor metas a atingir. Essas metas não devem ser muito ambiciosas inicialmente, para não parecerem difíceis de atingir, desmotivando. É preferível dividir os prazos em períodos mais curtos, quinzenais ou mensais, por exemplo, em vez de estabelecer um objectivo de mais longo prazo.

Depois, no final de cada período, comparar os objectivos, e se não foram totalmente alcançadas as metas propostas, propor um incentivo para que o sejam no período seguinte, em vez de uma crítica severa com rrsultado desmoralizador.

 

Rotatividade e Absenteísmo

 Os dois vocábulos que apresentamos têm muito a ver com a falta de motivação. Quando numa empresa se verificam altos níveis de absenteismo (ausências ao trabalho) e rotatividade nos quadros, o responsável deve preocupar-se, e analisar a sua empresa e o que ela oferece como motivação aos empregados.

Existem empresas antropófagas, que dilaceram os seus executivos e empregados até que deles nada reste aproveitável; na maior parte das vezes, a única culpa dos responsáveis é não se terem apercebido, do que estava a acontecer.

Esta situação é motivada, quase sempre, por uma falta de análise do problema.

Mas isso acontece também com o cidadão que perde amigos, apenas por não ser capaz de analisar o que eventualmente esteja errado no relacionamento. Continua a ser uma boa pessoa, mas não tem capacidade de motivar uma amizade pura.

No trabalho, o relacionamento deve ser motivado e todos devem estar empenhados num alvo comum – o resultado final.

 O Organograma

 Falamos atrás, quando dissemos que o posto de trabalho era uma coisa inanimada que só começava a viver quando um indivíduo o ocupava; “que ele era um quadrado branco no plano organizacional”; esse “plano organizacional” chama-se “organograma”.

Ele começa como uma descrição de secções e postos de trabalho, para depois se desdobrar noutros organogramas menores, referentes às secções, onde, por sua vez, os postos de trabalho se desdobram em posições, e estas passam a ter um nome, “o da pessoa que ocupa a posição”.

A função do organograma é estabelecer o quadro do pessoal e respectivas hierarquias (é semelhante, à árvore genealógica, numa família), quem é quem na empresa. E a quem corresponde, directamente, determinada posição ou determinado posto de trabalho. Em termos de organização e preenchimento de vagas, o organograma é um precioso instrumento de trabalho, cujo valor não deve ser menosprezado.





 


segunda-feira, 8 de maio de 2023

 

Relação de Preço / Valor


Um Mito que interessa Esclarecer

  

Entre as muitas definições de “qualidade”, uma é citada com frequência como a que melhor define esta, para efeitos de análise.

A relação entre “valor recebido, pelo dinheiro pago” e, com mais ou menos ênfase, outras variações sobre o mesmo tema.

A base fundamental desta asserção, é que a “qualidade” está presente quando o cliente recebe o “Valor correspondente ao seu Dinheiro”.

Mas, quem decide o Valor do Dinheiro? Ou do Serviço Recebido?

Será que o Recepcionista de Hotel, de R$ 500 de Diária, deve ter,  melhor atuação, do que o de R$ 125? Ou será desejável que nos dois, simpatia e eficiência, existam na mesma proporção?

E o Garçon? Talvez  num, ele sirva com luvas e baixelas de prata, enquanto no outro, tudo é mais simples, mas não terão os clientes, em ambos os casos, direito a um sorriso e alguma atenção?

Se o cliente pede, para ser acordado às 7 horas da manhã, faz alguma diferença, de quantas estrelas é o hotel?

Parece-nos que não. Em ambos os casos, o telefone deve tocar às 7 horas, precisamente.

O ponto principal que queremos deixar claro, é que muitos elementos do Produto e do Serviço, não estão relacionados ao preço e, os que estão, tais como tamanho do quarto, que se espera “maior” num Hotel mais caro e “menor” no Hotel barato, são também subjetivos.

Podemos concordar, que o Mercado estabelece a relação PREÇO/VALOR.

“Aquilo que fornecemos, deve corresponder ao valor cobrado, de forma a que os clientes desejem voltar, mantendo a nossa Ocupação e, se a Concorrência oferecer mais, devemos estar atentos, evitando que os clientes mudem”.

Esta generalização nem sempre é verdadeira. Muitos bons empregados de Hotelaria, poderiam nos explicar, a razão porquê estabelecimentos mais antigos, menos equipados e com menos facilidades, conseguem mais sucesso do que outros, mais modernos e bem guarnecidos.

Em alguns casos pode ser o preço, noutros, pode ser a localização ou  hábito, mas a grande razão, será “Fidelidade”.

Em todos os casos, porém, o sucesso do “Mais Antigo” e “Menos Equipado”, será devido a “Alguma coisa” que o cliente nota e o satisfaz, muito para além do mais isto ou mais aquilo. Invariavelmente, esse “Alguma Coisa” é, o “Atributo ou Particularidade do Atendimento”,” A Simpatia do Receber”.

É importante estarmos sempre conscientes da relação PREÇO/VALOR, mas nunca pensar que esta, por si só, seja uma definição de “Qualidade”, porque tanto “Preço” como “Valor” mudam, com o enfoque ou a avaliação de quem os está julgando, carecendo portanto do consenso universal necessário, para definir ou ligar estes Conceitos ou Conceituações com “Qualidade”.

 


  TERMOS DE COZINHA E GASTRONOMIA  - SUA DEFINIÇÃO - A branco ( A Blanc ) Cozinhar “a branco” é cozinhar em caldo, sem quaisquer con...