Açúcar e Adoçantes
Histórico do Açúcar
O açúcar é, talvez, o único produto de origem
agrícola destinado à alimentação que, ao longo dos séculos, foi alvo de
ambições e disputas, mobilizando homens e nações. A planta que lhe dá origem, encontrou
o seu lugar ideal no Brasil, e durante o Império, o país dependeu basicamente
do cultivo da cana e da exportação do açúcar. Calcula-se que naquele período da
história, o seu comércio rendeu ao Brasil cinco vezes mais que as divisas
proporcionadas por todos os outros extratos agrícolas destinados ao mercado
externo.
Foi na Nova Guiné que o homem teve o seu
primeiro contacto com a cana-de-açúcar. De lá, a planta foi para a Índia e no Atharvaveda,
o livro dos Vedas, há um trecho curioso sobre ela: "Esta planta brotou do
mel; com mel a arrancamos; nasceu a doçura... Eu te enlaço com uma grinalda de
cana-de-açúcar, para que me não sejas esquiva, para que te enamores de mim,
para que não me sejas infiel".
Desconhecida no Ocidente, a cana-de-açúcar
foi no entanto citada por alguns generais de Alexandre, o Grande, em 327 a.C,
que a notaram nos campos indianos e mais tarde, durante as Cruzadas, os árabes
introduziram o seu cultivo no Egipto. No século X espalhou-se pelo
Mediterrâneo, para Chipre, a Sicília e a Espanha. Credita-se aos egípcios o
desenvolvimento do processo de clarificação do caldo da cana, e a produção de
um açúcar de alta qualidade, para a época.
O açúcar era consumido pela aristocracia
europeia, comprado de mercadores monopolistas, que mantinham relações
comerciais com o Oriente, a fonte de abastecimento do produto. Por ser base de
energia para o organismo, os médicos forneciam açúcar em grãos para a
recuperação ou alívio dos moribundos. No início do século XIV, há registos de
comercialização de açúcar por quantias que hoje seriam equivalentes a €
80,00/kg. Por essa razão, quantidades de açúcar eram registadas em testamento,
pelos potentados que a ele tinham acesso.
No Renascimento, a Europa rumou para uma nova
fase histórica, com a ascensão e desenvolvimento de todas as atividades. O
comércio passou a usar as vias marítimas, como forma de escapar à usura dos
senhores feudais, que cobravam altos tributos pelas caravanas que atravessavam
as suas terras, ou incentivavam o saque de mercadorias para partilhar do lucro
final. Portugal, pela sua frota de transporte e pela sua posição geográfica,
tornou-se ponto obrigatório para os negócios, com as naus sempre carregadas de
mercadorias. A introdução da cana-de-açúcar na Ilha da Madeira, foi um
laboratório para desenvolver o conhecimento sobre a cultura de cana e de
produção de açúcar, tendo sido muito útil para a expansão que se deu mais
tarde, com a descoberta do Brasil e da América.
O açúcar é uma das formas possíveis de
carboidratos (as outras formas são amido, celulose e alguns outros compostos
encontrados nos seres vivos) e a sua condição mais comum consiste em sacarose
no estado sólido e cristalino. O açúcar promove uma alteração no sabor dos
alimentos e bebidas, tornando-os mais agradáveis ao paladar humano. É produzido
comercialmente a partir de cana-de-açúcar ou de beterraba.
Açúcar de Beterraba
No início do século XIX, Napoleão dominava a
Europa, mas os seus inimigos, os ingleses, promoveram o bloqueio continental em
1806, impondo o seu maior poder naval. Impedido de receber o açúcar das suas
colónias ou de outros lugares além-mar, Napoleão incentivou a produção de
açúcar a partir da beterraba, graças à técnica desenvolvida por Andrés
Marggraf, químico prussiano, em 1747.
Com essa decisão, a França ficaria
aparentemente livre da importação de açúcar de outros continentes. A plena
revolução industrial, o uso de novas máquinas, técnicas e equipamentos,
possibilitaram às indústrias nascentes, tanto de beterraba como de cana, um
patamar tecnológico de produção e eficiência, impossível de ser atingido pelos
engenhos tradicionais.
Aliado a esses fatores, o fim da escravatura
sepultava definitivamente o modelo de produção que durara quatro séculos.
Enquanto as modernas fábricas se multiplicavam e novas regiões produtoras
surgiam, na África do Sul, Ilhas Maurícias e Reunião, na Austrália e nas
colónias inglesas, francesas ou holandesas, no Brasil os engenhos tradicionais
persistiram, ainda que agonizantes. Somente na metade do século XIX é que
medidas para reverter essa situação começaram a ser tomadas. O consumo de
açúcar aumentou muito, bem como a sua procura a nível mundial.
Encontra-se em abundância na cana-de-açúcar,
frutas e beterraba, mas está também amplamente distribuída entre as plantas
superiores.
O açúcar, como a sacarose é mais conhecida, é
normalmente encontrado no estado sólido e cristalino. É usado para alterar
(adoçar) o gosto de bebidas e alimentos e é produzido comercialmente a partir
da cana-de-açúcar ou da beterraba. Pelo menos metade da energia necessária para
um indivíduo viver o seu dia-a-dia, pode ser encontrada na natureza, sob a
forma de açúcares e amidos.
O açúcar é considerado um tempero, e a sua
designação nos idiomas latinos tem origem no termo árabe al zukkar, embora
em outros, sobretudo no inglês, possa também ter derivado de shakkar,
açúcar em sânscrito, antiga língua da Índia.
Tipos de açúcar
Açúcar branco.
Monossacarídeos:
Dissacarídeos:
Sacarose
Maltose Lactose
Trissacarídeos:
Rafinose - trissacarídeo formado de
galactose, frutose e glucose.
Amido
Polissacarídeo sintetizado pelos vegetais
para ser utilizado como reserva energética. A sua função é, portanto, análoga à
do glicogénio nos animais. No Brasil e em algumas outras poucas regiões do
mundo, o amido difere da fécula. De acordo com a Legislação Brasileira, o amido
é a porção extraída da parte aérea das plantas e a fécula é a fração amilácea
retirada de tubérculos, rizomas e raízes.
Glicose
Todos conhecem este termo, pois ela tem um
papel fundamental no corpo e na diabetes. A glicose, glucose ou dextrose, um
monossacarídeo, é o carboidrato mais importante na biologia. Na corrente
sanguínea, o açúcar circula em todos os órgãos e a maior parte do açúcar no
corpo humano está sob a forma chamada glicose. Outras incluem frutose, o açúcar
encontrado nas frutas e a ribose, um açúcar contido nos cromossomos que
carregam informações genéticas.
A Glicose recebeu o seu nome do grego glykys
(γλυκύς), que significa "doce", adicionado do sufixo ose,
indicativo de açúcar. Tem como função principal fornecer energia ao organismo e
participa das vias metabólicas, além de ser precursora de outras importantes
moléculas.
O organismo transforma a glicose e liberta
energia, água e dióxido de carbono transformando-a num combustível disponível
utilizado por quase todos os tecidos do corpo, e é o único combustível que o
cérebro pode utilizar. O cérebro pode sobreviver por pouco tempo sem glicose,
pelo que este dirige o organismo no sentido de proteger os níveis de glicose
sanguíneos, garantindo que eles não baixem muito. Quando as pessoas falam de
açúcar sanguíneo, estão falando da glicemia (nível de glicose no sangue) que é
afetado pela diabetes.
As células usam-na como fonte de energia e
intermediário metabólico, mas ela é também um dos principais produtos da
fotossíntese e inicia a respiração celular em procariontes e eucariontes. É um
cristal sólido de sabor adocicado, de formula molecular C6H12O6, encontrado na
natureza na forma livre ou combinada. Juntamente com a frutose e a galactose, é
o carboidrato fundamental de outros carboidratos maiores, como sacarose e
maltose. Amido e celulose são polímeros de glucose. É encontrada nas uvas e em
vários frutos, e é obtida industrialmente a partir do amido.
No metabolismo, a glucose é uma das
principais fontes de energia e fornece quatro calorias de energia por grama. A
glucose hidratada (como no soro glicosado) fornece 3,4 calorias por grama. A
sua degradação química durante o processo de respiração celular, dá origem a
energia química (armazenada em moléculas de ATP - aproximadamente 30 moléculas
de ATP por molécula de glucose), gás carbónico e água.
Glicogénio
É a forma de armazenamento dos carboidratos,
no fígado e no tecido muscular, nos seres humanos e nos animais, sendo
importante no metabolismo, pois ajuda a manter níveis de açúcar normais durante
períodos de jejum, como durante o sono e é combustível imediato para
contracções musculares. Apesar da sua presença no tecido animal, a carne e
outros produtos animais não contêm quantidade apreciável de glicogénio, pois
devido à Epinefrina e a outros hormónios de stress libertados na
matança, os conteúdos de glicogénio são esgotados.
O glicogénio é especialmente abundante no
fígado, onde constitui até 7% do peso húmido deste órgão. Neste caso é
denominado glicogénio hepático, sendo encontrado em grandes grânulos, agregados
por sua vez a outros menores, compondo uma massa molecular média de vários
milhões. A principal função do glicogénio armazenado no fígado é alimentar as
necessidades energéticas das células cerebrais.
Formas de apresentação da sacarose
· Açúcar mascavo ou açúcar mascavado (açúcar
bruto): é o açúcar petrificado, de coloração variável entre o caramelo e o
castanho, resultado da cristalização do “mel-de-engenho”, ainda com grande teor
de melaço.
· Açúcar demerara: açúcar granulado de
coloração amarela, resultante da purgação do açúcar mascavo, ainda com teor de
melaço na sua composição, mais utilizado para exportação.
· Açúcar refinado granulado: puro, sem
corantes, sem humidade ou empedramento e com cristais bem definidos e
granulometria homogénea. Este tipo de açúcar é muito utilizado na indústria
farmacêutica, em confeitos, xaropes de excepcional transparência, e misturas
secas em que são importantes o aspecto, o escoamento e a solubilidade.
· Açúcar refinado amorfo: com baixa cor,
dissolução rápida, granulometria fina e brancura excelente, o refinado amorfo é
utilizado no consumo doméstico, em misturas sólidas de dissolução instantânea,
bolos e confeitos, caldas transparentes e incolores.
· Glaçúcar: é o conhecido "açúcar de
confeiteiro", com grânulos bem finos e cristalinos, produzido sem refino e
destinado à indústria alimentícia, que o utiliza em massas, biscoitos,
confeitos e bebidas.
A granulação do açúcar de confeiteiro é mais
fina que a do açúcar refinado, podendo ou não ter como aditivo algum tipo de
amido ou fosfato de cálcio para lhe dar maior leveza. A sua minúscula
constituição favorece a sua fixação sobre pães e doces após o preparo, bem como
a confecção de coberturas. Pode ser feito domesticamente, moendo açúcar comum
num moedor de café ou num processador.
· Açúcar invertido: é um ingrediente utilizado
pela indústria alimentícia que consiste num xarope quimicamente produzido a
partir do açúcar comum, a sacarose. É usado principalmente na fabricação de
rebuçados, doces e sorvetes, para evitar que o açúcar cristalize durante a
produção e dê ao produto final uma desagradável consistência arenosa.
Além de conferir textura adequada aos
produtos em que é utilizado como matéria prima, o açúcar invertido também
auxilia na formação de cor e de aroma, através da chamada “Reação de Maillard”
ou escurecimento não enzimático.
O termo “invertido” decorre de uma
característica física da sacarose, que se altera durante o processo de
hidrólise: originalmente, um raio de luz polarizada que incide sobre a sacarose
é desviado para a direita, ou seja, a sacarose é uma molécula dextrógira (D,
+). Após o processamento de inversão, a glicose (D, +) e a frutose (L, -)
resultantes têm a propriedade conjunta de desviarem a luz para a esquerda; ou
seja, o açúcar invertido é levogiro.
Uma substância natural, com características
semelhantes ao açúcar invertido industrialmente produzido, é o mel de abelhas.
As abelhas secretam a enzima invertase, que transforma grande parte da
sacarose contida no néctar proveniente dos vegetais em glicose e frutose.
· Açúcar líquido ou Xarope simples:
transparente e límpido, é uma solução aquosa, usada quando é fundamental a
ausência de cor, caso de bebidas claras, rebuçados, doces e produtos
farmacêuticos.
· Açúcar orgânico: produto de granulação
uniforme, produzido sem nenhum aditivo químico, tanto na fase agrícola como na
industrial. Pode ser encontrado nas versões clara e dourada. O seu
processamento segue princípios internacionais da agricultura orgânica e é
anualmente certificado pelos órgãos competentes. Na produção do açúcar
orgânico, todos os fertilizantes químicos são substituídos por um sistema
integrado de nutrição orgânica para proteger o solo e melhorar as suas
características físicas e químicas. Evitam-se as doenças pelo uso de variedades
mais resistentes e combatem-se as pragas (como a broca-da-cana) com os seus
predadores naturais – vespas, por exemplo.
Adoçantes
Adoçantes ou edulcorantes são substâncias de
baixo ou nulo valor energético que proporcionam a um alimento o gosto doce.
Além da sacarose (açúcar natural mais difundido mundialmente), são largamente
utilizados para esse fim a sacarina, o ciclamato e a taumatina, moléculas
divergentes dos glicídios naturais, e que estudos apontam como uma das causas
do aumento da acne.
Os adoçantes podem ser classificados em:
artificiais ou sintéticos, que englobam a sacarina sódica, os ciclamatos e
outros sem valores calóricos, e naturais, como a frutose, o sorbitol, etc., que
também possuem menos calorias que a glicose, presente na sacarose.
Estudos indicam que os adoçantes artificiais
são, em muitos casos, nocivos e insalubres, mesmo quando em concentrações
preconizadas pelos órgãos de saúde.
Naturais
Extraídos diretamente de plantas ou
produzidos por via biotecnológica.
Glicose
Componente da sacarose e, basicamente, o
glicídio mais utilizado metabolicamente para a produção de energia.
Isomaltose
(iso+maltose): Dissacarídeo
xaroposo, C12H22O11, isomérico com maltose que se apresenta na cerveja, urina,
sangue, mel de abelha, fígado e outras substâncias naturais, e é obtido pelo
tratamento de glicose com ácidos fortes, pela ação de maltose sobre glicose ou
de dextrano por hidrólise ácida.
Manitol
Tipo de açúcar que pode ter várias
utilizações:
· Na fabricação de condensadores eletrolíticos
secos, usados em rádios, videocassetes e televisores, podendo por isso tais
aparelhos ser atacados por insectos, em particular formigas.
· Em alimentos dietéticos.
· No fabrico de resinas e plastificantes.
· Como diurético.
· Como adoçante.
· Em diversas doenças.
· Pode ser usado num acidente vascular cerebral
agudo, para diminuir a pressão intracraniana (a sua administração nos vasos
sanguíneos aumenta a pressão osmótica dos vasos, o que leva à passagem de
líquido do sistema nervoso para o sistema circulatório, drenando a caixa
craniana).
Maltitol
Um açúcar do grupo do álcool (um poliol)
usado como adoçante. Ele possui entre 75 e 90% da doçura da sacarose (açúcar
comum) e propriedades aproximadamente idênticas, excepto para escurecimento e
caramelização. É utilizado como adoçante, pois possui menos calorias, não causa
cáries e tem um efeito menor no nível de glicose sanguínea.
Quimicamente, o maltitol é conhecido como “4-O-α-glucopyranosyl-D-sorbitol”.
Comercialmente, é desenvolvido com os nomes de Maltisorb e Maltisweet.
Sacarose ou açúcar de mesa
Obtida da beterraba (onde o seu conteúdo é de
15%) ou da cana-de-açúcar (com 25% de sacarose).
Lactose
Açúcar encontrado no leite, com baixo
potencial dulçor. É utilizada como insumo inerte em preparações homeopáticas.
Flavonoides
Frutose
Conhecida como “açúcar para diabéticos” e
comumente encontrada em frutos, é utilizada para a fabricação de produtos para
diabéticos, mas o seu consumo deve ser controlado, já que pode se converter em
glicose. A frutose metaboliza-se mais lentamente que outros similares.
Steviosídeos
Extraídos da Stevia rebaudiana, um
adoçante natural rejeitado por muitos pelo seu sabor característico, mas que
vem se popularizando nos centros urbanos.
Xilitol
Adoçante parecido com o “sorbitol”, pouco
utilizado devido ao seu custo de produção, mas usado em gomas de mascar de
valor mais elevado.
Sintéticos ou artificiais
Os produzidos
através de processos industriais específicos.
Acesulfame-k
Não é metabolizado pelo organismo e tem poder
adoçante 200 vezes maior que a sacarose.
Aspartame
É um dos mais recentes, e o seu poder
adoçante aproxima-se da sacarina, sendo 200 vezes superior ao da sacarose, ou
seja, uma dose 200 vezes menor que a de açúcar, produz os mesmos efeitos. O seu
consumo é, no entanto, interdito aos portadores de fenilcetonúria[1]
e perde o sabor quando submetido a temperaturas superiores a 120°C, ou menores,
mas de forma prolongada.
Ciclamato
É 50 vezes mais doce que o açúcar, mas
segundo a Organização Mundial da Saúde pode produzir cancro e mutações. Produz
também alergias. Os ciclamatos estão proibidos nos Estados Unidos, Japão,
Inglaterra e França, e o seu uso é contraindicado para mulheres grávidas.
Lactitol
Adoçante artificial pobre em calorias. É
empregado para a confecção de doces de baixas calorias e recomendável aos
diabéticos. É menos doce que a sacarose, porém mais estável que o aspartame.
Lisozima
Preparada e usada na forma de hidroclorido, é
um pó sem odor, branco, levemente adocicado. Extraída da clara de ovo, é um
produto natural, um polipeptídeo formado por 129 aminoácidos. É uma proteína de
carácter básico.
Neo-hesperidina, di-hidrocalcona
Elaborado da laranja amarga.
Neotame
Produzido pela mesma empresa que fabrica o aspartame,
está autorizado desde 2002, e é o adoçante mais potente que existe. Está a ser
utilizado em produtos alimentares (comidas e bebidas) em todo o mundo. No
entanto, o seu uso, aparentemente, tem sido de certa forma limitado.
O neotame é um produto derivado do aspartame,
e a julgar pelos componentes usados na sua manufatura é, aparentemente, ainda
mais tóxico do que o próprio aspartame. Os defensores do neotame,
no entanto, dizem que tal toxidade não representa qualquer problema, porque
apenas uma pequena quantidade é necessária para obter o efeito desejado.
Polidextrose
Adoçante utilizado pelas suas propriedades
gelificadoras e espessantes, normalmente usado para a produção de sobremesas.
Sacarina
Proibido na França e no Canadá. Nos Estados
Unidos, embora permitido é obrigatório que as embalagens deste aditivo façam
constar nos rótulos que ele é nocivo à saúde. Acredita-se que doses inferiores
a 2,5 gramas ao dia não são tóxicas. Mas não é aconselhável o seu uso por
mulheres grávidas.
Sorbitol ou álcool de açúcar
Tem as mesmas vantagens e inconveniências que
a frutose, mas pode, porém, causar diarreia, se for consumido em excesso. É o
adoçante geralmente utilizado nas gomas de mascar "sem açúcar". No
fígado pode ser transformado em glicose e frutose.
Sucralose
Açúcar modificado com átomos de cloro, 600
vezes mais potente que o açúcar comum.
Taumatina
A “taumatina” é uma proteína natural
utilizada como edulcorante e modificador de sabor. Obtém-se do Katemfe (Thaumatococcus
danielli), um arbusto típico das florestas húmidas do oeste da África,
descoberto para o mundo ocidental em 1840 por W.F. Danielli, um médico da
armada britânica, que observou que os nativos utilizavam o fruto do Katemfe
para aumentar o sabor e mascarar os paladares desagradáveis das frutas ácidas e
do vinho de palma.
O núcleo da
fruta onde se encontra a “taumatina” é conhecido como aril. Para
extraí-lo, é feito um primeiro processamento do fruto recém-colhido, no lugar
de origem. O aril é extraído e rapidamente congelado, para posterior
envio para as fábricas, onde se obtém o princípio ativo por extração aquosa e
sucessivas clarificações. A concentração final é conseguida por ultrafiltração,
que elimina também qualquer bactéria presente e permite um concentrado estéril.
[1]A fenilcetonúria é uma desordem do
metabolismo, herdada, que causa problemas intelectuais e de desenvolvimento se
não for tratada. Na fenilcetonúria o corpo não consegue processar uma porção da
proteína chamada fenilalanina, a qual está em quase todos os alimentos. Se o
nível de fenilalanina ficar muito alto, o cérebro pode ser danificado.
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