O CÉREBRO, OS PENSAMENTOS
E SUAS DISTORÇÕES
Porque ninguém tenta encontrar formas de reger ou moderar a sua atividade cerebral?
Mas nunca vi ninguém perguntando, como gerir e
comandar o seu cérebro. Os Psicólogos tem grande clientela, mas nada ensinam
sobre isso. As igrejas tratam de muitas coisas boas, mas pouco sobre como monitorar
e restringir as expansões negativas do cérebro, moderando os seus pensamentos. A
religiosidade verdadeira é um excelrnte restritor de exuberancias cerebrais e na
Igreja Católica existe uma prece que diz “Livrai-nos Senhor de maus
Pensamentos”, o que implica a meu ver, que o centro dos problemas humanos é
conhecido. O cérebro humano é a origem de todos os males e problemas que
assolam a Humanidade. Embora também, em boa verdade, se lhe devam creditar muitas
coisas boas. O problema todo vem, da impossibilidade de evitar a impulsão que o
pensamento dá, aos gestos atitudes e ações do ser humano, evitando as que são
negativas.
O desejo de entender o maior enigma de todos –
nossas próprias mentes – tem sido a força motriz por trás de muitos esforços científicos,
levando ao desenvolvimento de teorias e experimentos destinados a explicar a
mecânica do cérebro humano. Os pensamentos, sentimentos e comportamentos
humanos estão enraizados no cérebro, onde uma complexa rede de células recebe
informações do ambiente interno e externo, transformando essas informações na
nossa experiência de nós mesmos, do mundo ao nosso redor e de nossas relações
com ele. Escusado será dizer que como isso acontece ainda está sendo explorado.
Tomei conhecimento pelos noticiários, da
demissão de uma senhora do seu cargo, por insinuar que Jesus era trans
e, há algum tempo, um pseudo ator que procurava se tornar conhecido, fez um
filme apresentando este como Gay. Presumo que este comportamento tenha
origem no desejo de explicar atitudes próprias ou atos praticados,
justificando-os perante a opinião pública. Nada justifica porém, o ataque
grotesco e a jocosidade, contra pessoas respeitáveis que não se podem defender
e outras que são até veneradas por certos públicos e sem dúvida ficarão
ofendidos, com esta demonstração ridícula de cérebros malformados ou mal
conduzidos. Pela minha análise dos canones, acho que Cristo escolheu a
castidade, como forma de valorisar a sua palavra e os seus ensinamentos, através
do seu exemplo. “Eu Sou o Caminho!” Não teria aplicação, se não fosse
transmitido por exemplos e atitudes corretas. Esta sua escolha foi seguida pela
Igreja Católica, como base comportamental dos seus representantes e, as
atitudes e desvios conhecidos dessa base, são fruto de cérebros menos
privilegiados ou mal conduzidos. Henrique VIII ao fundar a Igreja Anglicana, como
forma de garantir uma pronta adesão à sua decisão, liberou os padres (agora
pastores) e todas as hierarquias dessa obrigação, respaldado pelos excessos de
alguns Papas e apoiado pela afirmação de que tendo família, eles estariam mais
aptos a ajudar os núcleos familiares sob sua égide, a resolver os problemas que
fossem surgindo[i].
Pela minha parte, e procurando exemplificar como estes desvios humanos da
correta condução cerebral são penosos, posso citar o meu caso pessoal, pois
durante os meus muitos anos de gestor, sempre preservei o relacionamento com os que trabalhavam comigo, e sempre vi as
empregadas, como esposas, filhas, irmãs e mães que precisavam ser respeitadas
como tal, pois tinham as suas responsabilidades familiares e o direito de
buscar a sua subsistencia no trabalho, sem o flagelo de enfrentar a devassidão
cerebral de terceiros. E procurei transmitir esse sentimento pelo exemplo, a
todos os integrantes do grupo de trabalho. Esta posição foi interpretada por
cérebros malformados, e a certa altura tomei conhecimento de que essa postura originava
rumores de que eu seria homossexual, fazendo-me sentir como aquele que é
chamado de tuberculoso, embora gose de boa Saúde. Isso em nada me abalou ou
modificou a minha atitude, pois não nutro qualquer rejeição ou hostilidade, contra
gays, trans ou prostitutas, visto que os
analiso apenas como seres humanos, mas verifiquei como o cérebro humano pode
distorcer as coisas e criar situações desagradáveis, sem bases ou
justificativas, apenas por uma interpretação errada e pela evolução imparável
do pensamento incorreto.
O desafio mais difícil para esta situação
generalisada, está em encontrar um modelo unificador ainda que teórico, do
cérebro, que realmente motive os pesquisadores a adotá-lo para os seus
propósitos. Existem dois obstáculos principais neste cenário. O primeiro é
teórico e decorre da necessidade de desenvolver hipóteses baseadas em
evidências que abranjam a amplitude da psicologia, em conjunto com pesquisas
relevantes de neurociência. Para testar tais hipóteses, o segundo desafio é
metodológico – exige que os métodos computacionais e de imagem em neurociência,
sejam mais próximos dos métodos experimentais de questionário e observacionais
em psicologia. E finalmente, ninguém se preocupa com o desenrolar dos seus
pensamentos, quando afinal, eles são a origem de todos os seus atos ou
movimentos, e da forma de gestão individual, tanto da sua vida como da sua Paz
e Felicidade.
Maridos matam esposas, pais matam filhos e vice-versa, maus caracteres
planejam assaltos e maus presidentes levam o povo à miséria e a revoluções. E
sem cuidados com a educação e o desenvolvimeno cerebral a todos os níveis, a
coisa só tende a piorar, embora a ciencia lute por soluções.
Um supercomputador japonês fez a
simulação mais precisa da atividade cerebral humana já realizada. A máquina
precisou de 40 minutos para calcular o equivalente a 1 segundo do que acontece
no cérebro humano.
Os pesquisadores utilizaram o K,
considerado o quarto computador mais potente do planeta, para simular a
atividade do cérebro humano. O computador tem 705.024 processadores e 1,4
milhão de GB de memória RAM, mas ainda precisou de 40 minutos para processar as
informações de um segundo da atividade cerebral.
O projeto, realizado pelo grupo de
pesquisa japonês RIKEN, a Universidade de Ciência e Tecnologia de Okinawa e o
Forschungszentrum Jülich, um centro de pesquisa interdisciplinar alemão, foi a
maior simulação da rede neural já realizada.
Ele utilizou a ferramenta de código
aberto Neural Simulation Technology (NEST) para reproduzir uma rede equivalente
a 1,73 bilhões de neurônios unidos por 10,4 trilhões de sinapses.Apesar de
gigantesca no tamanho, a reprodução representa apenas 1% da rede neural no
cérebro humano. O objetivo do projeto, mais do que realizar novas descobertas
sobre o órgão, era testar os limites da tecnologia de simulação e as
capacidades do computador K.
Os pesquisadores foram capazes de
obter informações que irão ajudar na construção de um novo software de
simulação. A pesquisa também irá oferecer a neurocientistas uma prévia do que
poderá ser conseguido no futuro com a próxima geração de computadores, que irá
usar os chamados processos de exoescala.
Os computadores de exoescala conseguem
realizar um quintilhão de operações de pontos flutuantes por segundo,
capacidade considerada equivalente à do cérebro humano. Espera-se que, com
essas máquinas, a ciência consiga realizar uma simulação em tempo real da
atividade cerebral.
Pesquisadores
da Universidade de Western Ontario, no Canadá, encontraram uma maneira de
determinar o que uma pessoa está planejando fazer. Por meio da análise da
atividade cerebral, revelada em imagens obtidas por ressonância magnética, as
ações de um indivíduo puderam ser previstas. A façanha foi descrita no
periódico especializado Journal of Neuroscience. “Este é um
considerável passo adiante em nossa compreensão sobre como o cérebro humano
planeja ações”, afirma Jason Gallivan, autor do artigo.
Por meio da captação da atividade cerebral, plataforma utiliza
inteligência artificial para representar o que indivíduos pensam.
Para alcançar o próximo nível de interação entre o cérebro e um computador, pesquisadores da Universidade de Helsinque, na Finlândia, utilizaram inteligência artificial (IA) para criar um sistema que transforma sinais emitidos pelo cérebro em imagens que são representações do que o usuário está pensando. Os resultados preliminares da criação foram publicados no início deste mês no Scientific Reports.
“Até onde sabemos, este é o primeiro estudo a
usar a atividade neural para adaptar um modelo de computador que gera e produz
informações que correspondem à intenção de um operador humano”, declara a
equipe de pesquisadores.
O projeto usa um sistema criado pelos pesquisadores
para interpretar sinais cerebrais vinculados a estímulos para modelar estados
mentais. Buscando criar um sistema mais flexível e adaptável, os pesquisadores
desenvolveram uma plataforma que pode imaginar e produzir uma representação do
que uma pessoa visualiza em seu cérebro.
Ao comentar o êxito do experimento, os
cientistas afirmam que sua modelagem gerativa neuroadaptativa é “um novo
paradigma que pode impactar fortemente a psicologia experimental e a
neurociência cognitiva”.
Uma boa notícia que me chega de que a Ciência está progredindo, de forma a ultrapassar a nossa imaginação de ficção-científica, vem dos pesquisadores da Universidade de Brown nos Estados Unidos, onde criaram um sistema que permite a conexão sem fio ao cérebro humano. E tiveram sucesso no seu experimento ao conectar, pela primeira vez, o cérebro de uma pessoa com paralisia a um computador sem o uso de fios. Criada pela BrainGate, o teste clínico da nova tecnologia envolveu um pequeno transmissor que conectava o córtex-motor da pessoa ao computador.
Os participantes dos testes do BrainGate possuíam algum tipo de paralisia física e utilizaram o sistema para controlar um tablet, de acordo com os detalhes do resultado da pesquisa que foram publicados no jornal acadêmico IEEE Transactions on Biomedical Engineering. Os resultados obtidos mostraram que os participantes foram capazes de alcançar velocidades de digitação e precisão de toques similares aos sistemas de conexão com fi[i] Para
se desligar completamente de Roma, Henrique VIII proibiu também nas igrejas,
qualquer imagem além da Cruz de Cristo. A partir daí, todas as igrejas ditas
Bíblicas, que foram surgindo nos EEUU e depois se espalharam pelo Mundo, foram copiando
os preceitos anglicanos. No Brasil, para se diferenciar das restantes, o criador
da Igreja Universal introduziu ainda elementos do judaísmo, como Salomão, a kipá
e o talit, um manto de oração que
separa o homem do mundo físico e o liga ao mundo espiritual. Ao olhar para ele,
os judeus se recordam das leis de Deus, da responsabilidade em obedecê-las e de
que foram chamados para serem santos. A keepa
ou kipá é outro adereço masculino usado pelos homens judeus, conhecido
também por solidéu em português. Cobrir a cabeça expressa respeito e
consciência de que sempre há algo acima do homem. Esta obrigação não provém
de nenhuma injunção bíblica, é um sinal de reverência a D'us (expressão judaica
para designar “O Senhor”. O respeito pelo criador é constante e como ele está
presente em todos os lugares, cobrir a cabeça o reafirma. Tefilin (filactérios) são caixas de couro contendo
pedaços de pergaminho nos quais trechos escolhidos da Bíblia estão inscritos.
Tiras de couro são presas às caixas. A exigência do uso de tefilin tem origem
na Bíblia, embora a palavra tefilin propriamente não seja usada.
No judaísmo,
são quatro os elementos fundamentais da afirmação judaica: a keepa, kipá ou
yarmulke (solidéu), o xale de oração (talit), a mezuzá (pergaminho
no batente de uma casa judia) e os tefilin (filactérios). Notadamente, a
kipá tem maior exposição porque é utilizada dia e noite sobre a cabeça do judeu,
mas é um sacramental apenas, também usado na Igreja Católica, onde só o papa e
os bispos podem usar. Somente para Deus, porque eles devem viver
exclusivamente para Deus.
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