BEBIDAS
TRADICIONAIS NO MUNDO
A produção para consumo
próprio e comércio
No Brasil, a cachaça, um destilado feito de cana de açúcar, é a bebida alcoólica nacional. É produzida legalmente e particularmente, embora faltem números exatos, pois grande parte da produção é produzida por particulares para consumo próprio, o que não a apresenta como ilícita. Fora das destilarias, no entanto, estima-se que apenas 10% da produção são registados. Os restantes 90% são de cachaça não comercial.
No México, os
álcoois tradicionais incluem a tequila
o pulque e a aguardiente. Enquanto a tequila
e a aguardente podem ser legalmente e ilegalmente produzidas, o pulque (fermentado da planta agave) é um
tipo de bebida não comercial mais comumente encontrado em zonas rurais.
Na Zâmbia, os
tipos mais populares de bebidas são as cervejas caseiras (cervejas opacas) e kachasu, um espirituoso destilado de
sorgo, milho, cerveja azeda, açúcar e fermento.
O Samogon russo, bebida alcoólica com
graduação semelhante à vodka, não é
produzido comercialmente, sendo normalmente feito em casa.
Embora as Palinkas, aguardentes de frutas
húngaras, possam ser produzidas e adquiridas comercialmente, são produzidas em
grande parte como produtos não comerciais.
As bebidas
tradicionais na Índia incluem o toddy,
fermentado de flor de coco e outras palmeiras, urrack, um destilado a partir do fruto do cajueiro e Araca, destilado de trigo ou cascas
deste.
Nas regiões
mediterrânicas da França, Itália, Espanha, Grécia, Croácia e outros países, a
produção doméstica de vinho é uma longa tradição.
Uma das
bebidas mais antigas da terra é a chicha,
uma bebida derivada do milho e preparada em vários países da América do Sul.
Descobertas mostram que a chicha foi
consumida há milhares de anos, desde o tempo dos Incas, embora hoje a sua
popularidade tenha diminuído consideravelmente e apenas algumas aldeias no
Peru, Bolívia, Colômbia, Equador e Costa Rica ainda a preparem e utilizem. Os tradicionais fabricantes de chicha moem o milho e, em seguida,
mastigam-no para hidratá-lo. Depois que a saliva humana divide o amido, as
bolas de mistura mastigada são colocadas em cubas de argila grandes, e água
quente é adicionada. Depois de vários dias de fermentação, a Chicha está pronta para ser consumida.
Com apenas 1 a 3% de álcool, a Chicha
deve ser a bebida alcoólica mais fraca conhecida.
Uma bebida
popular hoje, no Reino Unido, é a chamada em gíria “carga de profundidade”.
Esta bebida poderosa requer uma dose de whisky misturada num pint de Guinness Stout. A chave para
degustar a bebida é consumi-la rapidamente, antes que os ingredientes comecem a
coagular. Se isso acontecer, a “carga de
profundidade” ficará cada vez mais difícil de beber.
O Kumis, muito popular entre as pessoas
que vivem nas planícies da Ásia Central, é uma bebida fermentada feita a partir
de leite de égua. Tal como a Chicha, o
Kumis é descrito por Heródoto no
século V a.C., o que o torna uma bebida muito antiga. Para preparar este produto lácteo incomum, o
leite de égua é fermentado por horas ou dias, sendo mexido para não coagular. O
Kumis é feito hoje em cubas de
madeira e, como o leite de égua é escasso, os produtores usam leite de vaca com
sacarose adicionada. O Kumis não é
uma bebida muito forte, contendo entre 0,7 e 2,5% de álcool.
DESCRIÇÃO DE ALGUMAS DAS BEBIDAS TRADICIONAIS NO MUNDO
O Boza, ou Bosa, é uma aguardente
popular, típica da Albânia, Turquia, Bulgária, Macedónia, Montenegro e Kosovo, também
consumida em partes da Lituânia, Roménia, Sérvia, Ucrânia e Polónia.
Na Albânia, o Boza é feito de farinha de trigo,
farinha de milho, açúcar e água, sendo muito tradicional neste país.
Bolívia - Cocoroco
Cocoroco é uma bebida alcoólica da Bolívia, notável pelo seu
conteúdo extremamente alto em teor de álcool por volume, que chega a 96%. Vendido
como "álcool de boca", quase sempre em recipientes de metal, o cocoroco que é feito a partir da cana de
açúcar, participa com as folhas coca de um comércio ilegal que ocorre no
Altiplano, entre comunidades “aimarás” que habitam no Chile e Bolívia. O cocoroco é ilegal em alguns países
vizinhos como o Chile, em razão de que bebidas alcoólicas com mais de 55% de
teor de álcool por volume não são permitidas.
Brasil - Caipirinha
Cocktaill
nacional do Brasil, a caipirinha, é uma mistura inebriante de suco de limão e
cachaça, aguardente destilada do caldo de cana.
(Punch de Rum Caribenho)
Independente
da origem, esta bebida de suco frutado tornou-se uma bebida popular do Caribe
para servir aos clientes em todo o Mundo. As receitas variam muito, mas todas
contêm rum, suco de limão e um adoçante ou outros sucos de frutas. Há versões
de que foi criado pela esposa de um proprietário de plantação jamaicano, ou no
Hotel Planter’s em St. Louis, Missouri.
Numa região
das montanhas do Cáucaso é tradicionalmente preparado o kefir, com leite de cabra ou de vaca cru. O leite fresco,
adicionado de grãos kefir, é deixado
num saco de pele por 24 horas à temperatura ambiente, num processo de
fermentação. Durante os períodos frios, o saco de pele é mantido ao sol durante
os dias frios, mas ensolarados, ou pendurado perto de uma lareira. Quando o kefir é produzido em maior quantidade,
fica armazenado em tonéis de madeira selados com tampas de barro, onde uma
fermentação secundária, durante alguns dias, preserva a bebida deixando-a
“curada”. Este kefir tem um gosto
amargo moderado, textura cremosa e consistente, com teor alcoólico em torno de
5%. O Kefir curado fica guardado por
períodos extensos, pois como amadureceu, criou um poderoso antioxidante que
preserva a bebida nutritiva, sem necessidade de refrigeração. Porções do
líquido são retiradas do barril para consumo imediato. O kefir foi usado durante muito tempo no passado, para reabastecer
navios, pelas suas qualidades nutritivas e fácil conservação.
Chile - Pisco
Pisco é uma
aguardente chilena com tipo semelhante ao brandy feito com uvas da casta
Mascate que é encontrado no Peru. Apesar de o seu nome ser uma homenagem à cidade
peruana, ambos os países afirmam o pisco
sour como a sua bebida nacional.
Bebida feita a partir da
fermentação da planta aquática do mesmo nome, originária do Oriente, muito
consumida na China. Para a fermentação é preparado uma infusão, normalmente chá
preto ou verde, com uma quantidade generosa de açúcar branco refinado ou açúcar
mascavo. Depois de pronto e arrefecido é colocada a Kombucha e inicia-se o
processo de fermentação da bebida, que após alguns dias fica pronta a ser
consumida.
A Kombucha evoluiu aparentemente de organismos da espécie vegetal, há
2,5 biliões de anos atrás, e há mais de 2000 anos que os habitantes das regiões
onde ela se encontra, preparam essa espécie de chá fermentado para beber. Este
é um suplemento alimentar probiótico e microbiológico, que ajuda a regenerar a
flora intestinal e uma bebida popular que promove a saúde como um remédio
popular natural. A Kombucha apresenta-se
como uma levedura composta de micro-organismos aglomerados em uma massa de
celulose parecida com um crepe, e recebe o nome português de “zoogleia”, embora
depois de 2002 passasse a ser denominado “biofilme”.
Quando o “crepe” é colocado numa
vasilha contendo a mistura do chá e do açúcar, transforma o líquido numa bebida
refrescante levemente borbulhante, doce e ácida, com uma fragrância muito
saborosa que fornece diversos ácidos e nutrientes, excelentes para a saúde. A produção
da Kombucha baseia-se no açúcar, que
se transforma noutras substâncias valiosas formadas na bebida: o ácido glucurónico,
ácido glucônico, ácido láctico, vitaminas, aminoácidos, e substâncias
antibióticas. O álcool de 0.5% a 1% também é produzido, mas não caracteriza a bebida
como alcoólica. Esta, assim como o vinagre resultante da fermentação, possuem
as mesmas propriedades em níveis diferentes, mas igualmente saudáveis e
energéticas.
Alguns dos ingredientes
principais encontrados no chá de Kombucha são: várias enzimas, ácido acético,
ácido carbónico, ácido fólico, ácido glucónico, ácido glucurónico, L(+)
láctico, ácido de Usnic, aminoácidos
(vários), ácidos hidróxidos (vários), vitamina B1 (tiamina), vitamina
B2(riboflavina), vitamina B3 (niacina, niacinamida), vitamina B6 (pyridoxina),
vitamina B12 (cobalamina, cyanocobalamina), vitamina C (do ácido láctico).
Outros nomes são também dados à Kombucha, de acordo com as várias
regiões da China: Kombuchia, chá do
cogumelo, Cajnyj Kvas, Cha Gu, Heldenpilz,
fungo do milagre, fungo mágico, elixir de vida, chá do gout, chá de Kombucha,
fungo russo, cogumelo russo, esponja japonesa, o Tsche divino, vinho mongol, vinho indiano, japonicus fungus, levedura de Pichia,
Cembuya Orientalis, Combuchu, Tschambucco, mola de Volga, Mo Gu, cogumelo da longa vida, Teekwass, Kwassan, chá de Kargasok, pseudo lichen, organismo de Kombucha,
Olinka, cogumelo japonês, fungo japonês, o fungo do chá, fungo Indo-Japonês
do chá, chá Kvas, TeaKwass, chá de Manchurian, scoby, Gerbstoffe, kambucha,
chá da saúde, chá da levedura, e cura do chá.
A Kombucha, no entanto, não é um cogumelo, um fungo ou uma alga.
Trata-se de uma zoogleia, ou um biofilme, resultado de uma simbiose complexa
entre espécimes de bactérias e leveduras.
Cingapura - Sling Cingapura
O Singapore Sling é uma bebida que foi
inventada em Cingapura no início de 1900 e se tornou um cocktail tradicional
entre os profissionais. Esta bebida popular consiste de gin, cherry brandy e
Benédictine em partes iguais. É batida e servida num copo, cheio até ao gosto individual
com club soda.
Soju é uma bebida destilada feita de arroz, originária da Coréia. A
maior parte do soju moderno é
atualmente produzida na Coréia do Sul, suplementando ou até mesmo substituindo
o arroz por outros alimentos como batata ou batata doce. O seu teor alcoólico
varia de 20% a aproximadamente 45%, sendo mais comum ter 20%.
O Soju, que é também consumido no Japão,
faz parte das bebidas asiáticas produzidas com água de arroz fermentada. Estas
bebidas contêm álcool inferior a 35%, conforme determinado pelos regulamentos
do governo local. De acordo com os usos, estas bebidas são consumidas
normalmente em momentos de confraternização, e a pessoa não deve servir o seu
próprio copo, outros devem fazer isso para ela. Outro protocolo a seguir, é que
quando se começa a beber, deve-se consumir até à última gota.
Makgeolli (ou Makuly (takju) em coreano) também dito makkoli é um vinho de arroz típico da Coreia. É doce, de uma consistência leitosa e de uma cor branca suja. É preparado através da fermentação de uma mistura de arroz cozido e água, possuindo uma taxa de álcool de cerca de 6,5 a 7%.
Originalmente, era uma bebida
bastante popular dos camponeses, recebendo o nome de nongju, que significa “licor do camponês”. O Dongdongju é uma bebida muito semelhante ao makgeolli, sendo ambas consumidas frequentemente com crepes coreanos
chamados pajeon ou bindaetteok.
O makkoli é também usado em rituais ancestrais coreanos, e comercialmente
vendido em pacotes e em garrafas. Por se tratar de uma bebida não filtrada, é
normalmente agitado antes de ser consumido, para evitar que os sedimentos se
depositem no fundo e deixem um líquido pálido e amarelo na parte de cima.
Cuba
- Mojitos
Com rum
cubano, limão e hortelã, o mojito é a
resposta Cubana para o julep de
hortelã dos Estados Unidos, perfeito para um dia quente de Verão. Os Mojitos existem desde meados de 1800 e
foram, supostamente, uma das bebidas favoritas de Hemingway. De acordo com uma
citação atribuída a ele, os do bar "La Bodeguita", em Havana, eram os
melhores.
Equador - Cuáker
O Cuáker (bebida de farinha de aveia) é
popular e saudável para crianças no Equador. O seu nome é a versão em espanhol
do nome da empresa mais famosa pela venda de aveia, ou farinha de aveia.
Bebidas com base na aveia são populares em toda a América Central e do Sul.
Espanha - Sangria
A sangria é o
acompanhamento clássico espanhol para as refeições de Verão. Não é necessário
usar um vinho caro, mas sempre se deve tentar usar algo espanhol. Um tempranillo funciona muito bem e os tempranillos do Douro são muito bons.
Egg-nog
é uma Gemada à Americana. Embora
descendente do inverno europeu, esta bebida restauradora, ou "noggins", é uma invenção
americana que apareceu no final do século XVIII. Ao longo dos anos, esta bebida
rica e cremosa, adicionada de rum, tornou-se uma tradição americana no Natal.
O Mint
Julep ou julep de hortelã é uma bebida favorita de longa data, em grande
parte do Sul dos Estados Unidos. Tradicionalmente servido em copos prateados ou
de estanho, esta mistura levemente doce, mentolada, e embriagante, é perfeita
para uma noite do Sul, quente e húmida. Em New Orleans, esta bebida é
tradicionalmente feita com hortelã, bourbon, açúcar e água, mas os métodos de
preparação do Mint Julep podem variar
consideravelmente de um local para outro. O julep
de hortelã é a bebida tradicional do famoso Derby do Kentucky na Primavera.
Sweet Tea
(American Southern-Soul summer tea
drink)
Chá doce, a
bebida de chá do verão americano no Southern
Soul, é basicamente um chá gelado regular, mas com muito açúcar e, muitas vezes,
um pouco de limão espremido. Esta bebida fácil e barata é muito popular no sul
dos Estados Unidos durante os meses de Verão, quentes e húmidos. Quando se pede
um chá no Sul dos E.U.A., as pessoas muitas vezes pensam que se quer dizer chá
doce.
Eggs Cream - New York
New York é
provavelmente um dos lugares mais populares do mundo e uma das suas bebidas
clássicas é chamada “creme de ovos”. É uma bebida composta de xarope de
chocolate, leite e seltzer (soda).
Esta bebida clássica começou a ser usada, provavelmente a partir do século XIX
no Brooklyn. Interessante, porém, é que não contém ovos nem creme.
Tej, ou tejj, é um vinho doce etíope semelhante ao mead, feito de mel fermentado e um tipo especial de lúpulo chamado gesho. É tradicionalmente servido de um
recipiente comprido chamado berele.
A Telba é uma bebida refrescante, cremosa
e saudável, mas deve ser bebida com cuidado, pois é também um laxante suave.
Os Filipinos
são conhecidos pela sua vinificação nativa, e um dos vinhos nativos mais
populares do país é o Lambanog. É
destilado da água de coco e comumente descrito como coconut wine, vinho de coco, ou coconut
vodka, vodka de coco.
Café gelado à
grega, o frappé (Φραπέ) é a bebida de verão favorita na
Grécia. Durante o tempo quente, nos salões atenienses e nos cafés das ruas, os
gregos lentamente sorvem um frappé e assistem à passagem dos transeuntes.
Iogurte é uma
das bebidas mais saudáveis do mundo. O Lassi
é uma bebida popular e tradicional, originalmente usada na parte norte da
Índia, feita pela mistura de iogurte com água, sal, pimenta, gelo e especiarias
indianas. É por vezes também, aromatizado com cominho torrado. O Lassi Sweet é temperado com açúcar em
vez de especiarias. Recentemente, lassis
de frutas adoçados tornaram-se muito populares como bebida, na Índia e em todo
o mundo.
O masala
chai indiano, conhecido simplesmente como chai no mundo anglófono, deve ser picante, leitoso e forte. Não há
nenhuma receita especial para o masala
chai. As especiarias são ajustadas a cada gosto. Faz-se com qualquer chá
preto, mas o Darjeeling ou o Assam são os melhores. Os vendedores de
chá na Índia são conhecidos como chai
wallahs.
Saído de moda
desde os ataques Vikings na antiguidade, o mead
teve um retorno de consumo nos últimos anos, como uma bebida alternativa
entre as cervejas e os destilados. Combinando a doçura do mel com a mordida do
álcool, os meads são popularmente
bebidos depois do jantar. O total de variedades é quase desconhecido; alguns meads são semelhantes ao vinho ou à
cerveja, outros são meio-aguardentes.
Poitin
O Poitin é a mais irlandesa das bebidas e
pode ser descrito como um destilado “do que estiver à mão”. Especificamente, a
palavra refere-se a um espirituoso forte (como as aguardentes alemãs).
Produzido durante séculos em alambiques “moonshine”
por todo o país, o potin (ou pote)
pode hoje ser comprado legalmente e sem os riscos para a saúde associados à
maioria dos “sem licenças”.
Para apresentá-lo sem rodeios,
podemos dizer que poitín é uma forte bebida
alcoólica irlandesa. A bebida propriamente dita é secular, como são, aliás, os hábitos
em torno dela, que tem sido referida como moonshine
ou “líquido benigno”. Uma lei do Governo
britânico em 1661 prejudicou todas as empresas irlandesas de alambiques, mas
facilitou a vida dos pequenos produtores, dos quais era difícil cobrar o
imposto. Os “fazedores” de Poitín
floresceram por isso nas áreas mais remotas do país, e esta foi a primeira
instância oficialmente registada de poitín,
embora outra bebida alcoólica, chamada Uisce
Beatha já fosse produzida na Irlanda quando os normandos a invadiram e adoptaram
a bebida, corrompendo eventualmente o nome dela, de uisce para whisky. Em
1662, o produto da “pequena panela” o poitín,
foi proibido, mas uma mistura alcoólica que variou de paróquia para paróquia e
geralmente era de cerca de 40% ABV manteve-se em tempos difíceis, e os pântanos
de Connemara, e as colinas de Donegal, foram inundadas com alambiques secretos.
Só em 1997 o Revenue Commissioners irlandês
retirou a sua oposição à venda do poitín
na República da Irlanda, apesar de juridicamente a produção para exportação já
haver sido permitida desde 1989.
O Mix Poitín é feito de cevada maltada. Ele é moído em farinha grossa
e, em seguida, feito puré num líquido açucarado chamado wort. Fermento é adicionado para iniciar um processo de fermentação
de dois dias. Resulta disto uma cerveja de malte, que é aquecida num processo
de destilação para separar o álcool da água e gases. É destilado novamente, e o
líquido resultante com cerca de 80% ABV, é um whisky de malte imaturo ou poitín.
Em alguns momentos no século XIX, ele foi feito de batata fermentada, e alguns
poitín foram feitos de uma mistura de
maçãs, de caranguejo e de cevada. Qualquer que seja a mistura, porém, ele foi e
ainda é, uma das bebidas mais alcoólicas do mundo.
Um centro de produção do Poitín é na área de Connemara Sul, mas em
lugares como Carna e Kilkieran, no Gaeltacht
de língua irlandesa, podem-se encontrar alguns copos do benigno líquido, numa
floresta obscura ou atrás de um balcão de pub.
Outro dos últimos redutos é no Condado de Cork, ao norte.
O Alcopops
é a ruína da sociedade irlandesa e imensamente popular entre o público jovem.
Basicamente, é uma mistura de água, açúcar, suco e álcool forte. Disponível em
várias cores de acordo com o suco usado é garantido para apressar a
intoxicação, pois o teor de álcool é sempre bastante elevado. Garante uma dor
de cabeça na manhã seguinte, pelo que deve ser evitado a menos que se queira
beber à irlandesa muito "na moda".
O “vinho com especiarias” inglês conhecido
como Mulled wine, é usado na
Inglaterra, mas também é popular em toda a Europa do Norte no período do Natal.
Na França, esta bebida de aquecimento de Inverno é conhecida como vin chaud, e na Itália como vin brûlé. Os alemães bebem Glühwein. O nome sueco para ele é glögg.
Licor
escandinavo, feito de batatas macias e sementes de plantas fermentadas. Esta
bebida acompanha geralmente os dois deliciosos pratos de antiga tradição “carne de tubarão apodrecida” (uma carne de tubarão decomposta, e em
seguida, posta ao sol para secar e eliminar possíveis bactérias) e Hákarl (carne de tubarão fermentada). Os
que puderem saborear esta bebida sem náuseas, serão mais fortes do que a
maioria das pessoas da Islândia. Por mim, nunca provei.
Este cocktail
refrescante (de pêssego e espumante) foi primeiro servido no Bar Harry em
Veneza, na Itália, em algum momento na década de 1930 ou 40, em homenagem ao
artista renascentista Giovanni Bellini. É uma bebida colorida, tradicionalmente
feita com pêssegos brancos, mas pêssegos regulares servem. Os Bellinis são a bebida perfeita para brunches ou outras celebrações.
O Limoncello é
um licor italiano com sabor de limão, muito popular depois do jantar no Sul da
Itália. É classicamente feito com limões da ilha de Capri, mas as famílias ao
longo de toda a Costa Amalfitana fazem as suas próprias bebidas com limões de
jardins e de quintal.
A cerveja de
gengibre é uma bebida muito popular na Jamaica e vai bem com frango picante ou
carne de porco. Às vezes aparece fermentada, mas a versão mais simples, não
alcoólica, é a mais usada. É feita pela infusão de gengibre.
O suco da flor
de hibisco é uma bebida tradicional de Natal no Caribe. As flores de hibisco,
conhecidas como sorrel na Jamaica,
podem ser encontradas secas na maioria dos mercados do Caribe ou América
Latina. Em latim, os mercados de flores de hibisco são conhecidos como jamaica, e esta é a bebida. Na África
Ocidental, estas flores são conhecidas como roselle
ou bissap e na Nigéria, esta bebida é
chamada zobo. Não deve ser confundido
com hibisco verde, de sabor mais acidulado.
Shochu (em japonês,
Shōchū) é uma bebida destilada típica do Japão. Costuma ser destilada a partir
da cevada, batata doce ou arroz, e tem uma graduação alcoólica de cerca de 25%
(menos que o whisky ou a vodka, porém mais que o vinho e o saqué). Alguns shochus, que são destilados múltiplas
vezes durante o processo, e costumam ser usados em misturas com outras bebidas,
podem chegar a 35%.
Embora Kyushu seja tradicionalmente considerada a terra natal do shochu, ele é produzido em todo o país.
A origem exata do shochu é incerta.
Originalmente, bebidas alcoólicas tão fortes quanto o shochu eram chamadas araki,
arak ou rambiki (alambique) no
Japão; arak é um termo genérico usado
para descrever diversos tipos de bebidas alcoólicas destiladas em todo o
Oriente Médio, e no Oriente em geral. O termo, juntamente com as bebidas que
ele designava, ter-se-ia originado na Pérsia, de onde se espalhou para a
Europa, a oeste, e para a Índia, a leste, de onde passou para a Tailândia e
chegou a Okinawa. Por volta da metade
do século XVI, a técnica de fabricação do arak
chegou a Kagoshima, onde teria
nascido o shochu. A bebida destilada
de Okinawa é conhecida como awamori.
Pelo que pode ser determinado nos
registos históricos japoneses, o shochu
parece ter sido fabricado desde o século XVI pelo menos. O missionário cristão
São Francisco Xavier visitou a prefeitura de Kagoshima em 1549, e registou que "os japoneses bebem arak
feito de arroz [...] porém não vi um único bêbado. Isto ocorre, porque uma vez
que estejam ébrios eles imediatamente se deitam e dormem."
Um Grafite sobre o shochu, numa
placa de madeira no telhado no santuário Kōriyama
Hachiman, que tem uma forma mais legível do japonês moderno mostrada à
direita, foi assinado por dois carpinteiros, e data de 11 de agosto do 2º ano
do período Eiroku (1559), ele diz: "O
sumo sacerdote é tão sovina que nunca nos deu shochu para beber. Que maçada!"
A partir desta época e ao longo
do período Edo, o shochu passou a ser produzido por todo o
país no tradicional método kasutori,
com apenas uma etapa de destilação. No período Meiji o equipamento que possibilitava destilações sucessivas foi
importando do Reino Unido, permitindo a produção em massa de um shochu com alto teor de pureza a preços
acessíveis, num período em que havia uma falta crônica de arroz no mercado. O shochu feito da maneira tradicional
ficou conhecido como o "shochu
no estilo antigo", e o que era produzido com as novas máquinas tornou-se o
"shochu no estilo novo".
Os Okinawanos
gostam de beber sochu awamori, feito
de arroz, e fermentado com um fermento escuro que faz com que a poção ferva
literalmente, sendo os vapores condensados num álcool muito forte que é regado
durante a fermentação para baixar o teor alcoólico até entre 25 e 48% de
álcool. Todo o processo, desde preparar o arroz até estar pronto para beber,
leva 16 dias. O awamori tem sido tradicionalmente feito com arroz no Sudeste da
Ásia. Alguns são consumidos frescos, outros, semanas ou meses depois da
fabricação, muitos, com idade até 30 anos para remover a “mordida afiada”. Os awamori com três anos são chamados kusu. Os fabricantes de awamori estão fazendo a bebida com arroz
tailandês esmagado que é envelhecida por 10 anos. Diz-se que quanto mais tempo
o awamori fica armazenado mais rico é
o gosto.
Saquê ou saqué (em japonês: nihonshu,日本酒, ou seishu清酒) é uma bebida alcoólica fermentada
tradicional do Japão,
produzida a partir de 3 ingredientes principais arroz (米), água (水) e kōji (麹). O ponto importante para
ser considerado saquê é que somente o arroz é fermentado no processo; nenhum
outro grão ou açúcar participa da fermentação. A primeira produção de saquê de
que se tem registro é datada no século III
e ocorreu em Nara, antiga capital japonesa. Diversas regiões
do país o produzem, mas a região que leva a fama de fabricar o melhor saquê é o
distrito de Fushimi,
em Kyoto.
Atualmente, existem em torno de 1.200 fabricantes de saquê no Japão. E no
Brasil existe a segunda fábrica mais antiga do mundo fora do Japão, a Azuma
Kirin, que foi fundada em 1934, com o nome Tozan.
Aguas
frescas são bebidas de fruta fresca, muito populares em todo o México.
Estas bebidas refrescantes são normalmente servidas em recipientes de vidro com
a forma de barril. Algumas das variedades mais tradicionais são melancia, melão
e morango.
Atole
ou Papa de milho quente, é uma antiga bebida mexicana com origem nos tempos
pré-colombianos. Bebidas quentes semelhantes, engrossadas com farinha de milho,
são encontradas em toda a América Central e são especialmente populares ao café
da manhã. O Atole mexicano é
tradicional nas celebrações do “dia de los muertos”, e a sua versão com
chocolate, atole champurrado, é
popular no Natal. A consistência do atole
varia consoante o lugar, e vai desde as papas finas até uma bebida líquida para
servir em copos.
A Horchata
de Arroz é uma bebida doce, branca e leitosa, que foi introduzida na
Espanha pelos mouros. A versão original espanhola é feita com nozes e é
especialmente popular em Valência. Na América Latina, onde a noz não é
comumente disponível, o arroz pulverizado é usado. No México, horchata é uma das mais comuns “aguas frescas”, e é retirada de frascos
de vidro grandes, mantidos no gelo.
Michelada
é uma cerveja picante mexicana usada para cocktail. Cervezas preparadas, ou "preparado
de cervezas," são populares em todo o México. O que se coloca numa michelada varia por região, mas a versão
mais simples usa o suco de limão e um molho picante para dar uma “relevada” na
cerveja. Uma michelada com uma tigela
quente de pozole é a cura perfeita
para a ressaca. Às vezes chamada uma chelada,
o nome é a gíria mexicana para "minha gelada”.
As bebidas
mexicanas tradicionais mais esquecidas são os inúmeros cafés que o México tem.
Há café de olla, café de chaleira,
feito com sementes de anis, canela e piloncillo.
O que ali se chama café Mexicano é uma bebida super forte temperada com tequila, mas o verdadeiro café mexicano,
feito com chocolate e canela, é uma bebida asteca mais tradicional.
Sotol é uma bebida destilada
feita da Dasylirion wheeleri (mais
conhecida como “colher do deserto” ou, em espanhol, sotol), uma planta que cresce bravia no Norte do México, Novo
México, West Texas e no Texas Hill Country. Ela é conhecida como a bebida do
Estado de Chihuahua, Durango e Coahuila, e existem alguns exemplos comerciais
disponíveis. É produzida de maneira semelhante aos mezcals artesanais, comuns no México central. Os habitantes locais,
os índios Chihuahua, já preparavam com o suco do sotol fermentado, uma bebida alcoólica tipo cerveja, há 800 anos
atrás. No século XVI, os colonizadores espanhóis introduziram técnicas de
destilação europeias para produzir um espirituoso a que chamaram Sotol, que agora está começando a
alcançar o reconhecimento internacional, acompanhando os seus primos, mezcal e tequila. A “colher do deserto” leva aproximadamente 15 anos para
amadurecer e produz apenas uma garrafa de Sotol
por planta, a cada florescência. Normalmente, ela cresce nas encostas rochosas dos
prados no deserto Chihuahua entre
3.000 e 6.500 metros acima do nível do mar. Ao contrário do Agave, que floresce apenas uma vez na
sua vida, os Sotols produzem um caule
de flor a cada poucos anos. Uma vez que este amadurece, é colhido e tratado de
forma semelhante às plantas do agave ao
se fazer o Mezcal ou a Tequila. As folhas exteriores são
removidas para revelar o núcleo central, que é levado para a destilaria, onde é
cozido e recozido no vapor, moído, fermentado e destilado.
O mezcal e a tequilla são primos muito próximos, entretanto,
o mezcal é produzido com um agave sem muitos aditivos químicos. A tequilla, em
contrapartida, recebe carboidratos. Inclusive, mesmo que ambos utilizem a mesma
planta, a espécie de cada uma delas é diferente.
Para a
tequilla, é utilizado o agave azul, que possui um sabor e um aroma mais
contido. O mezcal é feito a partir da Angustifolia Haw, um agave muito mais
adocicado, o que o torna muito mais aromático. Muitas pessoas dizem que a diferença entre tequilla e
mezcal é, simplesmente, que a tequila é um mezcal produzido com agave
azul. De qualquer
forma, ela é produzida em abundância em:
- Mochiacán;
- Guanajuato;
- Nayarit;
- Tamaulipas;
- Jalisco.
Em Jalisco, inclusive, está localizada uma cidade chamada
tequilla.
Em contrapartida, o mezcal tem sua produção difundida em, aproximadamente, nove regiões diferentes dentro do México. As quais são:
Em todas essas cidades, a produção de mezcal é extremamente abundante, beirando mais de 85% em produção.
O Macuá é a bebida nacional da Nicarágua,
país da América Central, e considerada uma bebida para degustação. É um
coquetel feito com sucos de frutas e rum branco, suco de limão e goiaba. O nome
desta bebida popular vem de uma ave tropical nativa da Nicarágua.
O Pinolillo, também conhecido como pinol, é uma bebida de farinha de milho
e cacau muito popular na Nicarágua. Tão popular de facto, que os nicaraguenses
se referem muitas vezes a si próprios como pinoleros.
Nigéria
As bebidas a
serem aqui consideradas incluem: vinho, zobo
de Palma (refrigerante vermelho), um chá de flores secas roselle, também usado na Jamaica com o nome de sorrel punch, o kunun, ou
kai kai (também chamado de ogogoro).
Peru
– Pisco
Pisco é uma
aguardente tipo brandy feita de uvas da casta Mascate, cujo nome é uma
homenagem à cidade peruana que o originou, mas que também é encontrada no
Chile, razão porque ambos os países afirmam o pisco sour como sua bebida nacional.
Polónia - Nalewka
Nalewka, ou nalɛfka é uma bebida alcoólica tradicional
polaca, geralmente com 40 a 45% ABV (embora algumas possam chegar a75%), feita
por maceração de vários ingredientes em álcool, geralmente vodka ou aguardente,
cujo nome está sendo registado como bebida reconhecida da União Europeia. Ao
contrário de outros licores comuns, os nalewkas
são geralmente envelhecidos. O nome está a ser usado enganosamente para uma
variedade de cocktails alcoólicos
vendidos na Polónia, geralmente de baixa qualidade e baixo teor de álcool (não
superior a 18%) pois pode ser confundido com o seu falso cognato do Leste
Europeu, a nalivka ucraniana, muito popular
na Rússia desde o século XIX, mas muito mais fraco (geralmente contendo no
máximo 18 a 20% de álcool), não envelhecido, e contendo ácido cítrico como um dos
principais ingredientes, enquanto os utilizados pelos Nalewka, são normalmente frutas, o anis (anyżówka); damascos (morelówka);
groselhas (porzeczkówka); cerejas (wiśniówka); espinheiro comum (głogówka); cornus alba , pequeno arbusto da Sibéria (dereniówka); gengibre (imbirówka);
Nozes verdes persas (orzechówka);
Bagas de zimbro (jałowcówka) e absinto
(piołunówka), ervas, especiarias,
açúcar ou melaço.
Porto Rico - Coquito e Piña Colada
O coquito, preparado com rum e coco é uma
bebida popular de Natal em Porto Rico. Tem semelhanças com um egg-nog, mas o uso de creme de coco ou
de leite de coco dá-lhe um sabor original. Uma versão com ovos, conhecida como ponche crema, é dos favoritos na região,
sobretudo Venezuela.
O água-pé é uma bebida tradicional em Portugal, e muitos dos pequenos produtores da província, que fazem vinho apenas para o seu consumo, têm por vezes mais preocupação com o “seu” água-pé, do que com o vinho propriamente. Esta bebida que corresponde a um vinho de baixa graduação alcoólica é obtida através de adição ao engaço de mais água, para uma segunda fermentação. A quantidade dessa água, é que define a qualidade do água-pé que muitas vezes é o orgulho dos pequenos produtores.
Do Vinho do Porto falamos em Postagem especial.
Tendo ˈt͡sujkə como pronúncia romena, e sendo por vezes grafada tuica, tzuika, tsuika, tsuica ou tzuica esta bebida é uma aguardente tradicional
romena que contém 45% a 60% de álcool por volume, (geralmente 52%). Normalmente
é feita de frutas, e ţuică é o nome oficial para a bebida, quando preparada
somente com ameixas. Bebidas idênticas, produzidas a partir de outras frutas ou
de cereais, são chamadas rachiu ou rachie. O termo palincă para uma ţuică
forte, não é aceite na nomenclatura oficial publicada pela ASRO.
Tradicionalmente, a ţuică é preparada
a partir do início de Outubro até ao início de Dezembro, e o processo deve
estar concluído antes do Natal. Se utilizar ameixas, estas devem ficar em fermentação
(macerare) por 6 a 8 semanas, em
grandes barris (butoaie ou căldări). De acordo com a tradição e as normas
romenas, a destilação deve ser feita em alambiques de cobre (cazan), usando um fogo tradicional que
pode ser de lenha ou de carvão. A destilação pode ser feita num local construído
com essa finalidade (como praticado principalmente na Olténia e Valáquia) ou ao
ar livre, geralmente numa colina (como na Transilvânia).
Desse processo, resulta uma ţuică muito forte, e a primeira a sair com
cerca de 55 a 60% de álcool por volume, é mais forte que a palinka sendo chamada făţată
ou întoarsă dependendo da região.
Após a destilação, a ţuică pode ser
consumida imediatamente como "ţuică nova" ţuică proaspătă, ou deixada em barris de carvalho para
envelhecimento por períodos que variam entre seis meses e dez anos, com o
resultado de um amarelo perolado e um forte aroma, conhecido como "ţuică
velho", ţuică bătrână, Uma variedade
famosa é o ţuica fruct cu, uma
garrafa de vidro de ţuică contendo um
fruto inteiro (geralmente uma maçã ou uma pêra obtida pelo enforcamento de garrafas
vazias em árvores, na primavera ou início do verão, e deixando a fruta crescer
dentro da garrafa). Na maior parte da Roménia rural, ţuică é a bebida usual para fazer um brinde, em vez de vinho, que
quase sempre é consumido no final das reuniões.
Rússia - Kvas
(bebida russa
de centeio fermentado), o Kvas (квас) é uma bebida antiga e
amada na Europa eslava. Embora seja basicamente uma cerveja de pouco-álcool, é
apreciado como um refrigerante, até mesmo por crianças pequenas. Versões
industrializadas já estão disponíveis há algum tempo, e muitos até são bem
bons. Mas o hábito leva a que o “caseiro” sempre será o melhor. Muitas vezes é
também escrito como "Kvass".
Os atoles são bebidas de milho muito
populares em El Salvador com raízes na cozinha maia. Eles são um tipo de bebida
espessa, tomada geralmente com uma colher. O Atol de Elote é baseado no milho fresco (elote) e tem um sabor muito agradável. Para melhor efeito final,
pode ser servido em uma tigela feita de uma cabaça seca.
O “chá de
bolha” ou Bubble Tea de Taiwan é uma
bebida popular que se originou na década de 1980 e se espalhou por outros
países do Sudeste Asiático, nas regiões leste e Sudeste. Logo se tornou popular
também no Canadá, EUA, Peru, Austrália, Nova Zelândia e Bélgica. Esta bebida de
chá é famosa por conter bolas de tapioca (uma mistura de tapioca e carrageenan[1]
em pó). É muitas vezes aromatizado com frutos ou ervas, como morangos e
menta.
A Piña Colada bebida de abacaxi e coco cujo nome significa simplesmente "abacaxi
preso" foi inventada na década de 1950 ou de 1960 em San Juan, de Porto
Rico, por Ramon Marrero no Caribe Hilton ou por Don Ramon Portas Mingat no
Barranchina Bar, dependendo de em quem você acredita. Ambos merecem aplauso,
pois a bebida é deliciosa.
Ela tornou-se
popular na Venezuela.
O abacate
vietnamita, macio, rico e cremoso, é a base dos batidos (shakes) doces favoritos dos vietnamitas como sobremesa ou lanche ao
meio da tarde. O abacate, conhecido como "fruto de manteiga" no
Vietnã, é usado como um ingrediente de sobremesa em todo o Sudeste da Ásia, e
uma versão Indonésia de bebida batida, esapokat,
com abacate, adiciona o xarope de café ou chocolate. Os brasileiros usam muito
também o creme de abacate.
[1] A Carragenina vem de algas ou de musgos alginosos, e pode ser usada como um agente espessante em vez de produtos animais como a gelatina, que é extraída a partir de ossos e peles de animais. Geralmente é derivada de uma alga vermelha, às vezes chamada “musgo irlandês”. Carragenina é um ingrediente comum em muitos alimentos e produtos lácteos, como iogurte ou chocolate de leite.
Pode-se fazer a carragenina própria, fervendo musgo irlandês em fogo baixo, por cerca de 20 a 30 minutos. Quando a mistura arrefece e o musgo é removido, fica-se com uma substância gel. Para muitas receitas que necessitam de um agente espessante, os vegetarianos utilizam carragenina em vez de produtos como gelatina, por esta ser 100% vegetal.
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