Gestão
- Características e Recursos
Explicamos
resumidamente a seguir, as principais características da autoridade em relação
à Gestão:
1.
Base para fazer as coisas:
Autoridade
concede o direito de fazer coisas numa organização e afetar o comportamento de
outros trabalhadores dela. Conduz à realização de determinadas atividades para
a realização dos objetivos definidos de forma automática.
2.
Legitimidade:
Autoridade
implica um direito legal (dentro da própria organização) disponível aos
superiores. Este tipo de direito surge devido à tradição seguida em uma
organização, costume ou padrões de autenticidade aceitos.
O
direito de um gerente afetar o comportamento dos seus subordinados é concedido
a este com base em uma hierarquia organizacional.
3.
Tomada de decisão:
A
tomada de decisão é um pré-requisito de autoridade. O gerente pode comandar os seus
subordinados para agirem ou não. Este tipo de decisão é tomado pelo gestor
quanto ao funcionamento de um estabelecimento.
4.
Implementação:
A
implementação manifesta os fatores de personalidade do gerente, que tem poderes
para usar a autoridade. Os subordinados ou grupo de subordinados devem seguir
as instruções do gerente quanto à implementação das decisões. O fator de
personalidade de um gerente pode ser diferente do de outro. Autoridade é
considerada de natureza formal.
Recursos
de autoridade:
(a)
É o direito legítimo de um indivíduo.
(b)
Permite ao titular da posição decidir as coisas.
(c)
Implica a capacidade de obter conformidade.
(d)
É exercido para influenciar o comportamento dos subordinados de uma certa
maneira.
(e)
Flui de cima para baixo na organização.
(f)
É a força de coordenação suprema porque une diferentes indivíduos que trabalham
na organização.
(g)
É usado para atingir os objetivos organizacionais.
(h)
É diferente de poder. O poder é a capacidade de influenciar os outros, enquanto
a autoridade é o direito de influenciar os outros.
Gestão
e Autoridade
Elementos
da Autoridade
A
autoridade inclui os seguintes elementos:
(I) Uso de Poder - É
considerada poder. Por outras palavras, onde existe uma autoridade, existe um
poder com base no qual a pessoa autorizada emite ordens e instruções a outras
pessoas sob o seu controle.
(II) Personalidade
Influente - Se os poderes forem delegados a uma pessoa de personalidade
influente, ela fará o uso efetivo desses poderes, facilmente porque os
subordinados aceitam as suas ordens.
(III) Desempenho - Um
elemento importante da autoridade é que o desempenho do poder da autoridade é
necessário. Tal desempenho pode ocorrer de diferentes maneiras, tais como, por
escrito, por solicitação e emissão de ordens, etc.
(IV) Liderança Eficaz
- A pessoa que possui autoridade deve ser um líder eficaz para que possa
dirigir os seus subordinados, estes por sua vez devem seguir as suas instruções.
(v) Influenciar
os subordinados - Para o desempenho eficaz da autoridade, é necessário que o
detentor dela tenha influência sobre os seus subordinados para que aceitem e
sigam as suas ordens.
(v1) Autoridade na
gestão – Deve ser mantido em mente durante o uso da autoridade, que:
O sucesso
do seu uso depende do ambiente da organização e das pessoas que trabalham nela.
Os
seguintes fatores devem ser mantidos para que o uso de autoridade seja
bem-sucedido:
(I) Atmosfera
favorável - A atmosfera favorável é um critério muito importante para o uso
bem-sucedido da autoridade. Portanto, é responsabilidade da administração criar
um ambiente favorável na organização para que relações humanas harmoniosas
possam ser estabelecidas.
(II)
Comportamento justificado - O segundo fator importante para a
implementação de uma bem-sucedida autoridade é o comportamento justificado dos gestores
e supervisores para com os seus subordinados. Eles devem sentir que precisam tratar
todos os funcionários em igualdade de condições.
(III)
Cooperação factual - Deve haver cooperação mútua e confiança entre os
dirigentes e funcionários da organização para o uso bem-sucedido da autoridade.
(iv)
Interesses no Trabalho - Os funcionários devem manter interesse no trabalho
pelo qual são responsáveis, pois se isso não acontecer, será muito difícil
implementar a autoridade.
(v) Respeito
entre hierarquias - Os funcionários tanto quanto os seus supervisores devem
entender o grande valor que tem numa organização o respeito mútuo e o
cumprimento das normas da empresa.
Gestão
e Autoridade
Linha
de Autoridade e Autoridade Funcional
Numa
empresa, é comum encontrar diferentes tipos de autoridade operando dentro da
estrutura organizacional e é uma tarefa bastante difícil identificar a
autoridade adequada realmente destinada a um propósito específico. Ao longo dos
anos, mudanças constantes ocorreram na estrutura organizacional internacional.
Da mesma forma, houve mudanças no grau de influência das várias hierarquias.
1.
Linha de Autoridade
Este
é o poder formal de exercer o comando e o controle. A linha é a cadeia contínua
de cima para baixo na configuração organizacional. Pessoas investidas de
autoridade de linha estão envolvidas em atividades que se relacionam
diretamente com o objetivo da organização. Normalmente, alcança-se a posição de
topo na organização trabalhando na linha.
2.
Autoridade funcional:
Numa
organização encontramos os Departamentos Operacionais e os Departamentos
Funcionais. O poder formal de dar ordens e controle é limitado a uma área
específica de especialização. Por exemplo; Finanças, técnicas, manutenção,
recursos humanos, etc., são conhecidos como autoridades funcionais. Pode acontecer
que a autoridade seja direcionada para além das fronteiras departamentais, com
um executivo de equipe funcional dando ordens diretas ao pessoal operacional.
E isso
às vezes pode levar a conflitos intraorganizacionais. A autoridade funcional,
portanto, não deve ser delegada indiscriminadamente. Deve ser delegada ao pessoal
da equipe apenas em certas condições. O conflito de pessoal de linha é um
fenômeno comum e está aumentando devido à natureza mutável do relacionamento
organizacional.
Nenhuma
organização pode funcionar sem o acordo voluntário dos seus membros ao sistema
de autoridade. Este acordo torna-o vinculativo para o contato psicológico entre
a organização e os seus membros.
Responsabilidade:
A
responsabilidade é intrínseca, ou seja, relacionada a cada trabalho executado.
Em qualquer caso, um indivíduo nunca deve comprometer a sua responsabilidade.
Quando uma tarefa específica é atribuída a um indivíduo, é essencial ter
comunicação pessoal e compromisso para cumpri-la com a maior responsabilidade.
Poder:
É a
capacidade de influenciar o comportamento dos outros. É a habilidade de uma
pessoa em dominar os outros. Existem basicamente dois métodos pelos quais
pessoas são influenciadas a agir de acordo com a direção de uma pessoa que
detém o poder. Eles são persuasão e coerção.
Persuasão
significa levar uma pessoa a fazer ou acreditar em algo pelo raciocínio, para
agir de acordo com o desejo da pessoa, que a persuade. A coerção é um método de
fazer com que uma pessoa seja obediente à força ou sob pressão.
Um
executivo pode usar o seu poder sobre os seus subordinados para torná-los
obedientes usando "sanções" (positivas ou negativas).
A
sanção de um executivo significa uma pena por desobedecer às normas ou uma
recompensa por um bom trabalho. A recompensa é uma sanção positiva e a
penalidade é uma sanção negativa.
Existem
basicamente dois tipos de poder. Um é legítimo e o outro, ilegítimo. Uma pessoa
adquire poder legítimo por meio do canal legal. Quando o poder é delegado a um
indivíduo por lei ou uma autoridade é legítimo e quando ele adquire poder por
coerção, é ilegítimo.
Gestão
e Autoridade
Fontes
da Autoridade
Autoridade
para gerentes significa o direito de comandar outros. Uma vez que os gerentes
estão principalmente empenhados em fazer o trabalho por meio das pessoas,
desenvolve-se um relacionamento entre os subordinados e os seus superiores.
Isso não pode ser evitado. É essa autoridade que se torna a força por trás do
cumprimento de muitas instruções vitais, mesmo que não sejam do agrado de todos.
A autoridade torna-se a base para a responsabilidade e a força obrigatória numa
organização.
Existem
basicamente três escolas de pensamento a respeito da fonte de autoridade. Elas
são os seguintes:
(1)
A Teoria da Autoridade Formal:
De
acordo com este princípio, os direitos de cada indivíduo emanam diretamente do
seu chefe imediato e da constituição de seu país. É conceito tradicional
assumir à autoridade um direito baseado na lei natural ou na sanção da
legislação. Esta teoria também é conhecida como "teoria da fonte
imediata". A lei reconhece que o conselho de administração tem certos
direitos e obrigações com relação às empresas.
Esses
conselhos podem delegar parte da sua autoridade ao chefe do Executivo, que, por
sua vez, pode delegar a funcionários inferiores e assim por diante. Portanto,
de acordo com esse princípio, a autoridade flui de cima para baixo na
organização. Essa autoridade pode ser expressa ou implícita.
(2)
A Teoria da Aceitação:
Esta
teoria da autoridade foi defendida por Barnard e Simon. Eles sustentam a
opinião de que a autoridade na relação existe entre os indivíduos quando um
aceita a diretiva de outro. Uma comunicação carrega autoridade se for aceita
pelo destinatário como autorizada.
Da
mesma forma, a fonte de autoridade do gerente é a aceitação pelos seus
subordinados. Esta expressão da fonte de autoridade é baseada na abordagem
comportamental da administração. Infere que o gerente não tem autoridade real
até e a menos que o subordinado individual a confira a ele. Assim, a teoria da
aceitação permite atenção à base legal e social da autoridade. Depende em
grande parte das características pessoais de liderança e da capacidade de
persuadir os outros a trabalhar bem para cumprir as metas da organização.
(3)
A Teoria da Competência:
Nesta
teoria, um indivíduo obtém ampla autoridade na sua posição gerencial, mas ela
deriva também da sua competência técnica ou das qualidades pessoais como
gerente. Por exemplo, uma pessoa que é um especialista reconhecido em
determinado campo é frequentemente referida como uma autoridade em certos
problemas desse campo.
A sua
autoridade é aceita não por causa de qualquer posição que ele ocupe na
organização, mas por causa da sua autoridade de conhecimento. Assim, este
princípio é muito semelhante à aceitação da teoria, mas a sua base é a
experiência pessoal e não o status ou a posição da pessoa em questão. Portanto,
para se tornar um gerente eficaz e bem-sucedido, deve-se desenvolver também a
competência pessoal.
Autoridade e Gestão
Diferença
entre Autoridade e Responsabilidade
Autoridade:
1.
Origem - Decorre de um contrato formal ou de disposições legais.
2.
Significado - É direito legal do superior comandar seus subordinados.
3.
Delegação - Pode ser delegada por superior hierárquico aos seus subordinados.
4.
Direção do fluxo - sempre flui para baixo, ou seja, do superior para seu
subordinado.
5.
Continuidade - geralmente tem uma vida útil mais longa do que a
responsabilidade.
6.
Rescisão - Pode ser rescindida por meio de um aviso.
Responsabilidade:
1.
Origem - surge da incumbência de uma função, ou de uma relação
superior-subordinado.
2.
Significado - É obrigação do subordinado exercer as funções que lhe forem
atribuídas pelo seu superior hierárquico.
3.
Delegação - é absoluta e nunca pode ser delegada.
4.
Direção do fluxo - sempre flui para cima, ou seja, do subordinado ao seu
superior.
5.
Continuidade - geralmente termina depois que a tarefa atribuída é realizada.
6.
Rescisão - Não pode ser rescindida.
Um
dos objetivos da gestão é estabelecer uma estrutura organizacional sólida e,
para isso, deve ser criada uma relação de autoridade e responsabilidade eficaz,
ou seja, quem é responsável perante quem? Quem é superior e subordinado? Quem
pode dar ordens? Sempre que a autoridade é usada, surge a responsabilidade.
Autoridade é o direito legal de dar o comando, ordem ou instrução e levar os
subordinados a praticar um determinado ato.
Autoridade
significa um poder formal, institucional ou legal em um determinado trabalho,
função ou posição que capacita o titular desse trabalho, função ou posição a
desempenhar com sucesso a sua tarefa.
Definimos
"autoridade" como o direito legal e formal do gerente ou supervisor
ou de qualquer um dos executivos de alto nível da organização de comandar
subordinados, dar-lhes ordens, instruções e orientações e obedecer ao acesso. O
gestor tem o direito de tomar decisões, relativas ao desempenho ou não
desempenho de uma tarefa de uma determinada maneira, a fim de cumprir os
objetivos organizacionais. Inclui algumas permissões e o direito de agir pela
organização em uma área específica.
A
autoridade é derivada em virtude da posição de um indivíduo na organização, e o
grau de autoridade é máximo no nível superior e diminui consequentemente à
medida que descemos na hierarquia corporativa. Portanto, flui de cima para
baixo, dando autoridade ao superior sobre o subordinado.
Não
se pode ocupar uma posição superior em uma organização se não tiver autoridade.
É a autoridade que distingue uma posição de outra e confere o poder ao
indivíduo em questão, para ordenar seus subordinados e obter o cumprimento
necessário.
Responsabilidade
é a obrigação do subordinado de cumprir uma função que lhe foi confiada pelo
seu superior hierárquico.
Por
outro lado, a responsabilidade é o resultado da autoridade. Implica a obrigação
do subordinado, a quem foi atribuída a função pelo seu superior.
Responsabilidade
é a obrigação de um indivíduo, seja um gerente ou qualquer outro funcionário da
organização, de realizar a tarefa ou dever que lhe foi atribuído pelo sênior.
Aquele que aceita a tarefa é responsabilizado pelo seu desempenho, ou seja,
quando um colaborador assume a responsabilidade por uma ação, passa ao mesmo
tempo, a ser responsável também pelas suas consequências.
A
obrigação é o cerne da responsabilidade. Origina-se da relação
superior-subordinado, formada em uma organização. Assim, o gerente pode
realizar as tarefas através dos seus subordinados, em virtude do seu
relacionamento, pois o subordinado é obrigado a realizar as tarefas atribuídas.
Autoridade
de gráfico de comparação refere-se ao poder ou direito, vinculado a um
determinado trabalho ou designação, de dar ordens, fazer cumprir regras, tomar
decisões e cumprir com exatidão. Responsabilidade denota dever ou obrigação de
realizar ou realizar uma tarefa com sucesso, atribuída pelo superior ou
estabelecida pelo próprio compromisso ou circunstâncias.
A
posição de um indivíduo numa organização determina a sua autoridade, ou seja,
quanto mais alta a posição de uma pessoa na escada hierárquica, maior é a sua autoridade
e vice-versa. Contra isso, o relacionamento superior-subordinado forma a base
da responsabilidade.
Enquanto
a autoridade é delegada, pelo superior aos subordinados, a responsabilidade é assumida,
ou seja, é inerente à tarefa atribuída.
A
autoridade precisa da capacidade de dar ordens e instruções, ao passo que a
responsabilidade exige a capacidade de obediência ou obediência para seguir
ordens.
A
autoridade flui para baixo, ou seja, a extensão da autoridade é maior no nível
superior e menor no nível inferior. Ao contrário, a responsabilidade responde
para cima, ou seja, de baixo para cima, o subordinado será responsável para o
superior.
O
objetivo da autoridade é tomar decisões e executá-las. Inversamente, a
responsabilidade visa a execução das funções atribuídas pelo superior.
A
autoridade é inerente ao cargo e, portanto, continua por um longo período. Ao
contrário da responsabilidade, que está ligada à tarefa atribuída e, portanto,
tem vida curta, ela termina assim que a tarefa é concluída com sucesso.
Conclusão
Um
ponto a ser lembrado em relação à autoridade e responsabilidade é que, ao
atribuir certa responsabilidade a um funcionário, a quantidade necessária de
autoridade também lhe deve ser conferida para que ele possa executá-la.
Portanto,
a delegação de autoridade só pode ser eficaz quando coincide com a
responsabilidade atribuída, ou seja, se a autoridade atribuída a uma pessoa for
maior do que a responsabilidade, acaba resultando no uso indevido de
autoridade. Da mesma forma, se a responsabilidade atribuída for maior do que a
autoridade, então também as tarefas não serão desempenhadas adequadamente por
falta de autoridade necessária, tornando-a ineficaz. Portanto, deve-se manter
um equilíbrio entre autoridade e responsabilidade.
Quem
não sabe se conduzir,
Não
Poderá Nunca, conduzir Outros
No
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