domingo, 17 de julho de 2022

 

SAIBA MAIS SOBRE O SEU PRODUTO



CICLO DE VIDA DO PRODUTO EM TURISMO

O ciclo de vida do produto, ou CVP como é conhecido, é o tempo hábil de um produto no mercado, desde a sua idealização até ao final de sua trajetória. Chegar à reta final de um produto é um processo natural no mercado, e isso não diz necessariamente que um produto é ruim, pode significar, apenas, que o seu destino possui outras demandas, ou que há tecnologias mais avançadas sobre a mesma função.

O conhecimento sobre as fases do ciclo de vida do produto é de extrema importância, pois possibilita notar em qual etapa o produto se encontra e quais estratégias de ação podem ser aplicadas de acordo com a situação atual em relação à concorrência, para prolongar a sua vida útil no mercado.

Isso pode incluir, por exemplo, um planejamento financeiro para investir em novas funcionalidades. O ciclo de vida de um  produto,  tem estágios separados em relação ao histórico de vendas deste. Por esta razão, uma empresa precisa definir o ponto em que o seu produto está ou estará em devido momento. Tal exercício ajuda a identificar oportunidades e problemas de tomada de decisões de marketing. Não é possível prever com precisão o ciclo de vida de um produto, mas não há dúvidas de que cada produto tem o seu ciclo de vida. Geralmente, as etapas usadas para analisar esse ciclo são:



Introdução ou lançamento: Este momento pressupõe um período de vendas lentas, pois o produto é novo no mercado. Nesta fase, os lucros são praticamente inexistentes ou muito baixos.

Crescimento: Esta é uma fase em que o produto começa a ser aceito no mercado, as vendas aumentam, a imagem do produto é construída e, consequentemente, os lucros aumentam.

Maturidade: Neste período, o produto é aceito pela maioria dos clientes potenciais visados. As vendas e os lucros aumentam, até atingirem um ponto de saturação. A concorrência aumenta, o mercado fica estagnado e os lucros se estabilizam ou podem até diminuir.

Declínio: Neste estágio, as vendas caem e os lucros também. É hora da organização tomar decisões difíceis para reformar ou modificar o produto. Como boa política, uma organização deve iniciar tais ações no estágio do ponto de saturação e não esperar pelo estágio de declínio.


Tomemos, por exemplo, um novo resort de turismo. Certamente levará algum tempo para se tornar um destino popular. Durante este tempo será visitado por poucos turistas. Quando for mais popular, o número de visitantes aumentará e quando a maioria dos turistas souber e tiver feito uma visita, ele se tornará um palco que todos querem ocupar. Alguns deles farão visitas regulares, enquanto outros procurarão um novo destino. E isto pode ser atribuído a vários fatores, tais como o fato de que por ser um destino popular ficará lotado como qualquer outro destino turístico de massa, e perderá com isso a sua calma e tranquilidade. As fases do ciclo de vida, no entanto, diferem entre produtos. Alguns atingirão o estágio de maturidade muito cedo, outros podem demorar mais e, da mesma forma, alguns podem declinar rapidamente, enquanto outros podem ficar em um ponto de saturação por um longo tempo.

O turismo é uma prática estrategicamente significativa das circunstâncias culturais, sociais e ambientais da maioria dos países. Também é usado como ferramenta de crescimento, tanto em nível nacional quanto regional. Sendo uma importante fonte de emprego, renda e recursos, procuraremos abordar posteriormente o papel dos órgãos locais no marketing turístico.

Em qualquer destino porém, o apoio da população local é essencial para a sustentabilidade da indústria do turismo, e o sucesso de qualquer projeto de desenvolvimento sustentável depende do apoio esperado nas comunidades locais.

Para o bem ou para o mal, a indústria do turismo afeta a vida das comunidades locais. Quando temos em mente o papel estratégico do marketing, a importância dessas entidades é vital para o sucesso na execução de empreendimentos turísticos, sustentação de destinos e instalações, etc.

Experiências Turísticas: As comunidades locais ajudam os hoteleiros, pois o fato de fornecer serviços de qualidade não é o fator preponderante para os índices de satisfação dos turistas, embora deva sempre ser levado em conta.

Infraestrutura: O governo municipal oferece recursos de infraestrutura como energia elétrica, água, rodovias, iluminação pública, parques públicos, drenagem, saneamento, etc., mas pode e deve também contribuir para o desenvolvimento dos recursos secundários de atração

Desenvolvimento e manutenção de atrações turísticas: É importante que os investidores colaborem para o desenvolvimento de amenidades e atrações locais, como cultura, zoológicos, galerias de arte, parques e reservas, bem como outros serviços de distração.

Apoio a festivais e eventos: As Comunidades Locais ajudam as autoridades governamentais participando nos Festivais e Eventos locais organizados pelo Governo.

Implementação de esquemas de atração de visitantes: É importante que os Grupos ou empresas regionais se unam para organizar e introduzir novas táticas de publicidade que atrairão mais visitantes a um destino.

Turismo Sustentável e Desenvolvimento de uma área: É o Turismo que leva plenamente em conta seus impactos econômicos, sociais e ambientais atuais e futuros, atendendo às necessidades dos visitantes, da indústria, do meio ambiente e das comunidades anfitriãs.

Fornecendo facilidades de informação para viajantes: As comunidades locais que se dedicam ao turismo servem como fonte de informação para a pessoa e também preservam os detalhes do turismo como um registro que o governo coleta mais tarde.

Conscientizar o turismo na área: As atitudes da  população e das autoridades locais, atuam como a melhor ferramenta para conscientizar o turista sobre a área em questão, pelo que estas devem ser solicitadas a colaborar..

 



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