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Como Supervisor de Hotelaria (texto 6 )
Conheça
os graus de necessidade
De acordo com o que
apresentámos nas postagens anteriores, podemos graduar as necessidades humanas
do seguinte modo:
- necessidades
fisiológicas básicas: alimentação, abrigo, proteção.
Estas necessidades
são satisfeitas pelo salário e melhoram à medida que este melhore;
– segurança e
assistência: garantia de proteção económica, contra atos arbitrários ou de
favoritismo, que façam perigar o seu lugar, assistência na doença e ajuda na
velhice, ou na incapacidade;
– afetos e contatos
sociais: compreensão, simpatia, auxílio, proteção, amizade, são atenções que
todos desejam obter. Criar ou fazer parte de um clube. Ter uma roda de amigos
ou uma tertúlia; pertencer a um grupo excursionista, são necessidades deste
grau.
– posição,
reconhecimento, prestígio, respeito, comando: grau já bastante elevado, mas a
que não podem furtar-se todos os que atingiram o anterior, pois as próprias
condições preparam o indivíduo para acalentar esse ideal.
– realização pessoal:
último grau da motivação. Aquele que leva o indivíduo a utilizar toda a sua
energia e capacidade de forma a apresentar o melhor de si próprio. Só pode ser
utilizado como elemento motivador depois de todos os outros graus terem sido
atingidos.
Avalie outras
motivações
Embora de um modo
geral, tenhamos apresentado as motivações a que um gestor pode recorrer para obter melhor
rendimento, outras ainda estão à disposição, se necessário:
- prémios: (em
dinheiro ou benefícios): por vezes obtêm-se muito bons resultados criando
prémios pecuniários, férias adicionais, estágios financiados, etc., aos
empregados com maior índice de aproveitamento ou ao representante da secção com
melhores resultados.
- emulação: afixação
dos resultados ou médias obtidas pelas várias secções do hotel.
- remuneração extra:
em certos escalões, pequenos subsídios extra de acordo com o fim que se
pretende atingir, dão por vezes bons resultados.
Saiba
o que é MORAL – mola real das relações humanas
O resultado das
relações humanas numa empresa pode ser medido como todos os outros resultados
de uma gestão. Não podemos, claro, estabelecer um critério para essa medida,
nem avaliá-la em reais ou centavos.
Se as relações
humanas, no seu contexto, se apresentam vagas e abstratas, por se relacionarem
com o ego de cada um, os seus resultados têm forçosamente de ser medidos pelo
procedimento de cada pessoa, procedimento esse que assenta na moral, na
autoconfiança e na satisfação que se exterioriza.
Um indivíduo ou um
grupo moralizado são capazes de atingir resultados mais elevados dos que se
estiver desmoralizado e com falta de confiança.
Seguem-se algumas formas de medir o moral de um grupo:
- quantidade de faltas ao trabalho,
- chegadas tardias,
- quantidade de demissões.
Um grupo pode estar
desmoralizado por causa do chefe que o orienta, neste caso o chefe de secção.
Mas também se pode tratar de um estado de espírito com raízes mais profundas:
- más condições de trabalho,
- falta de reconhecimento dos superiores,
- pagamento inadequado,
- falta de identificação com os objetivos da
empresa, etc.
De um modo geral, o
grau de satisfação que um empregado de hotel encontra no seu trabalho
estabelece o nível de moralização. Quando os objetivos da empresa têm em conta
as necessidades do empregado, o moral é elevado. Quando o salário é baixo, o
lugar sem estabilidade ou segurança e as satisfações do indivíduo não são
respeitadas, o moral sofre e, com ele, todos os resultados programados.
Frustrações
contínuas, conduzem o empregado a cada vez menos esforço a favor da empresa. Se
o gestor der atenção às relações humanas e tiver por trás de si uma
administração capaz de compreender a importância dessas questões, pode estar
certo do seu êxito.
Estude
algo sobre PERSONALIDADE – AMOR-PRÓPRIO – AUTO-ESTIMA
Para gerenciar
pessoas com resultados, deve-se estar consciente dos pontos que aqui
apresentamos, que fazem parte das muitas facetas do carácter do ser humano e
que, se desconhecidos, podem complicar as coisas num relacionamento. Muitas
pessoas tomam decisões ou emitem opiniões, como uma definição ou demonstração
da sua personalidade. Nada mais errado. Personalidade não é o que nós achamos
de nós próprios, mas a imagem que passamos aos outros. Essa fotografia é que é
a nossa imagem. Por outro lado, todos temos amor-próprio, que deve ser
cultivado e que é muito importante preservar no nosso pessoal. O amor-próprio é
muitas vezes confundido com orgulho, quando afinal este é uma exacerbação
daquele e deve ser evitado por todos os meios, pois é prejudicial ao
relacionamento entre pessoas. O amor-próprio dos empregados, deve ser
preservado e estimulado, pois é um precioso auxiliar para atingir metas e
resultados.
A auto-estima, deriva
do amor-próprio e corresponde ao grau de valorização que o indivíduo dá a si
próprio. Empregados com baixa auto-estima são, sem disso se aperceberem,
complicativos, pois se sentem sempre preteridos ou injustamente tratados. Tanto
os gerentes como os supervisores, devem estar atentos a este ponto e ajudar
esses empregados que são até, muitas vezes, úteis e prestativos.
Continuaremos na Próxima Postagem
Obrigado
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