Sustentabilidade
Um termo Importante a Ser Analisado
Sustentabilidade
é o ato de agir no presente com o objetivo de ter um futuro, e este conteúdo
tenta explicar isso,
razão porque achamos que você deverá lê-lo.
Originada do Latim, sustentabilidade
significa o poder de manter, suportar e sustentar. Na prática, estamos falando
da habilidade de atender exigências do presente sem que isso afete as gerações
do futuro, como pontua o site Portal Solar. Já para especialistas da Universidade
da Califórnia, a sustentabilidade pressupõe que os recursos são finitos e devem
ser usados de forma conservadora e sensata, tendo em vista as prioridades de
longo prazo e as consequências da forma como os recursos são usados. “Em termos
mais simples, a sustentabilidade diz respeito aos nossos filhos e netos, e ao
mundo que deixaremos para eles”, resume um documento oficial da instituição.
Uma vez que conhecemos
o significado da sustentabilidade, podemos compreender que o desenvolvimento
sustentável está relacionado à aplicação desse conceito às ações tomadas
diariamente por pessoas ou empresas. Para ser considerado sustentável, um
desenvolvimento deve pressupor uma visão integradora e abordar os aspectos
econômico, social e ambiental.
A Agenda 2030 para o
Desenvolvimento Sustentável, aprovada pela ONU em 2015, prevê um plano de ação
que busca proteger o planeta, promover a prosperidade e garantir a dignidade a
todas as pessoas.
Agenda 2030
É impossível falar em
sustentabilidade sem mencionar a Agenda 2030, da ONU, que está estruturada em
17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os Objetivos são claros e
incluem temas como o combate à pobreza e à fome no Mundo e garantir boa saúde e
educação inclusiva, entre outros.
A lista de objetivos
envolve ainda questões como a garantia da disponibilidade e gestão sustentável
da água e do saneamento para todos e o acesso à energia confiável, limpa e
moderna
O tripé da
sustentabilidade diz respeito a um conjunto de três aspectos que são
considerados fundamentais. São eles: social, ambiental e financeiro. De acordo
com o conceito, estes aspectos devem sempre interagir de forma harmônica tanto
na vida pessoal, como na direção de um negócio, garantindo a integridade do
planeta e da sociedade durante o seu crescimento econômico.
Sustentabilidade social
Em qualquer
comunidade em que as atividades econômicas sejam realizadas num ambiente
específico, encontramos três formas de sustentabilidade interligadas:
ambiental, econômica e social. No entanto, a sustentabilidade social, em
particular, tem como objetivo fortalecer a coesão e a estabilidade de grupos
sociais específicos.
A sustentabilidade
ambiental concentra-se na conservação da biodiversidade sem abrir mão do
progresso econômico e social. Os fundamentos da sustentabilidade ambiental são:
proteger a água, economizar energia, reduzir o desperdício, usar embalagens
recicláveis, limitar ou eliminar o uso de plásticos, usar transporte
sustentável, reutilizar papel e proteger a flora e a fauna.
Estamos falando aqui,
tanto da capacidade pessoal e da organização
de gerir os seus recursos e gerar lucros de forma responsável a longo prazo. Os
exemplos são vários e incluem iniciativas de companhias como a Unilever, que em
2010 lançou uma estratégia para alcançar o equilíbrio entre sustentabilidade e
desempenho econômico, adotando medidas como aumentar a reciclagem de
embalagens, promover o uso de materiais reciclados e campanhas de
conscientização sobre o consumo responsável.
Em outras palavras, isto
mostra que a sustentabilidade financeira está relacionada à capacidade de
manter as finanças de forma estável, através de poupar onde for possível, evitando
gastos e endividamentos excessivos e gerando recursos de maneira consistente.
Se você estiver se
perguntando sobre a melhor forma de colocar a sustentabilidade financeira em
prática, os pontos abaixo podem ajudar bastante.
Faça o acompanhamento
dos seus ganhos e dos seus gastos: para ser um bom gestor das contas pessoais
ou de uma empresa, é imprescindível que se conheça cada uma das despesas e as
fontes de receitas.
Evite o consumo
descontrolado: não é só uma espécie de
compulsão por gastar, esse consumo descontrolado pode estar associado à má
gestão de recursos. Um orçamento desequilibrado acaba forçando a arcar com
despesas que não estariam no radar se uma reserva de emergência tivesse sido
construída a tempo.
Saiba como evitar o
endividamento tóxico!
Viu como é possível
implementar uma educação financeira sustentável? É hora de rever custos e
despesas para evitar desperdícios e de quebra ainda ajudar o meio ambiente.
Hora de botar tudo isso em prática e alcançar a sustentabilidade financeira!
Dados da Confederação
Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostram um
endividamento recorde das famílias no mês de março de 2022.
Segundo a
instituição, cerca de 77,5% das famílias brasileiras estavam endividadas ao
final do primeiro trimestre desse ano. Esse foi o resultado mais alto em toda a
série histórica, que começou em 2010.
Em março do ano
passado, apesar de todos os efeitos econômicos produzidos pela pandemia, o
percentual de endividamento era cerca de 10% menor, 67,3%. Outro número que
chama a atenção é o percentual de famílias que alegaram ter contas em atraso.
Por volta de 4,5 milhões de respondentes disseram que suas famílias têm algum
tipo de conta em atraso.
Isso representa 27,8%
do total e é o segundo maior valor em toda a série histórica, ficando atrás
apenas da primeira leitura, feita em janeiro de 2010.
Os motivos do excesso
de endividamento das famílias vêm do aperto dos salários, do elevado nível de
inflação e do enfraquecimento do mercado de trabalho. São problemas que já
estavam presentes antes da chegada da Covid-19, mas também foram negativamente influenciados
pela conjuntura econômica recente.
No que se refere às
empresas, os dados consolidados de endividamento são escassos. Mas, a partir
das informações disponíveis, é possível notar que as empresas também não estão
em uma situação confortável.
Um estudo feito pelo
Estadão, em parceria com a empresa de dados de mercado Economática, mostrou que
a dívida das companhias de capital aberto (com ações listadas na bolsa de
valores), mais que dobrou em dez anos.
De dezembro de 2011 a
março de 2021, a dívida acumulada dessas empresas passou de R$486 bilhões para
R$1,213 trilhão. É um aumento de 149,6%. Até dezembro de 2021, a dívida
acumulada dessas empresas ainda era de R$1,26 trilhão.
É bom conhecer este
termo. Para ser negativado, basta não quitar as obrigações financeiras em dia.
Normalmente, empresas colocam nos boletos ou em outras ordens de cobrança as
instruções para pagamentos do título e as consequências caso a quitação não
seja realizada.
Sendo assim, alguns
credores estipulam prazos de 30 ou 60 dias após o vencimento para que as
dívidas em atraso sejam subscritas junto aos órgãos de proteção ao crédito.
Segundo a Serasa
Experian, mais de 62 milhões de brasileiros tinham o nome negativado no país ao
final de 2021. Esse número é significativo, afinal de contas, com o nome sujo,
o indivíduo não tem acesso a diversas modalidades de crédito.
Além da Serasa
Experian, outras instituições como o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC)
mantêm bancos de dados com informações de proteção ao crédito no país. Além delas,
existe o Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF), do Banco Central,
que mostra os dados sobre pessoas físicas e jurídicas que emitiram cheque sem
saldo correspondente para quitá-lo.
Não podemos esquecer
que também temos que pagar em dia os tributos e taxas federais, estaduais e
municipais. Isso porque o atraso no pagamento de impostos também pode levar o
nome do contribuinte para bancos de dados de proteção ao crédito.
E estas são as razões
porque é importante acompanhar a Sustentabilidade Financeira.
Seja no caso de
pessoas físicas ou jurídicas, as dívidas podem ser grandes pedras no sapato.
Por isso, evitá-las é sempre o melhor caminho.
Por diversas razões,
como crises, desastres naturais e problemas com carro ou imóvel, pode ser que
você venha a se endividar. Esses elementos também impactam diretamente as
empresas, que precisam ter o dobro da atenção, por conta de outros fatores de
mercado, como competição, novas tecnologias, alta de preços de insumos
importantes, altas de juros, dentre outros.
Mas, mesmo em
situações imprevisíveis, é possível estar preparado. O segredo está em ter um
bom controle financeiro.
Para suas contas
pessoais, tenha uma planilha de controle financeiro onde você consiga registrar
periodicamente seus ganhos e gastos. Tente sempre projetar, no mínimo, os
próximos 6 meses (ou mais) para ter alguma previsibilidade.
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