quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

 Sustentabilidade


Um termo Importante a Ser Analisado

Sustentabilidade é o ato de agir no presente com o objetivo de ter um futuro, e este conteúdo tenta explicar isso, razão porque achamos que você deverá lê-lo.

 

Originada do Latim, sustentabilidade significa o poder de manter, suportar e sustentar. Na prática, estamos falando da habilidade de atender exigências do presente sem que isso afete as gerações do futuro, como pontua o site Portal Solar. Já para especialistas da Universidade da Califórnia, a sustentabilidade pressupõe que os recursos são finitos e devem ser usados ​​de forma conservadora e sensata, tendo em vista as prioridades de longo prazo e as consequências da forma como os recursos são usados. “Em termos mais simples, a sustentabilidade diz respeito aos nossos filhos e netos, e ao mundo que deixaremos para eles”, resume um documento oficial da instituição.

 Desenvolvimento sustentável

Uma vez que conhecemos o significado da sustentabilidade, podemos compreender que o desenvolvimento sustentável está relacionado à aplicação desse conceito às ações tomadas diariamente por pessoas ou empresas. Para ser considerado sustentável, um desenvolvimento deve pressupor uma visão integradora e abordar os aspectos econômico, social e ambiental.

A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, aprovada pela ONU em 2015, prevê um plano de ação que busca proteger o planeta, promover a prosperidade e garantir a dignidade a todas as pessoas.

Agenda 2030

É impossível falar em sustentabilidade sem mencionar a Agenda 2030, da ONU, que está estruturada em 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os Objetivos são claros e incluem temas como o combate à pobreza e à fome no Mundo e garantir boa saúde e educação inclusiva, entre outros.

A lista de objetivos envolve ainda questões como a garantia da disponibilidade e gestão sustentável da água e do saneamento para todos e o acesso à energia confiável, limpa e moderna

 Tripé da sustentabilidade

O tripé da sustentabilidade diz respeito a um conjunto de três aspectos que são considerados fundamentais. São eles: social, ambiental e financeiro. De acordo com o conceito, estes aspectos devem sempre interagir de forma harmônica tanto na vida pessoal, como na direção de um negócio, garantindo a integridade do planeta e da sociedade durante o seu crescimento econômico.

 Também conhecido como ‘triple bottom line”, o conceito foi criado em 1994 pelo empresário britânico John Elkington, que, por suas ações no campo do desenvolvimento empresarial, ficou mundialmente conhecido como “pai da sustentabilidade”.

Sustentabilidade social

Em qualquer comunidade em que as atividades econômicas sejam realizadas num ambiente específico, encontramos três formas de sustentabilidade interligadas: ambiental, econômica e social. No entanto, a sustentabilidade social, em particular, tem como objetivo fortalecer a coesão e a estabilidade de grupos sociais específicos.

 Sustentabilidade ambiental

A sustentabilidade ambiental concentra-se na conservação da biodiversidade sem abrir mão do progresso econômico e social. Os fundamentos da sustentabilidade ambiental são: proteger a água, economizar energia, reduzir o desperdício, usar embalagens recicláveis, limitar ou eliminar o uso de plásticos, usar transporte sustentável, reutilizar papel e proteger a flora e a fauna.

 Um grande exemplo de sustentabilidade ambiental é a cidade sueca de Estocolmo, que se destaca por investir em infraestrutura sustentável, suas baixas emissões e por ter excelente qualidade do ar, com níveis de poluição bem abaixo da média. A cidade alcançou, assim, um equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a proteção ambiental.

 


 Sustentabilidade financeira

Estamos falando aqui, tanto  da capacidade pessoal e da organização de gerir os seus recursos e gerar lucros de forma responsável a longo prazo. Os exemplos são vários e incluem iniciativas de companhias como a Unilever, que em 2010 lançou uma estratégia para alcançar o equilíbrio entre sustentabilidade e desempenho econômico, adotando medidas como aumentar a reciclagem de embalagens, promover o uso de materiais reciclados e campanhas de conscientização sobre o consumo responsável.

Em outras palavras, isto mostra que a sustentabilidade financeira está relacionada à capacidade de manter as finanças de forma estável, através de poupar onde for possível, evitando gastos e endividamentos excessivos e gerando recursos de maneira consistente.

Se você estiver se perguntando sobre a melhor forma de colocar a sustentabilidade financeira em prática, os pontos abaixo podem ajudar bastante.

Faça o acompanhamento dos seus ganhos e dos seus gastos: para ser um bom gestor das contas pessoais ou de uma empresa, é imprescindível que se conheça cada uma das despesas e as fontes de receitas.

 Crie uma reserva de emergência: conhecer bem as movimentações financeiras pessoais ou de uma empresa lhe trará uma importante vantagem e a capacidade de criar uma reserva de emergência. Como a vida e a economia são feitas de ciclos, é importante ter recursos guardados para qualquer eventualidade.

Evite o consumo descontrolado:  não é só uma espécie de compulsão por gastar, esse consumo descontrolado pode estar associado à má gestão de recursos. Um orçamento desequilibrado acaba forçando a arcar com despesas que não estariam no radar se uma reserva de emergência tivesse sido construída a tempo.

Saiba como evitar o endividamento tóxico!

 Adote uma postura sustentável: Ter uma postura sustentável significa vigiar as suas ações de modo a evitar o consumo desnecessário e estar atento a todas as oportunidades de aumento de receitas. Neste sentido, em especial, podemos sim traçar um paralelo com as questões ambientais.

Viu como é possível implementar uma educação financeira sustentável? É hora de rever custos e despesas para evitar desperdícios e de quebra ainda ajudar o meio ambiente. Hora de botar tudo isso em prática e alcançar a sustentabilidade financeira!

Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostram um endividamento recorde das famílias no mês de março de 2022.

Segundo a instituição, cerca de 77,5% das famílias brasileiras estavam endividadas ao final do primeiro trimestre desse ano. Esse foi o resultado mais alto em toda a série histórica, que começou em 2010.

Em março do ano passado, apesar de todos os efeitos econômicos produzidos pela pandemia, o percentual de endividamento era cerca de 10% menor, 67,3%. Outro número que chama a atenção é o percentual de famílias que alegaram ter contas em atraso. Por volta de 4,5 milhões de respondentes disseram que suas famílias têm algum tipo de conta em atraso.

Isso representa 27,8% do total e é o segundo maior valor em toda a série histórica, ficando atrás apenas da primeira leitura, feita em janeiro de 2010.

Os motivos do excesso de endividamento das famílias vêm do aperto dos salários, do elevado nível de inflação e do enfraquecimento do mercado de trabalho. São problemas que já estavam presentes antes da chegada da Covid-19, mas também foram negativamente influenciados pela conjuntura econômica recente.

No que se refere às empresas, os dados consolidados de endividamento são escassos. Mas, a partir das informações disponíveis, é possível notar que as empresas também não estão em uma situação confortável.

Um estudo feito pelo Estadão, em parceria com a empresa de dados de mercado Economática, mostrou que a dívida das companhias de capital aberto (com ações listadas na bolsa de valores), mais que dobrou em dez anos.

De dezembro de 2011 a março de 2021, a dívida acumulada dessas empresas passou de R$486 bilhões para R$1,213 trilhão. É um aumento de 149,6%. Até dezembro de 2021, a dívida acumulada dessas empresas ainda era de R$1,26 trilhão.

 A queda no salário das famílias em função da pandemia e a alta nos preços de matérias-primas e outros insumos importantes também colocou as empresas em uma situação complicada. O endividamento se tornou uma pedra no sapato.

 O que é negativado

É bom conhecer este termo. Para ser negativado, basta não quitar as obrigações financeiras em dia. Normalmente, empresas colocam nos boletos ou em outras ordens de cobrança as instruções para pagamentos do título e as consequências caso a quitação não seja realizada.

Sendo assim, alguns credores estipulam prazos de 30 ou 60 dias após o vencimento para que as dívidas em atraso sejam subscritas junto aos órgãos de proteção ao crédito.

Segundo a Serasa Experian, mais de 62 milhões de brasileiros tinham o nome negativado no país ao final de 2021. Esse número é significativo, afinal de contas, com o nome sujo, o indivíduo não tem acesso a diversas modalidades de crédito.

Além da Serasa Experian, outras instituições como o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) mantêm bancos de dados com informações de proteção ao crédito no país. Além delas, existe o Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF), do Banco Central, que mostra os dados sobre pessoas físicas e jurídicas que emitiram cheque sem saldo correspondente para quitá-lo.

Não podemos esquecer que também temos que pagar em dia os tributos e taxas federais, estaduais e municipais. Isso porque o atraso no pagamento de impostos também pode levar o nome do contribuinte para bancos de dados de proteção ao crédito.

 No caso de inadimplência junto a órgãos de Estados, o nome do contribuinte pode ser incluído no CADIN, Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados. A inclusão do nome no CADIN também pode impedir o acesso a linhas de crédito e de contas bancárias, por exemplo.

E estas são as razões porque é importante acompanhar a Sustentabilidade Financeira.

Seja no caso de pessoas físicas ou jurídicas, as dívidas podem ser grandes pedras no sapato. Por isso, evitá-las é sempre o melhor caminho.

Por diversas razões, como crises, desastres naturais e problemas com carro ou imóvel, pode ser que você venha a se endividar. Esses elementos também impactam diretamente as empresas, que precisam ter o dobro da atenção, por conta de outros fatores de mercado, como competição, novas tecnologias, alta de preços de insumos importantes, altas de juros, dentre outros.

Mas, mesmo em situações imprevisíveis, é possível estar preparado. O segredo está em ter um bom controle financeiro.

Para suas contas pessoais, tenha uma planilha de controle financeiro onde você consiga registrar periodicamente seus ganhos e gastos. Tente sempre projetar, no mínimo, os próximos 6 meses (ou mais) para ter alguma previsibilidade.

 Não se esqueça de prever em seu planejamento a construção de uma reserva financeira para combater ou minimizar imprevistos.

 Para as empresas, a lógica é similar. Fazer um controle minucioso do seu fluxo de caixa para saber quanto dinheiro está disponível e quando você terá que gastar.


Assim, adotemos como pilares da sustentabilidade: Social, Econômico, Ambiental, Cultural, Ética, Política e Estética. Com a nossa visão para cada um desses pilares de: 1. E tentemos proteger o nosso Futuro.

 


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