A Cozinha
O que se deve saber sobre a cozinha para formar uma opinião própria
Na Grécia Antiga, um pátio coberto, mas aberto, servia como cozinha.
Frequentemente, um quarto pequeno na parte de
trás da cozinha, era utilizado para armazenamento de alimentos e utensílios de laboração desta.
No Império Romano, as pessoas comuns das cidades não tinham muitas vezes cozinha própria, e faziam
a sua comida em grandes cozinhas públicas.
Alguns tinham pequenos móveis de bronze ou
fogões,
correndo o risco de incêndio para cozinhar. Os
romanos ricos tinham cozinhas relativamente
bem equipadas, e nessas casas romanas,
a cozinha era normalmente integrada ao edifício principal, como um quarto
separado, por razões práticas de fumaça e por razões sociológicas, pois as
cozinhas eram operadas por escravos. A lareira era no chão, com uma parede que
por vezes, a levantava um pouquinho, mas era de tal modo baixa que a pessoa
tinha que se ajoelhar para cozinhar. Não
havia chaminés.
E
a cozinha foi muito pouco afectada por avanços arquitetónicos durante toda a
Idade Média; a lareira continuava a ser o único método de aquecimento dos
alimentos[1]. As cozinhas medievais eram escuras,
enfumaçadas e com muita fuligem. Em muitas cidades medievais europeias
dos séculos 10 a 12, a cozinha usada ainda era uma lareira no meio
da sala. Nas casas ricas, o andar térreo era usado frequentemente como um
andar social, e a cozinha localizava-se no andar de cima, como os quartos e o
corredor. Em castelos e mosteiros, as áreas de convívio e trabalho
ficavam separadas, a cozinha era, por vezes, num prédio ao lado, não podendo
portanto servir para aquecer as salas. Com o advento da chaminé, a lareira foi
movida para o centro da sala e as primeiros lareiras elevadas, de tijolo e
argamassa, foram construídas.
O
fogo era aceso em cima dessa construção, e o espaço por baixo servia para
armazenar a lenha. Potes feitos
de ferro, bronze ou cobre, começaram a substituir a cerâmica anteriormente utilizada. Leonardo da Vinci inventou um sistema automatizado
para um espeto rotativo, no qual uma hélice na chaminé fazia o espeto virar por
si só. Este tipo de sistema foi
amplamente utilizado nas casas mais abastadas. Nos anos finais da Idade Média,
as cozinhas da Europa perderam a sua função de aquecimento da casa e foram a
pouco e pouco sendo deslocadas da área de estar para uma sala separada. A sala era aquecida por salamandras,
operadas a partir da cozinha, as quais ofereciam a enorme vantagem de não
encher a sala com fumaça.
Atualmente, as cozinhas dos restaurantes e refeitórios encontradas em hotéis, hospitais, estabelecimentos educacionais, locais de trabalho, quartéis do exército e estabelecimentos similares, são geralmente sujeitas a leis e fiscalização (nos países desenvolvidos) e forçadas a fechar, se não atenderem aos requisitos de higiene exigidos por lei.
As
cozinhas de hoje, nos restaurantes ocidentais, têm normalmente paredes de
azulejos, pisos antiderrapantes e utilizam o aço inoxidável para outras
superfícies (bancadas e gavetas), pois estes materiais são duráveis e fáceis
de limpar. As cozinhas
profissionais são frequentemente equipadas com fogão a gás, uma vez que este
permite aos cozinheiros regular o calor mais rapidamente e
mais fino do que nos fogões eléctricos. Alguns
aparelhos especiais são típicos das cozinhas profissionais, tais como fritadeiras e boilers
ou banhos-maria. A partir de 2004, os boilers, que não devem ser confundidos
com panela de pressão, começaram a encontrar o seu
caminho no nível doméstico, às vezes como um dispositivo combinado de forno e
vapor.
O fast food e os alimentos de conveniência, são tendências que mudaram também a
forma como as cozinhas passaram a operar nesses restaurantes, pois eles fazem
muitas vezes apenas o "acabamento" dos alimentos de conveniência, ou
os entregam semi-preparados, deixando ao consumidor a tarefa de grelhar
um hambúrguer ou um bife, para que este tenha melhor sabor
ao ser consumido.
As
cozinhas nos vagões restaurante ferroviários, apresentam desafios especiais. O
espaço é limitado e, no entanto, o pessoal é capaz de servir um grande número
de refeições rápidas. No início
da história dos caminhos de ferro, esta organização impecável necessitava de
processos especiais mas, nos tempos modernos, o forno de microondas e as refeições preparadas têm tornado
esta tarefa muito mais fácil, tanto ali como a bordo de navios
ou aeronaves,
onde o termo cozinha também é frequentemente usado, tal
como no vagão restaurante ferroviário. Em iates, as cozinhas são muito apertadas,
com um ou dois queimadores alimentados por uma garrafa de gás LP , mas as cozinhas dos navios de cruzeiro ou de grandes navios de guerra, são comparáveis em todos os
aspectos, com as dos restaurantes ou de refeitórios. Em aviões
de passageiros, a cozinha é reduzida a uma mera despensa,
e a única função que lembra uma cozinha é o aquecimento das refeições de bordo,
que são entregues por uma empresa de restauração especializada dita catering. Uma forma extrema da cozinha ocorre no
espaço, a bordo de um vaivém espacial por
exemplo, (também
chamado de "galera") ou na Estação Espacial Internacional. Os alimentos
dos astronautas são geralmente preparados, completamente desidratados,
e selados em sacos de plástico.
·
Distribuição
dos vários setores de preparação, confecção e armazenagem.
·
Facilidades
de acesso, sem ter que passar por locais de clientes.
·
Localização
que dificulte a passagem de odores para os outros locais de clientes.
·
Boa
disposição de água e esgotos, bem como acessos fáceis aos armazéns e almoxarifado.
·
Escolha
cuidada dos equipamentos e acessórios.
·
Pisos
antiderrapantes e de fácil limpeza.
·
Bom
fogão e água quente.
Existe
ainda como provável fator inibitivo, o investimento a fazer, assunto que
analisaremos a seguir.
EQUIPAMENTOS DE COZINHA
Aqui,
faremos apenas a descrição dos equipamentos normalmente utilizados, como uma
ajuda aos que disso vierem a necessitar.
Equipamentos Usados em Cozinha
Outros Utensílios de Cozinha
- Prataria
ou inox: sopeiras, travessas de peixe, pratos redondos para entradas,
molheiras, bandejas de bolo, etc.
- Prataria ou inox de cafeteria: bules de chá e
chocolate; cafeteiras de café; leiteiras.
- Recipientes para cocção (tachos,
panelas,etc.)
- Recipientes para conservação nos
frigoríficos (em plástico de preferência)
-
Utensílios de limpeza: vassouras diversas, rodos, vassouras de fogão, pás e
recipientes de lixo,
baldes, esponjas, panos de chão, etc
FERRAMENTAS
DE USO PESSOAL
Utensílios de Cozinha E SEU USO
Estes utensílios são usualmente redondos,
embora possam ter outras formas, com longas hastes para manuseio e tampas. O
termo caçarola é usado indiscriminadamente, embora estas possam ter tamanhos e
utilidades distintas.
A frigideira também pode ser diferente de
acordo com a finalidade a que se destina, a qual normalmente define a altura
das suas bordas, As frigideiras para omeletas, por exemplo, devem ter bordas
baixas, para facilitar o enrolamento destas e a “volta” de crepes e tortilhas.
Banho-maria
Utensílio de muita utilidade, ao qual por
vezes não é dada a atenção necessária, deixando as paredes dos dois vasos
encostadas e inutilizando assim a razão do seu uso. É um grande auxiliar do
cozinheiro, sobretudo para grandes reuniões e banquetes, quando a hora do
serviço se torna incerta e se torna necessário manter a qualidade e o sabor dos
alimentos confeccionados.
Grelha e chapa
A utilização destes dois utensílios deve ser
criteriosa, pois cada um deles tem uma função especificada que o cozinheiro
deve distinguir. Fazemos menção a isso em Introdução à Culinária.
UTENSÍLIOS
AUXILIARES DE COZINHA
Quando a carne for grelhada, como forma de
preservar o seu suco, deve ser usada uma espátula em vez do garfo de cozinha,
para voltar ou pressionar a peça, evitando os furos na parte exterior.
As facas de cozinha são geralmente pontudas e
não arredondadas, bem como levemente convexas, em vez de retas na lâmina. Têm
normalmente tamanhos de 15cm, 18cm, 20cm, 25cm e 30cm.
Os garfos de cozinha, de uma maneira geral
acompanham o tamanho das facas, mas são maiores e mais fortes do que os garfos
comuns, mais preparados, portanto, para levantar massas ou carnes para fora das
frigideiras e caçarolas.
Ao programar um investimento deve ter-se em linha de conta o futuro
movimento da unidade, a sua receita, possível rentabilidade e lucro final.
Quanto
mais se investir, maior precisará ser a receita futura, para dela se retirar o
coeficiente correspondente ao investimento, sem influir no lucro final. O
investimento será um peso permanente nos custos fixos, que vimos atrás, e as
amortizações podem, por si só, fazer perigar o negócio, se este não
corresponder ao que inicialmente estava programado. Corre-se o risco de não
conseguir reaver o investimento feito ou, pior ainda, de não poder pagar os
financiamentos nas datas de sua amortização, se houver recurso ao crédito.
Verificamos
assim que a escolha e selecção do equipamento ou outros intervenientes na
instalação, devem ser ponderadamente analisados, para evitar compras
excessivas, ou gastos desnecessários, que serão um peso a carregar
permanentemente.
Não
pretendemos dizer que, por excesso de ponderação, se retire dignidade aos
locais de clientes e facilidades à execução nos sectores de trabalho, o que
também teria reflexos negativos futuros.
A
ponderação deve ser fruto de análise e conhecimentos técnicos, aplicados com
sabedoria.
A
hotelaria e, sobretudo a restauração, vivem muito da política do “bom senso”.
[1] Durante a minha infância, a
lareira ainda era a única forma de cozinhar no interior de Portugal.O local da
lareira servia também como local de refeições, com uma mesa baixa, ao estilo
romano.
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